A MORTE DA JUSTIÇA SUPREMA
E DO JORNALISMO PATROCINADO
Não há nada pior para matar a liberdade de expressão da chamada grande mídia do que a liberdade do patrão.
Vejam só a falta que fazem às pautas do Grupo Folha de S. Paulo, da rede Globo, do Estadão e outros filhotes graúdos do jornalismo convencional, as arquimilionárias verbas publicitárias do Governo, até a chegada de Bolsonaro, o maior anunciante nacional.
Basta ver como os repórteres investigativos e argutos da dita grande mídia não sabem de nada, nem têm um pingo de curiosidade, a respeito do canetaço de Dias Toffoli no Coaf blindando a própria esposa, Roberta Rangel que estava sob a mira da Receita Federal.
A advogada Roberta Rangel faz parte de um bloco de 134 poderosos investigados por indícios de irregularidades tributárias.
A chamada grande mídia, fecha os olhos, engole o sumiço dos pauteiros nesse escândalo e 'come barriga' como quem está de dieta e não possa saborear um grama sequer de jornalismo, em obediência a um regime patronal rigoroso e degradante.
Isso demonstra não só a falência do jornalismo financiado, como revela com todas as tintas a mancha moral que suja e desmoraliza a Justiça desse país.
Nenhuma nação pode nem deve ficar de joelhos diante de uma Corte de Justiça com o poder e a imunidade conferidos a esse Supremo Tribunal Federal.
E pelo respeito à nossa absurda Constituição de 88, o brasileiro fica de mãos atadas, posto que o STF é a derradeira voz da Justiça; é o fim do caminho na batalha entre o Direito e a Justiça.
Esses imperadores são terminais. Não há caminho a percorrer além do chão em que eles pisam.
Resta-nos o consolo de que são 11 adoradores do próprio poder e que, pela paixão pornográfica pelo poder, são reféns dos manipuladores sociais, dos donos do poder invisível dos senhores dos anéis, que mexem e remexem com a vida da nação.
Mas isso é pouco; muito pouco... Fica a certeza de que o poder que ostentam é a marca dolorida da desigualdade brasileira diante da lei. O STF é o logotipo oficial da injustiça extrema. É a coisa mais marginal dentro da lei nessa nossa democracia de gaveta. Precisa ser ressocializado urgentemente.
Nesse caso específico, se não houver regeneração, que se decrete a sua pena de morte. Matar uma instituição que não é do bem, é um bem para a sociedade.
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