15 de jan. de 2020

PONTOS A PONDERAR...


01.
JORNAZISMO
Jornazismo em polvorosa: a Petrobrás cancelou 90% dos gastos com publicidade.

02.
CONGRESSO NACIONAL: O FORO DE S. PAULO PARLAMENTAR

Deputados e senadores só pensam naquilo: agora planejam uma super lei que proíbe juízes de primeira instância determinar busca e apreensão em locais e situações de parlamentares investigados por envolvimento em atos criminosos. E assim é que eles estão criando a 5ª instância, um patamar acima do já superlativo e altíssimo Supremo Tribunal Federal. Deputados e senadores reunidos, não formam uma assembleia: formam uma versão parlamentar do Foro de São Paulo ou uma outra canalhice similar.

03.
MENTIROSO OU BURRO

Luladaínha apresentou pelo Twitter uma espécie de “Memórias do Cárcere’’ das leituras que fez durante a sua temporada de 580 dias na hotelaria da carceragem da PF em Curitiba.
No Twitter, Lulavião revelou um inusitado e sistemático apego pela leitura. Ele garante que neste período que leu mais de 40 obras. Tinha, pela elasticidade da lei, trinta dias para ler um livro. Nem mais nem menos. O limite legal para criminosos normais seria então de 12 livros por ano.
Ele delatou a preferência por biografias e disse que leu livros sobre a vida de Tiradentes, Mandela, Fidel, Marighela, Prestes, Hugo Chávez, entre outros.
Lulavajatado, de pernas curtas, também revelou os seis livros que fizeram a sua cabeçorra nesse período: O Amor nos Tempos do Cólera, de Gabriel García Márquez; A Elite do Atraso, de Jessé Souza; A Fome, de Martín Caparrós; O Petróleo, de Daniel Yergin; Sapiens, de Yuval Harari; e Escravidão, de Laurentino Gomes.

Golpe: faça as contas. Cada obra literária ‘lida’ na cadeia, abate quatro dias de pena. Lulavagem ficou 580 dias. Precisaria de quase quatro anos de prisão, para fazer valer o abatimento do tempo de ressocialização que lhe foi imposto.

Teste: jogue os 40 livros que Luladino diz que leu na prisão, pegue um aleatoriamente e mande Lulaficcionado contar para você a historinha que ele tanto leu e releu.
Se ele lhe contar um conto sem pé nem cabeça, então das duas, uma: ele mentiu uma vez mais, ou então é burro mesmo. 
Mas, se ele acertar e contar tudinho, então merece voltar para a cadeia para ler obras didáticas e, quem sabe assim, ele consiga, até que enfim, pular do Ensino Fundamental para o Médio.
RODAPÉ – Se Lula confiasse mais no poder de habeas porcus que sua Milícia Suprema desfruta no STF, não teria lido livro nenhum, eis que literatura nunca foi seu forte. A menos, é claro, que sua temporada de cadeia fosse transformada em mais um projeto qualquer para sugar uma boa fatia da Lei Rouanet.

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