18 de ago. de 2018

ELEIÇÃO 2018


ORA, DIREIS, VER E OUVIR DEBATES...
Mesmo melhorando o desempenho televisivo, os presidiários mostraram ontem na RedeTV que estão cada vez piores.

ÁLVARO DIAS - Dizendo-se ''revoltado'' pregou novamente a 'refundação da República", seja lá o que ele queira dizer com isso, sem dizer como fazer isso;

BOULOS FECAIS - Garante que ele é a ''mudança de verdade''. E como faz mudança! Cada invasão de domicílio é uma delas.

BOLSONARO - "O Brasil precisa de um presidente que afaste de vez o fantasma do comunismo e ataque o Foro de São Paulo". É um perfeito ghostbusters. Tomara que assombre as almas penadas da Falange-2 do STF.

CABO DACIOLO - É o verdadeiro cabo da boa esperança. Encerrou suas falas com um retumbante "Glória a Deus". E seja lá o que Deus quiser.

MARINA MORENA - Encerrou apologética: "Além das propostas nós temos que nos conectar com propósitos". Essa foi proposital: me atingiu no baixo ventre.

CIRO GOMES - Perdeu as estribeiras e se distancia do segundo turno, mas foi de uma gabolice extrema: "Vou revogar o teto dos gastos e retirar o nome dos brasileiros do SPC". 

HENRIQUE MEIRELLES - Começou e encerrou sua participação falando na sua importância no mercado financeiro. Nem se lembrou dos velhos tempos quando disse que "não sou político". Concluiu dizendo que foi "chamado". Não disse de quê.

GERALDO ALCKMIN - Foi, como sempre, apatetado. Desperdiçou suas despedidas com  Boulos Fecais: "Dos 50 tons de Temer, 40 são vermelhos. Foram, eles que escolheram Dilma; duas vezes". Fosse numa TV gaúcha, dir-se-ia que "queimou pólvora em ximango".

O melhor do debate desta sexta-feira xarope na TV foi o que o PT diria sobre cadeia, corrupção e lavagem de dinheiro se estivesse sentado à mão de direita de Lula na cadeira vazia que foi retirada do estúdio por imposição de Bolsonaro e aquiescência do resto.

RODAPÉ - João Amoêdo fez que foi, mas não foi e acabou não fondo. Pelos R$ 425 milhões de patrimônio que declarou ao TSE, ao invés de Amoêdo deveria chamar-se Amoeda.

PALPITE INFELIZ
Desde 7 de abril, quando Lula foi preso, que o PT afronta a Justiça brasileira. Agora quer que um palpite da ONU seja obedecido.

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