Tampem os
narizes. A cabeça do Marco Aurélio Mellodrama flatulou. Não, não fraturou, não;
flatulou mesmo...
O cérebro do prolixo-mor da Supremacia Encapada simplesmente
se traqueou. O mais afetado da Corte dos Pernósticos disse hoje que “o STF
ainda precisa decidir se um réu em ação penal pode assumir o cargo de
presidente da República.
Não, ele não
está – dessa feita – abrindo a porteira para Lula governar o Brasil de dentro
de uma cela do sistema prisional brasileiro, ele falou olhando para a capa do
processo que corre no STF contra Jair Bolsonaro, acusado de racismo.
Exalando gases
estranhos pelo cérebro afora, ele lembrou que nos estertores de 2016, ao julgar
Renan Calheiros – então dono do Senado – o Supremo decidiu que réus em ação
penal não podem estar na linha sucessória do presidente. Então, pronto. Só que
não.
É que mais do
que ser o pernóstico dos pernósticos, Mellodrama é um verdadeiro atleta no mais
amplo sentido do exercício das leis e dos grampos dos autos.
Ele é o rei da
esticada: prolongou a frase final e encontrou uma linha sequencial de
raciocínio metido a purista.
Mellodramático
no rumo da malcheirosa genialidade fake, ele concluiu que a oração não se
esgotava ali, ao contrário, se prolongava no sentido de que considerou que “réus
não podem estar na linha sucessória do presidente” mas... – olha só que arguto
esse esgrimista das leis - ... mas "não respondeu se um presidente pode tomar
posse na condição de réu".
Para o genial cérebro
bufunfeiro da Magna Corte, a Constituição afirma apenas que, "se um presidente
no exercício do cargo vira réu, ele deve ser afastado".
Tá, cansei... A
linha malcheirosa do pensamento Mellodramático pode até beirar a lógica, mas
troca a moral e a ética por um purismo jurídico que deve recomendar a uma
cabeça com sintomas de diarreia mental, usar cueca ao invés de um bom chá de
agrião, santo remédio do tempo do Epa para fezes cerebrais, que toda avó torta –
que a direita já tava morta – receitava pro Ariri Pistola.
São esses
arrancos de fedegosa vaidade que deixam um grito parado no ar: - Fechem essa
Corte que não presta pra nada!
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