PONTOS A PONDERAR...
Por: Sérgio A. O. Siqueira
Porque hoje é sábado / Isso aqui é uma democracia em erupção / Porque hoje é sábado / O Brasil é o País da Corrupção.
01.
ADIVINHE
Adivinhe pelas mãos de quem o Wilson Witzel quer voltar ao cargo de governador do Rio?!? Se você chutar Gilmuar vou considerar um coice e não brinco mais.
02.
UM E OUTRO
No livro-desabafo que o marasmo da quarentena lhe provocou, Mandetta acusa Bolsonaro de ‘negacionismo’. Grande coisa, o Bolsonaro pode retrucar agora que despachou Mandetta do ministério pelo seu exibicionismo.
03.
ADEUS DECANO
O decano curto Celso de Mello, antecipou sua aposentadoria para o dia 13 de outubro. Ele vem de uma aplicação de prótese no quadril e de um tratamento na cabeça do fêmur. Bem que poderia ser no másculor, mas não se tem notícia de que alguém tenha isso no corpo. De qualquer maneira, Celso de Mello se aposenta por decurso de prazo de sua longeva experiência de trabalhador incansável.
04.
O HERDEIRO
Quem for indicado por Jair Bolsonaro – reza a lenda urbana – herdará os processos de quem vai e não deixa saudade. Isso meio que vai balançar o coreto da pandilha da Toga da Mironga. Mas, venha quem vier, vem trazendo no fundo do coração o mais profundo sentimento de eterna gratidão pelo padrinho que o consagrou como um dos 11 infalíveis e intocáveis da Justiça brasileira.
05.
O PAÍS DA CORRUPÇÃO É AQUI
É comovente a dança macabra que o site O Antagonista, abrigo da Crusoé, sua ‘ilha de jornalismo’ - imprime a sua pauta diária de cobertura a Sérgio Moro, seu candidato dos desejos para 2022. Nos requebros virtuais da sua linha editorial, mais pega no pé do Pai dos Filhos do Capitão do que exalta os feitos do seu blogueiro de ocasião.
É uma pena. Mais que uma lástima, um crime o que se deu com Sérgio Moro. Ele foi o que de melhor aconteceu nos últimos 40 anos no combate à corrupção e aos corruptos de casaca, toga e colarinho branco nessa democracia de gaveteiros. Seu erro fatal foi acreditar que, entrando no governo, poderia transformar a Operação Lava-Jato no Movimento Nacional Anti Crime Organizado.
Ledo e triste engano: foi dentro do Ministério da Justiça que seu pacote anticrime foi relegado a plano inferior. Seu desejo de transformar cada uma das 5.570 cidades em uma sede da Lava-Jato foi desfeito de forma brusca, gradual e sistemática. Quando ele viu estava nadando numa piscina cheia de ratos.
Seu prestígio e sua reputação foram assassinados, foram afogados pelos estelionatários que dirigem a máquina pública desse império travestido de república democrática.
Hoje, o herói nacional de ontem, conta apenas com a comovente pauta dos seus talentosos ‘antagonistas’ que, nadando contra a correnteza, vêm correndo o sério risco de serem apenas considerados como uns filhos da pauta.
Uma pena. Os
antagonistas e Moro são admiráveis, mas a infiltração do crime de casaca no
Estado, o aparelhamento do sistema nas instituições que ‘estão funcionando’ são
o pandemônio social brasileiro, um flagelo moral e desumano cada vez mais sólido,
mais supremo e intocável. O País da Corrupção é aqui.
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