GALOCHA
Neste domingo, Jair Bolsonaro disse aos jornalistas que o circundam estar “chateado” com o ministro Celso de Mello.
Foi numa entrevista ao Estadão que o decano curto do STF afirmou que o presidente ''minimiza perigosamente'' a importância da Constituição.
Bolas, Bolsonaro perdeu uma vez mais a chance de ficar calado. Pô, todo mundo nesse País tá chateado com o Celso de Mello: ele é um chato de galocha.
02.
MARCA PATENTE
Mesmo com o seu presidente de honra habitando uma cela da carceragem da PF, em Curitiba, por corrupção e lavagem de dinheiro, o PT pensa que é um Brasil paralelo. Só não diz porque razão não habita o Brasil que ele deixou falido para quem não tem o Lula como logotipo, como sua marca patente.
03.
SOU PRESIDENTE
A autoproclamada Grande Mídia quis saber de Jair Bolsonaro neste domingo se ele pediu ao ministro Marcos Pontes a demissão de Ricardo Galvão do comando do Inpe.
Ele foi o Bolsonaro de quase sempre: “Está a cargo do ministro. Eu não peço, certas coisas eu mando, por isso sou presidente”.
Taí, pronto. Se for para dizer essas coisas, Bolsonaro pode abrir a boca à vontade. Pena que não disse que iria privatizar o Inpe. Seria bem melhor do que a terceirização lulopetista que vigorou até ontem. Que Bolsonaro privatize e que o governo cumpra o seu papel de vigilante fiscalizador.
04.
A SAÍDA
Não é por nada, não... Mas, pacote anticrime, já!
05.
DEZ ENTRE DEZ ESTRELAS...
O jornal O Estado de S. Paulo, um dos ainda sobreviventes da autoproclamada Grande Mídia, pegou como pôde no pé de Bolsonaro, neste fim de semana. E, prontamente, um dos filhotes desvirtuais do Grupo Folha de S. Paulo, o site ''Notícias Ao Minuto'', com blenorragias de satisfação meteu-lhe o efeito multiplicador:
''Governo de Jair Bolsonaro distribuiu cargos no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) a indicados políticos de parlamentares. Dos dez escolhidos para comandar superintendências regionais desde o início do mês, ao menos oito têm como padrinhos deputados federais. Outros dois foram indicados por prefeitos da região e entidades de classe".
Traduzindo do português para o português: hoje, dentre dez estrelas do Incra, dez estrelas petistas já não colonizam mais ninguém.
RODAPÉ - Acho, no entanto, que isso é trocar seis por meia dúzia; é confundir serenata com retreita: melhor seria que o Incra fosse privatizado e que o governo fiscalizasse de verdade o que a turma que representasse a cidadania brasileira fizesse a reforma que há quase 50 anos vem sendo prometida, cantada e decantada em prosa e verso.
E eis que recordar é viver: o Incra foi criado pelo decreto nº 1 110, de 9 de julho de 1970, com a missão prioritária de realizar a reforma agrária, manter o cadastro nacional de imóveis rurais e administrar as terras públicas da União. Na verdade, lá se foram 49 anos de dolce far niente. Bolas, o que o Brasil precisa é de menos Estado e mais Governo.
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