Os jornalões, assim como as redes de TV, não engolem a derrota acachapante para a mídia virtual que os alijou do topo do ranking de prestígio, influência e credibilidade.
Daí as frequentes cruzadas desesperadas e infames como essa do WhatsApp na reta de chegada dessa campanha eleitoral, desfechada pela Folha de São Paulo em forma de 'reportagem'.
Verdade é que o cheiro do papel e da tinta está acabando inexoravelmente diante da Internet, diante da realidade virtual. E isso dói.
Dói não só na extrema vaidade que o poder confere aos 'donos da comunicação social', mas fundamentalmente dói e pesa muito no bolso e nos cofres desses amos e senhores da des/informação.
Hoje, jornal, revista e TV querem dizer apenas 'notícia de ontem'. Não têm o gosto e o cheiro da instantaneidade. Quando suas novas chegam ao seu destino, já são velhas para os internautas que já estão cansados de saber.
E ainda assim, não têm nem permitem a interatividade que a web media transmite e proporciona natural e imediatamente aos internautas.
A notícia, a informação, a comunicação, já mudaram de mãos. Os impérios e imperadores do jornalismo, das relações públicas, do marketing, da publicidade, da propaganda, do merchandising é que estertoram e fingem que não sabem disso.

Nessa nova ordem mundial da informação, nessa nova realidade da comunicação virtual, qualquer um de nós pode ter a sua própria rádio web; mesmo contrariadas, as TVs estão virando web; os jornais não querem, mas vão virar web; as bibliotecas caberão, cada uma delas, dentro de um pendrive e suas sedes físicas logo serão museus.
E nós que tanto gostamos do cheiro da tinta e do peso do papel, sempre que der no jeito, visitaremos os 'museus' e revisitaremos os velhos bons tempos de hoje, quando ainda insistimos no velho hábito de assinar jornais, de comprar planos de TV a cabo; de rebuscar livros nas prateleiras das livrarias tradicionais; de visitar lojas de discos para musicar e tocar a nossa vida.
A liberdade do patrão está largando tinta e saindo do papel, para cair forçosamente na realidade web espantosa e instantânea da net, das redes sociais, da web media - caminho inexorável do resgate da liberdade de crença, de pensamento e de expressão.

RODAPÉ NOS FUNDILHOS - Com a Internet, temos a liberdade de expressão e a liberdade de consciência... E a plena soberania de ter o bom senso de não praticar nenhuma nem outra. A liberdade de expressão nem sempre expressa liberdade. Ela é uma presa de você mesmo.
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