CUIDADO COM O SENADO E
VALHACOUTOS SIMILARES

A PEC dos Gatos Públicos já teria, segundo as contas do governo-tampão, 54 votos favoráveis. E eu com isso. 

O que me interessa é saber quem vai votar contra a Lei do Abuso de Autoridade que tanto bem faz ao fígado e aos bolsos de Renan Calheiros e demais inimigos figadais da Operação Lava Jato. 

Essa lei é a mais clara e calhorda obstrução ao trabalho da Justiça. Quem votar a seu favor merece o mesmo fim que teve a carreira do senador cassado Delcídio do Amaral, hoje um usuário de merecida tronozeleira eletrônica. 

É preciso muito cuidado e muita atenção quando instituições como esse Senado que aí está e outros valhacoutos da máquina pública dizem que "estão funcionando".

NAS COXAS

Nada mais delicado e lisonjeiro para a senadora de nariz chimbé do que ser portadora do codinome "Coxa" no submundo da Odebrecht e suas circunstâncias oficiais, como políticos, governantes e escoadouros como partidos, institutos de palestras, movimentos sociais, centrais sindicais e ONGs de fachada. 

Pois "Coxa" no Departamento de Propina da Odebrecht - ficaram sabendo os investigadores da Lava Jato por delações da empreiteira - era a branquela espevitada Gleisi Hoffmann. 

Coxa, Coxa mesmo, assim pura e simples, recebeu - segundo os delatores - meio milhão de reais na modalidade Caixa-2 durante as eleições de 2014. 

No concerto dos estados que compõem a República Federativa dos Estados Unidos do Brasil, "coxa" é o apelido consagrado aos paranaenses. Por acaso, Gleisi é senadora pelo Paraná. Mas esse é o único caso de acaso. O demais acontecido terá sido e acontecido de fato, arrepiando o direito. Tudo feito, digamos, nas coxas. E, cá pra nós, coxa por coxa, chega da gente bancar o trouxa.