ELEIÇÃO
Nessa eleição à moda bala com bala, você acha que, com Lula de fora, há algum presidenciável ''inabalável"?!?
CUIDADO
É melhor avisar pra essa gente que Jean-Paul Sartre já dizia que "a violência, seja qual for a maneira como ela se manifesta, é sempre uma derrota". Então, todo cuidado é pouco diante de quem diz que 'o importante é competir'.
BALA DE PRATA, OU: CARNAVAL DE INDULTOS
Sempre achei esse Ricardo Levianowski mais perigoso que barbeiro com soluço. Pois ele já está armando a lona do circo para o indulto natalino de Lula
– o Maldição Ambulante.
Ele, nesta segunda-feira morna às beiras da
primavera, decidiu monocraticamente – como é de seu agrado e feitio –
restabelecer o tal de benefício para ‘condenados à pena restritiva de direito' que, por notória eventualidade é - imagine! - o caso específico de Lula.
Até então havia na Gaiola de Avis Raras uma ação de
inconstitucionalidade da Procuradoria-Geral da República contra o indulto de
Natal do presidente Temer-Tampax, que deveria ser votada pelo plenário.
Deveria!
Levianowski decidiu monocraticamente reabrir a possibilidade de indulto
para Lula, diante da triste possibilidade – triste e remota! – de que o novo dono
do STF, Dias Toffoli, não coloque o tema em discussão no plenário.
Ah, se você não percebeu o que eu estou tentando lhe dizer, vou desenhar: para essa gentalha, facada em quem quer que seja, desde que Lula não o seja, é abridor de lacre em rolha de garrafa de vinho. Você usa e escancara o buquê embriagador.
E esse é o gargalo da República Jaburu da Silva. Nós somos os ébrios; nós somos o porre e a ressaca desses farristas filhos disso e daquilo; dessa e daquela.
Em tempo: Fernando Haddad e Ciro Gomes são, por complemento pândego, os porta-estandartes desse malandro, maroto e safardana recriado Carnaval de indultos.
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