PONTOS A PONDERAR...
Por: Sérgio A. O. Siqueira
GENOCÍDIO É
UMA COISA,
PAULO FREIRE É OUTRA
Ah é, é?!? Estão com saudade da mixórdia das classes de aula de todas as
escalas, - desde você de Ré até eu em cima de Si sem Dó – e então por isso
baixam o pau no troca-troca no MECtrefe de Bolsonaro?!? Pois, então, voltemos
aos bons e brevíssimos tempos do Brasil, Pátria Educadora.
E já que para lá eu os induzi, Então digam-me logo, cumpanhêros, sem
pestanejar, o que vocês acham de Paulo Freire, o pensador notável da pedagogia
mundial, detentor de pelo menos 35 títulos de doutor honoris causa... (Pô, deu
um banho nos honoris causas próprias do Lulanalfa!).
Por favor, queridos cumpanhêros do Lulanalfabetão, da Dilmandioca, do Chico
Buarque, da Fernanda Montenegro, Zé do Breu & intelectualoides cuspidores e
discípulos da Lei Rouanet, traduzam, troquem em miúdos o que Paulo Freire
pretendia para o futuro do Brasil dos seus filhos e netos e o escambau que venha
por aí.
A prova é simples, cumpanhêros: troquem em miúdos, para nós os ignaros
aqui debaixo, o que vocês defendem para a educação do Brasil grande e feliz que
vocês sonham, desde que a Pátria Educadora esteja nas mãos de vocês.
Destrinchem isso que é barbadinha, pô: a prática didática de Paulo
Freire fundamenta-se
na crença de que o educando assimilaria o objeto de estudo fazendo uso de uma prática
dialética com a realidade, em contraposição à por ele denominada educação
bancária, tecnicista e alienante: o educando criaria sua própria educação,
fazendo ele próprio o caminho, e não seguindo um já previamente construído;
libertando-se de chavões alienantes, o educando seguiria e criaria o rumo do
seu aprendizado.
Pronto,
é isso. Troquem em miúdos e ponham em prática. Muito obrigado. E então está
tudo resolvido: sai o Boçalonaro e, já que Lulanalfa da Silva está impedido de
voltar à ativa pela dificuldade de fazer contas e de conjugar verbas, sai esse
governo imperial e totalitário, e volta a Dilmandioca Sapiens com a sua Pátria
Educadora. Ah, sim. Muito obrigado por terem destrinchado Paulo Freire. É bem o
que eu estava pensando.
Mas,
por favor, não me levem a mal: para mim, vocês são que nem o Gilmuar: ele não
sabe o que é “genocídio” e vocês não sabem o que é Paulo Freire.
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