PONTOS A PONDERAR...
Por: Sérgio A. O. Siqueira
Porque hoje é domingo / Para que a justiça não se esprema... / Porque hoje é domingo / Urge a reforma da Corte Suprema.
NADA MAIS URGENTE DO QUE UMA REFORMA SUPREMA
O Brasil é uma República dita democrática, acomodada no Cone Sul do mundo, com quase 220 milhões de habitantes que suportam a carga brutal de suas dezenas de milhares de instituições que ‘estão funcionando’.
Nada é mais urgente do que reformar a monstruosa máquina pública, aparelhada criminosa e astutamente, pelos falsos ‘redemocratizadores’ nascidos a partir de Zé Sarney que, em 1985, ganhou a Presidência da República, por que era vice de Tancredo Neves que eleito indiretamente não deixou Maluf apropriar-se do Palácio do Planalto, mas subiu a rampa num sarcófago.
Eu já falei disso por aqui algumas vezes, mas não me canso de falar nem de me arrenegar. E vou falar de novo.
Dentre essa aparelhagem monumental e construída paulatina e astuciosamente dentro dos poderes constituídos – Executivo, Legislativo e Judiciário – há o aparelho primus inter pares que reina soberano e impoluto fazendo justiça ao próprio nome: Supremo Tribunal Federal.
E nada é mais supremo e infalível e definitivo e intocável do que o Supremo. Supremo é supremo, pô! O que pode haver de maior e mais portentoso além do que seja supremo?!?
Bolas, Supremo é aquilo que está acima de qualquer coisa, de qualquer autoridade, de quaisquer lhegalhés como nós aqui da planície brasileira. Supremo pode ser também e é aquilo que seja ou pertença a Deus; é coisa divina.
Então pronto, por ser ou pensar que seja tudo isso, o Supremo Tribunal Federal é o primeiro aparelho da monstruosa máquina pública brasileira que deve ser reformado.
Que ele seja mesmo o guardião da Constituição; que assim seja. Mas que não o seja constituído assim como ele é de/formado nesses tempos bicudos que padecemos…
O Supremo é aparelhado com defeito de origem: nasce do pingo de esperma que sobe para as cabeças maléficas do presidente da República da ocasião, seja lá quem for o mandachuva da vez.
Esse Supremo que hoje destrambelha o Brasil é todo constituído pela pior safra de presidentes que uma democracia pode suportar. Senão, vejamos:
Big-McAuréolo, parido por seu primo, o ínclito Fernandinho Beira-Collor; Gilmuar Richelieu, atucanado por FHCelerado; Kadinho Levianowski, emplacado pelo cumpanhêro de infância e maturidade, Lulavagem da Silva; Cármen Lúcida, carimbada pelo mesmo Lularápio; Dias Toffolião, afilhado do velho patrão de sempre, o Lulaparelhador da Silva; Luís Fux-Fux, nascido das entranhas de Dilmandioca Katavento; Rosa de Hiroshima, criada por Dilmandioca Sapiens que também abortou Lulu Beto Barroso e Edson Frachin; Xandão de Moraes, delegado por ninguém mais nem menos do que Michel Docas Temer; e, por fim, só para que continuem começando seu reinado completo dia após dia, eis que, por eskassiez no mercado, surge Kássio Nunes Marques pelas mãos limpas e língua solta de Jajá Bolsonaro.
De que adianta essa pandilha dita suprema apresentar currículo de ‘notório saber jurídico’ e ‘ilibada reputação’, se os seus mentores, amos e senhores não os têm?!? Quer dizer, são supremas divindades nascidas das piores raízes do solo fértil da nossa mãe gentil, pátria amada, Brasil.
Então, voltando à vaca fria: nada é mais urgente em termos de reforma no Brasil do que uma Proposta de Emenda Constitucional, acabando com a indicação dos ministros do STF pelo presidente de plantão, terminando com o mandato vitalício limitando a dez anos, no máximo, o reinado de cada ministro devidamente aprovado por concurso público, muito bem vigiado pela sociedade brasileira.
RODAPÉ NOS
FUNDILHOS DA SUPREMACIA – É preciso que se diga: nos mais de insanos 13 anos de
PT no Poder, Lulavírus da Silva infestou maquiavelicamente a máquina pública de
pequenas autoridades. Todas elas com capacidade e qualificação de cega obediência
para agirem como operadoras do maior sistema de corrupção de todos os tempos.
Lulapetrechador da Silva não inventou o roubo nem a lavagem de dinheiro, mas
foi ele e a sua pandilha de cumpanhêros bons e batutas que sistematizaram e
organizaram a corrupção no Brasil.
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