22 de jul. de 2019

PONTOS A PONDERAR

A MORTE DA JUSTIÇA SUPREMA
E DO JORNALISMO PATROCINADO

Resultado de imagem para tOFFOLI E A MULHER rOBERTA rANGELNão há nada pior para matar a liberdade de expressão da chamada grande mídia do que a liberdade do patrão. 

Vejam só a falta que fazem às pautas do Grupo Folha de S. Paulo, da rede Globo, do Estadão e outros filhotes graúdos do jornalismo convencional, as arquimilionárias verbas publicitárias do Governo, até a chegada de Bolsonaro, o maior anunciante nacional.

Basta ver como os repórteres investigativos e argutos da dita grande mídia não sabem de nada, nem têm um pingo de curiosidade, a respeito do canetaço de Dias Toffoli no Coaf blindando a própria esposa, Roberta Rangel que estava sob a mira da Receita Federal.

A advogada Roberta Rangel faz parte de um bloco de 134 poderosos investigados por indícios de irregularidades tributárias.

A chamada grande mídia, fecha os olhos, engole o sumiço dos pauteiros nesse escândalo e 'come barriga' como quem está de dieta e não possa saborear um grama sequer de jornalismo, em obediência a um regime patronal rigoroso e degradante.

Isso demonstra não só a falência do jornalismo financiado, como revela com todas as tintas a mancha moral que suja e desmoraliza a Justiça desse país. 

Nenhuma nação pode nem deve ficar de joelhos diante de uma Corte de Justiça com o poder e a imunidade conferidos a esse Supremo Tribunal Federal.

Resultado de imagem para justiça caolhaE pelo respeito à nossa absurda Constituição de 88, o brasileiro fica de mãos atadas, posto que o STF é a derradeira voz da Justiça; é o fim do caminho na batalha entre o Direito e a Justiça. 

Esses imperadores são terminais. Não há caminho a percorrer além do chão em que eles pisam.

Resta-nos o consolo de que são 11 adoradores do próprio poder e que, pela paixão pornográfica pelo poder, são reféns dos manipuladores sociais, dos donos do poder invisível dos senhores dos anéis, que mexem e remexem com a vida da nação. 

Mas isso é pouco; muito pouco... Fica a certeza de que o poder que ostentam é a marca dolorida da desigualdade brasileira diante da lei. O STF é o logotipo oficial da injustiça extrema. É a coisa mais marginal dentro da lei nessa nossa democracia de gaveta. Precisa ser ressocializado urgentemente. 

Nesse caso específico, se não houver regeneração, que se decrete a sua pena de morte. Matar uma instituição que não é do bem, é um bem para a sociedade. 

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