PONTOS A PONDERAR...
Por:
Sérgio A. O. Siqueira
Porque
hoje é quinta / O direito sempre acaba dando certo
Porque
hoje é quinta / Mesmo quando o canalha está por perto
01.
OS INDIGNADOS
Se os brasileiros de boa índole não aproveitarem essa eleição para botar
ordem nas pocilgas dos 5.570 currais eleitorais, então nada mais restará do que
senão relaxar e gozar.
O grande ponto de referência para os animais sociais usarem e abusarem
da paciência da população é que o brasileiro, ao invés de se revoltar, apenas
fica indignado. Uma revolta se faz realidade quando uma nação está com o
coração na mão.
02.
INDA QUE MAL
PERGUNTE
E se a Milícia Suprema, o par-de-vasos do Congresso com seus muitos mais
de 300 picaretas, os tesoureiros e dirigentes de partidos políticos, o dono
atual da PGR, e o pai dos Filhos do Capitão jurarem de pés juntos e mãos atadas
que não têm nada contra a Lava-Jato, você acredita?!?
03.
LAVA-JATO EM
NOVA FASE
O tirambaço nos pés de Paulinho da Força, foi o ponto de partida da mais
nova edição das forças-tarefas do combate à corrupção: a Lava-Jato Eleitoral.
Até novembro, ao que tudo indica, vai ser um deus-nos-acuda no campo das
trampolinagens políticas.
Essa coisa de cercarem a Lava-Jato por todos os lados, acabou
recalibrando a alça de mira das forças-tarefas da operação que volta a
metralhar a politicalha.
Esse tiroteio que está começando agora a partir da nova trincheira da
Lava-Jato, vai se dedicar com afinco e determinação a caçar banda miúda da
politicalha, mas vai fazer grandes estragos na pandilha podre do crime
organizado de gravata e colarinho branco.
04.
51 MILHÕES DE
BOAS IDEIAS
Bonzinho, bonzinho, Dias Toffolião mandou para casa o ladravaz Geddel
Vieira Lima. O ministro de-tudo-um-pouco nos governos Lulavatório e Dilmandiopã
está dodói e precisa de uma boa ideia para as malas com R$ 51 milhões.
05.
DECADÊNCIA
O problema da decadência do PT é que a máscara caiu e as fontes de
dinheiro das burras públicas secaram. A cumpanherada já não aguenta mais só pão
e mortadela.
06.
HISTÓRIA
Nos dois governos do Lulavírus da Silva a história se repetiu: no
primeiro, como uma farsa; no segundo, como um assalto.
07.
BEÓCIO
Gilmuar se acha e quer ter sempre a última palavra. É um beócio. Aquele
que sempre fica com a última palavra é um palerma: não falou o que tinha para
falar durante todo o tempo que teve a sua disposição.
08.
JORNALOJISMO
Ao colocar preço no jornalismo, os donos dos veículos de comunicação
transformaram suas salas de redação em ávidas e sequiosas jornalojas.
Jornalismo comprado é notícia encomendada. Para que falem bem do governo, basta
o Bolsonaro ser menos presidente e mais patrocinador.
09.
ORA, DIREIS,
FAZER HISTÓRIA
O Garanhão de Pelotas fez sua própria e grandiloquente história. Mas nem
mesmo o Garanhão fez a própria história do jeito que ele queria.
10.
TRABALHO
Eu sou um aposentado, ainda na ativa, que por mais de 50 anos só trabalhei
naquilo que eu bem quis fazer na vida. Mas, o que eu mais gostava no meu
trabalho era quando eu estava de férias.
11.
RISCO-BRASIL
O Brasil, embora não pareça, está precisando de uma reformulação e não
de uma revolução. Precisa desestatizar suas instituições para poder celebrar o
feito de acabar com o tom de ameaça que hoje revela quando diz que “as
instituições estão funcionando”.
12.
QUARENTENA DÁ
CADA IDEIA...
Não se deprecie: quando você escolhe não fazer bulhufas na vida, acabou
de tomar uma decisão. Quer dizer, você não é tão inútil assim. O seu próximo
passo é outra decisão: partir pra outra. E, ao partir, você fez o que fez,
mesmo sem se dar conta disso. Viu só, como você é importante para os rumos do
universo?!? Se quisesse poderia ser até presidente da República. Pô, quarentena
dá cada ideia...
13.
CLIMÃO NA SAÚDE
Há um climão de revolta em torno do Ministério da Saúde. Os
recalcitrantes não querem mais militares de qualquer escalão jogando nos dois
times: Ministério e Caserna. Acho que é tempestade em copo d’água: o Ministério
da Saúde tem quase 60 mil funcionários e, contando, contando bem, você não
encontra mais que 15 ou 20 militares à paisana naquela tão conturbada quanto
inerte pasta ministerial.
14.
DE CONVERSA
EM CONVERSA
Dizem que depois da nota oficial, há militares que querem conversar com
Gilmuar Boca-Livre. Como assim ‘’conversar’’?!? O cara os chamou de “genocidas”!
Das duas, uma; ou até as duas: Gilmuar não sabe o que quer dizer ‘’genocídio’’,
ou a caserna sabe o que é ‘’genocídio’’ e também sabe quem é Gilmuar.
15.
OS APARELHOS
DA MÁQUINA
Nesta República da Toga da Mironga, ninguém chega à máquina pública, sem
ser um aparelho de fácil manipulação. Quanto mais importante o aparelho, mais
emperrado fica o Estado.
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