PONTOS A PONDERAR...
Por: Sérgio A. O. Siqueira
01.
INDA QUE MAL PERGUNTE
Cadê os mais de R$ 3 bilhões do Fundalhão Partidário?!? E em quanto foi
reduzido o polpudo e estupendo salário dos parlamentares?!?
02.
A FRASE-CHAVE
Tempos estranhos... Ninguém deu a mínima importância para a melhor frase
de Sérgio Moro: “Prezada, não estou à venda. ”.
03.
FORA DA FILA
Nem com todo o carinho e dedicação que tem demonstrado por Bolsonaro
diante dos tropeções do governo, Augusto Aras conseguiu entrar na fila do STF pela
vaga do decano curto Celso de Mello que, quando for, já vai tarde.
E Bolsonaro já disse mais: Aras não está também na lista para a vaga do
ano que vem, quando Big-McAurelio dá adeus e vai de vez.
04.
ANO PERDIDO
Com 100% de estagnação, o setor de eventos fala em ‘’ano perdido’’, como
se a perspectiva para o ano que vem fosse a de voltar a ser o que era. No show
business, por trás de cada estrela há uma esteira de desempregados. Ano perdido
e sem futuro à vista.
05.
COMO SE FOSSE ENQUETE...
Só quem sabe que tem as costas quentes e largas pode rasgar a Constituição,
desafiar governos e desdenhar do clamor popular... Quem estará por trás do Xandão?!?
06.
DÚVIDA CRUEL
Diante da supremacia da Gaiola Dourada dos 11 luminares escolhidos sem
concurso pela pior safra de presidentes dessa democracia de gaveta, Bolsonaro
curte hoje uma dúvida cruel: não sabe se preside apenas uma escrivaninha no Palácio,
ou se está sentado em uma cadeira elétrica.
07.
NOME E CODINOME
É o Inquérito das Fake News, mas pode chamar de Inquisição de Toffoli
que ele atende.
08.
MASSA DE MANOBRA
Estardalhaço de
certas redes: “Abaixo-assinado que pede impeachment de Alexandre de Moraes ultrapassa
200 mil assinaturas em apenas algumas horas”. Esse tipo de ‘mobilização’ já está
ficando chata e desgastada. Dá em nada. Tem servido para projetar candidatos a
candidatos a cargos eleitorais e para transformar pessoas de boa índole em massa
de manobra. A Internet é um belíssimo instrumento quando não se transforma num duvidoso
aparelho.
09.
BONNER PODE DEIXAR A JORNALOJA GLOBO
Não vi e não
gostei da entrevista que William Bonner, âncora do Jornal Nacional, concedeu a
Pedro Bial, outro que o trem não pega. O encontro da dupla foi na quarta-feira
e, segundo a torcida organizada, Bonner se mostrou ‘’fragilizado pelos ataques
e ameaças que ele a família vêm sofrendo’’.
O portal
Terra, parceiro do Estadão, observou que o papo com Bial serviu para mostrar ‘o
peso que Bonner vem carregando nos ombros com o acirramento e a polarização política
no Brasil’.
É que Bonner
e a TV Globo passaram a ser considerados ‘inimigos de Bolsonaro e seus aliados’.
Pelos comentaristas da entrevista, uns e outros, Bolsonaro e bolsonaristas,
acham que a TV Globo e Bonner desejam derrubar o presidente.
Bonner já
foi mesmo atacado verborragicamente por Bolsonaro e, segundo ele próprio, foi
ameaçado de morte pelos fanáticos de Bolso. Ele contou na entrevista a Pedro
Bial que desde 2018 está ‘’praticamente de quarentena”, posto que é agredido e
atacado sempre que sai às ruas.
Pobre Bonner...
Editor-chefe e comandante da bancada do telejornal-vitrine da Globo, ele diz
que “perdeu a paz, a alegria, o direito de ir e vir e se tornou refém do ódio
dos radicalistas”.
A turma do
portal concluiu dizendo que diante desta terrível realidade, voltou a circular
nos bastidores da emissora de Roberto Marinho e entre os jornalistas mais
chegados que Bonner estaria para pedir as contas e deixar a Globo, jornaloja outrora
tida e havida como a Vênus Platinada.
William
Bonner demorou para se dar conta de que um dia passou de apresentador de TV a
editor de jornalojismo sob a medida da liberdade de patrão. Demorou tanto para
perceber que estava sendo usado pelos donos do governo invisível, quanto os
brasileiros demoraram para ver e saber que sempre foram reféns dos maiores e
mais encantadores canais de deformação social.
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