3 de mar. de 2021

PONTOS A PONDERAR...

Por: Sérgio A. O. Siqueira

CONSÓRCIO MERCENÁRIOS DA NOTÍCIA:

INTERFERÊNCIA DE BOLSONARO NA PETROBRAS

O alarido todo nas páginas dos jornalojões, nas telas das canaletas tevelojistas, nos microfones das radiolojas é sobre o que a pandilha mercenária de notícias está chamando de ‘interferência’ de Bolsonaro na Petrobras.

Nem entro no mérito dessa barafunda. Só queria relembrar que FHCecê pegou a Petrobras com Joel Mendes na presidência e o trocou por Zé Coutinho Barbosa que foi trocado pelo FHCecê por Henri Reichstul que não esquentou o lugar e foi substituído pelo mesmo FHCecê por Francisco Gros que perdeu o posto, por desejo de FHCecê para Zé Eduardo Dutra. 

Isso tudo, na maior naturalidade. Sem nenhuma referência a ‘interferência’ ou coisa parecida. Essa barafunda dá vontade de mandar essa pandilha ir tomar na rima, né não?!?

Aí, em 2003, entrou lépido e faceiro o Pai dos Pobres e Oprimidos, Lulavagem da Silva. Pegou Zé Dutra e o trocou pelo Sérgio Gabrielli que se manteve no posto até que veio a pedaladora Dilmandioca Sapiens que o cambiou, sem qualquer resmungo de ‘interferência’ na Petrobras, pela magnânima Graça Foster.

E foi então que Dilmandioca Catavento, remelexou na primorosa e nababesca estatal petroleira e, por desvios de conduta de parte a parte, consagrou Aldemir Bendine que durou pouco, eis que Dilmandioca colocou Pedro Parente no seu lugar. O Consórcio Mercenário de Notícias, não viu – em momento algum qualquer sinal de ‘interferência’ na Petrobras que, por sinal, balançava de tanta roubalheira e sem-vergonhice.

Com a chegada de Michel das Docas Temer na Presidência da República, pelo merecido impedimento de Dilmandioca Pedaladora, Temer despachou o Parente e botou o amigo Ivan Monteiro no trono da cobiçada quase massa falida Petrobras.

Nenhum jornalojista tugiu nem mugiu que, durante esse tempo todo, houvesse troca-troca, suruba ou interferência, na vida e nos rumos dessa disputadíssima e oleosa boneca cobiçada do rufianismo da pandilha política brasileira.

Eis então que chega Bolsonaro, tira Ivan Monteiro, bota Bebeto Castello Branco; derruba o Castello e indica Joaquim Silva e Luna e o Consórcio Mercenário de Notícias cai de pau e faz desabar o céu sobre o terreno governamental de Bolsonaro, por causa da sua ‘interferência’ na até aqui ‘intocável’ paraestatal petroleira.

RODAPÉ – Pouco se me dá que Bolsonaro esteja certo ou errado na sua indicação para a Petrobras, verdadeira peça de Caxangá, o joguinho inocente de bota e tira que os escravos de Jó jogavam, só por jogar. Aqui, o que vale é o que diz o Garanhão de Pelotas: “Notícia é a versão que está nas entrelinhas”.

Pois, nas entrelinhas está que o Consórcio Mercenário de Notícias é, uma vez mais, canalha e torpe como sempre: a ideia é fazer do Bolsonaro um diabo que não se aguente e a Petrobras que se arrebente.

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