PONTOS A PONDERAR...
Por: Sérgio
A. O. Siqueira
Porque hoje é segunda-feira / Ninguém mais se antena... / Porque hoje é segunda-feira / Todo dia é dia de quarentena.
01.
PRISCAS ERAS...
Eu sou do tempo em que a pandemia era de ‘nó nas tripas’ e os craques abandonavam o futebol porque tinham ‘água no joelho’.
02.
VEJA A VIDA COM BONS OLHOS...
Essas aglomerações, festas clandestinas, praias lotadas podem ser apenas uma pública demonstração de que essas rebeldes criaturas têm plena confiança na eficácia das vacínicas. O alarido e a histeria de governantes desobedecidos e dos jornalojistas do Consórcio de Notícias Fúnebres, não têm nenhuma razão de ser.
A propósito, gosto mais até dessa mobilização espontânea de confiança popular nas vacínicas do que da campanha rançosa e organizada de atores, jornalojistas e apresentadores com o apelo morfético “Vacina, sim”. É que, de graça, essa pandilha toma injeção até na testa.
03.
CONSÓRCIO DE COVEIROS DA NOTÍCIA:
Há edições especiais por aí mostrando o trabalho notável dos fiscais da Receita Federal em pleno combate aos muambeiros das linhas de fronteira.
Pena que aqui no Planalto Central a Receita Federal quebre a cara e baixe a crista, diante da criminosa e escancarada sonegação perpetrada pelos caciques da Suprema Tribo da Taba das Togas da Mironga.
04.
O VÍDEOBOL TEM DISSO...
TRICOLOR/RS
1 X 2 TRICOLOR/SP
Sob o comando de Renato Gere de Bento Gonçalves, o Grêmio – destemido tricolor dos Pampas, disputa o Brasileirão como em todas as demais competições: dá a impressão que joga para ganhar, mas o que Renatão não quer é perder. O jogo, não; não quer perder o emprego. Já o Grêmio, em si, está em todas e desse jeito não vai levar bulhufas.
Pela parte que toca ao Sampa, tricolor doriano, ele ganhando parece o time do Grêmio quando está perdendo.
Trocando em miúdos: nunca antes na história do ‘esporte bretão’ desse país outrora penta, se viu um futebolha jogado por dois tricolores, assim tão opaco e descolorido.
Diga-se, a favor dos elencos digladiantes que o estádio estava oco, vazio à beça e o velho futebol das candongas sempre foi tido e havido como o ‘esporte das multidões’. Sem o bafo da torcida na nuca, o ânimo arrefece. Nem parece que futebol é pra homem. Mesmo assim o jogo não valeu o ingresso.
Em suma: a porfia foi um desaforo o tempo todo e o mediador do embate mais parecia uma gazela abanando cartõezinhos amarelos o tempo todo, pra todo mundo dentro das quatro linhas do gramado. Enfim, a derrota gremista, deixou o Renato de Bento numa saia justa.
05.
FORA DE HORA
Não sou contra nem a favor, muito pelo contrário, tanto faz como tanto fez já que no Brasil tem sido assim, mas para que o Bolsonaro, cercado de problemas por todos os lados, tinha que editar agora o tal despropositado decreto facilitando a compra de armas?!? Pô, assim ele está dando arma para os inimigos.
Cada vez mais me convenço que, sem os palpites dos Filhos do Capitão, Bolsonaro fica ‘sem pai nem mãe’, órfão de um bom e seguro Conselheiro da República.
06.
ENTREMENTES...
Chico Rodrigues, o senador que guarda ‘fundos de campanha’ nos recônditos do seu próprio fundilho, já está com o pé que é um leque para voltar impoluto, imune e impune ao Senado, a Casa dos Nobres dessa democracia de gaveteiros.
Na verdade, fica
a nem tão nítida impressão de que o desmazelado senador Chico Rodrigues apenas
esteve de quarentena o tempo suficiente para que seu elástico esfíncter voltasse
às 29 pregas normais. Quanto à dinheirama, “Ó, Borogotó, nem siná!”.
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