PONTOS A PONDERAR...
Por: Sérgio A. O. Siqueira
01.
O PODER DO GUARDA DA ESQUINA
O brasileiro deixou de ser aquele povo espontâneo, cordial, alegre, natural e feliz da vida, para ser tido e havido por todo mundo como uma pandilha de fura-filas, embusteiros e oportunistas domesticados por milhares de autoridades pequenas, todas submissas a 11 luminares portadores de um cargo de confiança.
02.
INDA QUE MAL PERGUNTE...
Pelo Artigo 62, inciso II, da CLT – Consolidação das Leis do Trabalho, o ‘cargo de confiança’ não dá direito a hora-extra nem ao limite de oito horas de serviço por dia...
Inda que mal pergunte: O que se passa então lá na Taba das Togas com aqueles seus 11 lambisgóias cabalmente confiáveis que andam exaustos de tanto trabalhar pelo bem do povo e da Nação?!?
03.
ARMA DO POVO: UM APARELHO DE MONTAGEM
No fundo, no fundo, a gente sabe que, nessa democracia de gaveta e gaveteiros, fundada em janeiro de 2003 quando Luladino subiu a rampa, o voto deixou de ser uma ‘arma do povo’, para ser um aparelho de montagem e fabricação de governantes cafajestes e autoridades tão ordinárias quanto perenemente bandalhas e sórdidas.
Dizem que há exceções. E dizem também que há controvérsias. Mas, não se distraia: temos hoje 27 governadores, 5.569 prefeitos, 513 deputados federais, 81 senadores, 1.059 deputados estaduais, 57 mil vereadores e... 11 portadores de supremos ‘cargos de confiança’.
São eles, os escolhidos a dedo pela pior safra de presidentes da história dessa República que fazem do regime, dos governos, de pessoas e até dos políticos, aquela espécie bípede que anda, um rascunho da sua perniciosa natureza.
04.
QUE SAUDADE!
Pô, nesse
governo Bolsonaro só se fala em Covid. É Covid pra cá, Covid pra lá; tudo é só
Covid-isso, Covid-aquilo... Ah, que saudade dos tempos de Zika Vírus da
Dilmandioca Katavento!
Nenhum comentário:
Postar um comentário