15 de set. de 2018

CONLUIO SUPREMO
Ordem de ministro do STF não se discute: cúmplice!

NÃO REELEJA!
A maioria esmagadora dos que bradam ''não reeleja!''... Votarão nos seus candidatos de sempre.


“O AMANTE”, UMA PEÇA DE HAROLD PINTER NA
VERSÃO LULÁTICA



O Amante transporta o eleitor brasileiro para um clima de mentirinha com a nítida intenção de que ainda haja tempo para se fazer uma triste realidade. 

Imagine a cena: em uma elegante casa do Planalto Paulista, um casal se despede. Sorridente e de bem com a vida, a mulher deseja a Fernando, seu marido um bom dia de campanha. E antes que ele se vá para mais uma rodada de palanque, ela conta ao marido que deve passar a tarde com Lula, o seu amante. 

O diálogo é cortês, amigável, corriqueiro e amoroso. Parece e é mesmo uma comédia de costumes.

Mas, esse é só um astuto jogo de cena. Parece que é um verdadeiro triângulo amoroso. Porém, é só quando o amante, Lula, finalmente aparece na elegante residência do casal que se desnudam os reais motivos de conflito na relação conjugal. 

Pô, Fernando e Lula são, ao fim das contas, a mesma pessoa. Um artifício criado por ambos, para que - como sintoma das neuroses da burguesia escondida sob uma estrela vermelha de hipocrisia e sede de riqueza e de poder – se realize o sonho de trair 210 milhões de brasileiros embasbacados. E numa trepada, atrás da outra!

Mas, é então que se descobre atrás da rotunda de suposta artificialidade com que lidam com suas aventuras extraeleitorais, os periculosos caminhos que eles se aventuram a percorrer, em busca da realização do seu sonho de poder e dominação.

Eles – os Mecenas luláticos querem nos pregar essa peça; querem nos passar nessa grandiosa farsa, seu domínio e seu poderio como sendo o fluído indispensável ao DNA da nossa sociedade, como se não fosse a estocada final em busca da sobrevivência dessa República Jaburu da Silva. 

É assim, com um triângulo fake, com uma transferência de personalidade corrupta e especialista em lavagem de dinheiro que eles querem retomar de assalto o Estado brasileiro.


Felizmente, para quem consegue perceber não só as segundas intenções, mas as piores de todas as intenções, esta farsa de Fernando se fingir de Lula é só uma versão bufa e ridícula de canastrões que, em nada se compara, às apresentações primorosas de Zaida Guterrez e J. L. Mendonça, dois jornalistas do meu coração e notáveis atores que levaram a genialidade de Harold Pinter aos teatros gaúchos e de Pelotas, a minha pátria pequena que deixei no Sul.

Dessa encenação atual, dessa farsa cretina de Fernando interpretar Lula para futricar o povo brasileiro e o meu país, eu estou salvo. São e salvo e tentando trazer vocês comigo para fora dessa canoa furada. 

Fernando travestido de Lula é uma isca. E ''com o engodo de uma mentira, pesca-se um carpa de verdade''. Mas, aí já é Shakespeare. E disso a gente vai tratar depois das eleições.

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