Pesquisa FSB/BTG - seja lá o que isso signifique: Bolsonaro tem 30% dos votos. Faltam-lhe apenas 20% mais um votinho só, para ser eleito no 1º turno.
BRASIL, MAIS UMA CRÔNICA DE MORTE ANUNCIADA
O MEC vai abrir 'procedimento' administrativo contra a UFRJ e direção do Museu. Porta arrombada, tranca de ferro. A quebradeira do museu sempre foi a crônica de uma morte anunciada.
As universidades federais, com horrorosas exceções, foram todas politicalizadas, todas aparelhadas. Fazem parte da maquiavélica 'estratégia de coalizão pela governabilidade.
Essa síndrome de patifarias só está se desmantelando agora, graças à Lava-Jato que está deixando de ser uma operação e se transformando em movimento.
E hoje já se sabe que o aparelhamento saiu fora de controle: dirigentes das instituições que 'estão funcionando', seus caciques, seus tesoureiros, seus operadores, abocanharam para si mesmos os rios de dinheiro que escorrem dos cofres públicos. Isso foi feito, gradativa e constantemente, entre eles mesmos.
Tesoureiros do PT afanaram do PT e os petistas de carteirinha fingem que não sabem; caciques de todos os partidos, salvo uns lá que outros, arrombaram e deixaram arrombar os tesouros escondidos nas próprias siglas. Eles criaram assim a zelite dos disfarçados de pobres e pais dos pobres. E foram ganhando eleições e cargos e superpoderes. E o pior: ganharam súditos e adoradores.
Não foram só o Lula, o Zé Dirceu, os Paloccis e Vaccaris da vida que meteram a mão e que moldaram essa República Jaburu da Silva. A gandaia foi geral, todos - descamisados, pés descalços ou engravatados de colarinho branco; com partido e sem partido, de todas as facções - seguiram o mesmo modelito.
Fizeram do aparelhamento da máquina pública, o seu veículo pessoal de poder e riqueza que lhes dá aparência de cidadãos acima de qualquer suspeita. Eles repartiram o Brasil entre si. Hoje o Brasil é dos políticos e o resto é do resto.
E hoje, esses ladravazes profissionais de talento natural e vocação para a falcatrua e o engodo acreditam que estão todos a salvo, porque levam fé no velho dito popular de que ladrão que rouba de ladrão tem cem anos de perdão.
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