16 de jul. de 2020


PONTOS A PONDERAR...
Por: Sérgio A. O. Siqueira

Porque hoje é quinta / O direito sempre acaba dando certo
Porque hoje é quinta / Mesmo quando o canalha está por perto

01.
OS INDIGNADOS

Se os brasileiros de boa índole não aproveitarem essa eleição para botar ordem nas pocilgas dos 5.570 currais eleitorais, então nada mais restará do que senão relaxar e gozar.

O grande ponto de referência para os animais sociais usarem e abusarem da paciência da população é que o brasileiro, ao invés de se revoltar, apenas fica indignado. Uma revolta se faz realidade quando uma nação está com o coração na mão.

02.
INDA QUE MAL PERGUNTE

E se a Milícia Suprema, o par-de-vasos do Congresso com seus muitos mais de 300 picaretas, os tesoureiros e dirigentes de partidos políticos, o dono atual da PGR, e o pai dos Filhos do Capitão jurarem de pés juntos e mãos atadas que não têm nada contra a Lava-Jato, você acredita?!?

03.
LAVA-JATO EM NOVA FASE

O tirambaço nos pés de Paulinho da Força, foi o ponto de partida da mais nova edição das forças-tarefas do combate à corrupção: a Lava-Jato Eleitoral. Até novembro, ao que tudo indica, vai ser um deus-nos-acuda no campo das trampolinagens políticas.

Essa coisa de cercarem a Lava-Jato por todos os lados, acabou recalibrando a alça de mira das forças-tarefas da operação que volta a metralhar a politicalha.

Esse tiroteio que está começando agora a partir da nova trincheira da Lava-Jato, vai se dedicar com afinco e determinação a caçar banda miúda da politicalha, mas vai fazer grandes estragos na pandilha podre do crime organizado de gravata e colarinho branco.

04.
51 MILHÕES DE BOAS IDEIAS
Bonzinho, bonzinho, Dias Toffolião mandou para casa o ladravaz Geddel Vieira Lima. O ministro de-tudo-um-pouco nos governos Lulavatório e Dilmandiopã está dodói e precisa de uma boa ideia para as malas com R$ 51 milhões.

05.
DECADÊNCIA
O problema da decadência do PT é que a máscara caiu e as fontes de dinheiro das burras públicas secaram. A cumpanherada já não aguenta mais só pão e mortadela.
06.
HISTÓRIA
Nos dois governos do Lulavírus da Silva a história se repetiu: no primeiro, como uma farsa; no segundo, como um assalto.

07.
BEÓCIO
Gilmuar se acha e quer ter sempre a última palavra. É um beócio. Aquele que sempre fica com a última palavra é um palerma: não falou o que tinha para falar durante todo o tempo que teve a sua disposição.

08.
JORNALOJISMO
Ao colocar preço no jornalismo, os donos dos veículos de comunicação transformaram suas salas de redação em ávidas e sequiosas jornalojas. Jornalismo comprado é notícia encomendada. Para que falem bem do governo, basta o Bolsonaro ser menos presidente e mais patrocinador.

09.
ORA, DIREIS, FAZER HISTÓRIA
O Garanhão de Pelotas fez sua própria e grandiloquente história. Mas nem mesmo o Garanhão fez a própria história do jeito que ele queria.

10.
TRABALHO
Eu sou um aposentado, ainda na ativa, que por mais de 50 anos só trabalhei naquilo que eu bem quis fazer na vida. Mas, o que eu mais gostava no meu trabalho era quando eu estava de férias.

11.
RISCO-BRASIL
O Brasil, embora não pareça, está precisando de uma reformulação e não de uma revolução. Precisa desestatizar suas instituições para poder celebrar o feito de acabar com o tom de ameaça que hoje revela quando diz que “as instituições estão funcionando”.

12.
QUARENTENA DÁ CADA IDEIA...
Não se deprecie: quando você escolhe não fazer bulhufas na vida, acabou de tomar uma decisão. Quer dizer, você não é tão inútil assim. O seu próximo passo é outra decisão: partir pra outra. E, ao partir, você fez o que fez, mesmo sem se dar conta disso. Viu só, como você é importante para os rumos do universo?!? Se quisesse poderia ser até presidente da República. Pô, quarentena dá cada ideia...

13.
CLIMÃO NA SAÚDE
Há um climão de revolta em torno do Ministério da Saúde. Os recalcitrantes não querem mais militares de qualquer escalão jogando nos dois times: Ministério e Caserna. Acho que é tempestade em copo d’água: o Ministério da Saúde tem quase 60 mil funcionários e, contando, contando bem, você não encontra mais que 15 ou 20 militares à paisana naquela tão conturbada quanto inerte pasta ministerial.

14.
DE CONVERSA EM CONVERSA
Dizem que depois da nota oficial, há militares que querem conversar com Gilmuar Boca-Livre. Como assim ‘’conversar’’?!? O cara os chamou de “genocidas”! Das duas, uma; ou até as duas: Gilmuar não sabe o que quer dizer ‘’genocídio’’, ou a caserna sabe o que é ‘’genocídio’’ e também sabe quem é Gilmuar.

15.
OS APARELHOS DA MÁQUINA
Nesta República da Toga da Mironga, ninguém chega à máquina pública, sem ser um aparelho de fácil manipulação. Quanto mais importante o aparelho, mais emperrado fica o Estado.

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