Ordem de ministro do STF não se discute: cúmplice!
NÃO REELEJA!
A maioria esmagadora dos que bradam ''não reeleja!''... Votarão nos seus candidatos de sempre.
“O AMANTE”, UMA PEÇA DE HAROLD PINTER NA
VERSÃO LULÁTICA
O Amante
transporta o eleitor brasileiro para um clima de mentirinha com a nítida intenção de que ainda haja tempo para se fazer uma triste realidade.
Imagine a cena: em uma elegante casa do Planalto Paulista, um casal se despede.
Sorridente e de bem com a vida, a mulher deseja a Fernando, seu marido um bom
dia de campanha. E antes que ele se vá para mais uma rodada de palanque, ela
conta ao marido que deve passar a tarde com Lula, o seu amante.
O diálogo é
cortês, amigável, corriqueiro e amoroso. Parece e é mesmo uma comédia de costumes.
Mas, esse é só
um astuto jogo de cena. Parece que é um verdadeiro triângulo amoroso. Porém,
é só quando o amante, Lula, finalmente aparece na elegante residência do casal que
se desnudam os reais motivos de conflito na relação conjugal.
Pô, Fernando e Lula
são, ao fim das contas, a mesma pessoa. Um artifício criado por ambos, para que
- como sintoma das neuroses da burguesia escondida sob uma estrela vermelha de
hipocrisia e sede de riqueza e de poder – se realize o sonho de trair 210 milhões de brasileiros
embasbacados. E numa trepada, atrás da outra!
Mas, é
então que se descobre atrás da rotunda de
suposta artificialidade com que lidam com suas aventuras extraeleitorais, os
periculosos caminhos que eles se aventuram a percorrer, em busca da realização
do seu sonho de poder e dominação.
Eles – os Mecenas luláticos
querem nos pregar essa peça; querem nos passar nessa grandiosa farsa, seu
domínio e seu poderio como sendo o fluído indispensável ao DNA da nossa
sociedade, como se não fosse a estocada final em busca da sobrevivência dessa República Jaburu da Silva.
É assim, com um
triângulo fake, com uma transferência de personalidade corrupta e especialista
em lavagem de dinheiro que eles querem retomar de assalto o Estado brasileiro.
Felizmente, para
quem consegue perceber não só as segundas intenções, mas as piores de todas as
intenções, esta farsa de Fernando se fingir de Lula é só uma versão bufa e ridícula
de canastrões que, em nada se compara, às apresentações primorosas de Zaida
Guterrez e J. L. Mendonça, dois jornalistas do meu coração e notáveis atores que levaram a genialidade de Harold Pinter aos teatros gaúchos
e de Pelotas, a minha pátria pequena que deixei no Sul.
Dessa encenação atual, dessa farsa cretina de Fernando interpretar Lula para futricar o povo brasileiro e o meu país, eu estou salvo. São e salvo e tentando trazer vocês comigo para fora dessa canoa furada.
Fernando travestido de Lula é uma isca. E ''com o engodo de uma mentira, pesca-se um carpa de verdade''. Mas, aí já é Shakespeare. E disso a gente vai tratar depois das eleições.
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