TOMA!
Deltan Dallagnol deu nos dedos do general Villas Boas, comandante do Exército que pediu ao seu patrão Michel Temer, presidente-tampax da República do Jaburu que instituísse 'mandado coletivo de busca e apreensão' no Rio de Janeiro.
O procurador da República, coordenador da força-tarefa da Operação Lava-Jato, no Paraná, disse apenas o seguinte:
"Se cabem buscas e apreensões gerais nas favelas do Rio, cabem também nos gabinetes do Congresso. Aliás, as evidências existentes colocam suspeitas muito maiores sobre o Congresso, proporcionalmente, do que sobre moradores das favelas, estes inocentes na sua grande maioria”.
Pois, então tá bem. Faltou ao Dallagnol dizer que, se cabem buscas e apreensões gerais nas favelas e no Congresso, vai ver que cabem também nas cercanias do comando do Exército.
A reprimenda, no entanto, não foi só no general. Foi um puxão de orelha também na pandilha toda do governo e da turma que faz parte do tecido social de indiciados e investigados pela Lava-Jato. A lista de dedos doloridos é enorme.
Nenhum comentário:
Postar um comentário