27 de jul. de 2020



PONTOS A PONDERAR...
Por: Sérgio A. O. Siqueira

01.
PRA DIZER QUE FALEI DE FLORES...

Planalto abre edital para comprar R$ 84 mil em flores - Época
FHCera no seu tempo de governo, nomeou 99 ministros e susbtituiu70; Lulavagem da Silva, nomeou 103 e demitiu 74; Dilmandioca Sapiens, ensacou 107 ministros e soltou aos quatro ventos nada menos do que 89 ministros. Pronto, falei de flores. Falem vocês com o Bolsonaro, pô!


02.
A APARELHAGEM CRIADORA DA REPÚBLICA DA TOGA DA MIRONGA

Sufocado pelo peso e volume do toma lá, dá cá que ele mesmo criou, Lulavagem da Silva assinou, no já distante, 21 de janeiro e 2005, um decreto-lei estabelecendo que “todos os cargos de confiança dos níveis 1 a 4 do Poder Executivo, devem ser preenchidos por funcionários de carreira e não por critérios políticos”.

Ao todo, naquelas priscas eras, Lulavagem deu uma bicanca no famoso loteamento de cargos. Botou para escanteio 14.258 vagas. Mas foi tudo jogo de cena. Lulavagem jogou para a torcida.

Na prática, do primeiro para o segundo tempo, a maior parte do novo time foi preenchida por militantes do PT, obrigados a contribuir com uma parcela da sua remuneração para o partido deles lá que des/governava o País... e o resto bem espalhado por entre as legendas aliadas.

E foi assim que restaram então 6.969 cargos de Direção e de Assessoramento Superior, os conhecidos DAS que foram logo ocupados por funcionários que já tinham chegado por concurso aos quadros governamentais.

Foram todos escolhidos a dedo, pela então dona da Casa Civil, a expedita Dilmandioca da Silva que, daquele jeito, sob a orientação técnica do treinador Lulavagem da Silva, anunciava com pompa e circunstância o que chamava de “profissionalização dos quadros”.

O que tinha a aparência de mais um grande factóide, era nada mais do que apenas o início do mais pernicioso e torpe aparelhamento do arcabouço estatal brasileiro.

E assim começou a ser montado o desmanche do Estado, hoje um aparelho infiltrado de operadores de propina e especialistas em lavagem de dinheiro; um poderoso aparelho aferrolhado nas engrenagens da máquina pública que criou a portentosa e ávida República da Toga da Mironga.

RODAPÉ – Aqui, hoje, tudo que diga respeito ao Crime Organizado de Gravata e Colarinho Branco só se resolve na Supremacia Togada, famosa por suas sentenças condenatórias à procrastinação perpétua.

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