PONTOS A PONDERAR...
Por: Sérgio A. O. Siqueira
01.
A POLÍTICA DE ARMAS
Bolsonaro insiste em pagar essa promessa de armar a população, porque em caso de necessidade, um capitão não move uma palha acima da hierarquia das Forças Armadas. De outro lado, no entanto, um capitão pode muito bem comandar, se preciso for, um exército popular.
Se amanhã ou depois - e a gente já nem sabe mais se isso até já passou da hora - for necessária uma ‘intervenção’ à moda Art. 142 da Constituição, povo armado jamais será derrotado.
02.
FÉ DEMAIS E INTERVALO
Diante da barafunda ‘científica’ no trato da pandemia que veio da China que detém 95% dos insumos para produção de medicamentos no mundo de cabo a rabo, resta ao Brasil redobrar a conhecida e consagrada religiosidade do seu povo.
Nem é preciso rezar para se salvar, basta pedir a todos os anjos e santos para ninguém adoecer por seguir a bula. Por enquanto, por aqui, nessa batalha entre a vida e a morte, o melhor remédio é aproveitar o intervalo.
03.
FESTA DE VIRTUDES
Nunca me deu na telha, jamais me passou pela cabeça que, depois de ser levado a assistir aos jogos de futebol em porções de videogame, o brasileiro pularia Carnaval eletrônico.
Já que se trata de uma festa derivada das seculares bacanais, sem um pingo de respeito às virtudes humanas, o jeitinho brasileiro consagrou a velha orgia e criou o frio e enganador Carnaval Virtual. E de uma certa forma, reconheça-se, esse Carnaval virtual é até mais virtuoso.
04.
O VELHO AMIGO
Essa coisa de quarentena, distanciamento social, compra e venda virtuais, lives de notícias, de festas de aniversários, de abraços e beijos é o admirável mundo novo que estamos, mais do que apenas vivendo, gostando de viver.
Eu só quero
saber dos cientistas fabricantes e dos amantes desse novo tempo, quando é que
vão inserir no contexto o sumido e bom amigo de todas as horas, o calor
humano...
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