PONTOS A PONDERAR

Por: Sérgio AO Siqueira

Porque hoje é sábado / O ITA já tem a fórmula do voto auditado / Porque hoje é sábado / Mas o TSE continua de ouvido tapado

PRISCAS ERAS...

Eu sou do tempo em que, quando as Forças Armadas não eram levadas em consideração, ouvia-se o brado retumbante: “A cobra vai fumar! ”.

01.

VOTO AUDITADO

Pois, o ITA – Instituto Técnico da Aeronáutica, já tem a fórmula eficaz e gratuita para estabelecer o voto auditado. É o mesmo método usado pelo sistema bancário para passar recibo e informações precisas aos seus clientes. É o mesmo sistema bom, bonito e barato que o mundo comercial usa para prestar contas a sua clientela.

O diabo é que, sob a gloriosa administração de Bebeto Barroso, o TSE fez ouvidos moucos e prefere lançar, com o dinheiro público que jorra aos borbotões em suas gavetas, uma campanha ‘esclarecedora’ e promotora sobre a eficácia e seriedade das infalíveis e, diga-se, a bem da desconfiança, manipuláveis urnas eletrônicas.

Já vai longe o tempo em que, numa hora dessas se escutava o brado retumbante “A cobra vai fumar! ”. Talvez, por que esse brado foi dado na Segunda Guerra Mundial pela FEB e não pela FAB. Aqui, no Brasil da Silva, “a morte sempre tem uma desculpa” – como dizia o mestre Antônio Freitas, o Fervido, meu técnico no Paulista FC, no Estrela FC e no Naoli FS. dos áureos tempos em que o Futsal se chamava Futebol de Salão e a bola pesada, a picucha era forrada de crina de cavalo.

02.

MANDA QUEM MANDA

Pronto, os duendes supremos decidiram! Sob as ordens de Gilmuar Menduendes, a Supremacia Absoluta transferiu deste ano para o ano que vem a obrigação do governo realizar o Censo sobre a população brasileira. E estamos conversados: manda quem manda e obedece quem tem juízo.

03.

SOJA NELES!

De 2014 para cá, nunca antes na história desse país se vendeu tanta soja para os Estados Unidos. E olha que agora o governo é do Joe Biden e não do Trump o amigo topetudo do Pai dos Filhos do Capitão. Mas isso, o Consórcio Mercenário de Imprensa finge que não viu, não ouviu, não sabe. E não diz nada.

04.

AVISO AOS PAR DE CASAIS

O Leão da Receita alerta: o prazo para entrega do Imposto de Renda termina neste dia 31. Por favor avisem aos casais Toffolindo e Gilmuar Menduendes. Eles são muito distraídos.

05.

O FUTEBOLHA TEM DISSO...

A CBF, com um olho vermelho e outro preto, vai adiar os jogos do Flamengo, por causa da convocação da Seleção do Tite. Dessa vez, Tite se superou, além de convocar quatro jogadores flamenguistas, chamou pelo menos 8 ‘estrangeiros’ reservas nos seus respectivos times lá fora. E, de quebra, recuperou umas duas ou três peças de museu. Agora vai.

06.

RETROCESSO & EXCESSO

Barroso, o advogado do diabo a quatro: “Voto impresso é retrocesso”. Não, senhor duende eleitoral, não é retrocesso, a sua petulância é que é um excesso.

07.

INSUPORTÁVEL

Nenhum outro governo, onde quer que haja pandemia nesse mundo, é tido como ‘genocida’. E nem a China, acusada de ser a origem de todo mal, amém – é tida como genocida, ou chamada de isso e aquilo como se fosse uma filha dessa ou daquela. O Brasil, na mão dessa pandilha de sevandijas que empoderou-se dos três Poderes, está cada vez mais insuportável. Quem puder que vá para Pasárgada que lá o rei é amigo do peito e na raça.

08.

PAZUELLO PODE FICAR MEIO CALADO NA CPI LULAVAGEM-2022

Levianowski fez que foi pela esquerda, fez que foi pela direita e acabou fondo pelo meio: por sua livre espontânea vontade, o duende Levianowski bancou o Rei Salomão e decidiu a meia-boca que Pazuello poderá se calar parcialmente na CPI – Curral de Provocações Impertinentes. 

Mesmo que fique em silêncio sem se calar para sempre, Pazuello vai ter que ter nervos de aço para escutar calado as provocações dos indiciados que integram essa CPI – Conluio Pré-Eleitoral Ignácio Lulambo da Silva. Só isso já é uma carga de baixo-astral que ninguém merece. Pazuello, mesmo calado, vai expiar os pecados do mundo.

09.

BOLETIM MÉDICO

“O quadro clínico de Mário Covas, é irreversível”. Fim de um mandato político que não pôde fazer o que São Paulo precisava que fizesse. Um bom homem. Um bom neto de Mário Covas.

10.

CPI DO RENAN

CPI – Central Produtora de Invencionices. Na saga persecutória do governo Bolsonaro que leva à pretendida candidatura de Renan à vaga de vice na imaginada chapa de Luladino da Silva, tudo é na base do ‘poderia’... “o governo poderia ter feito isso; poderia ter feito aquilo; poderia ter comprado vacina antes; poderia ter comprado depois; poderia...”. Ah, vão se catar.

11.

ORA, DIREIS, OUVIR PESQUISAS...

É incrível, fantástico, extraordinário como os jornalojistas filhos das pautas do Consórcio Mercenário de Imprensa botam fé e perdoam os useiros e vezeiros pecados mortais do Datafolha. 

Mas nem tão estranho assim é, para todos nós, esse comportamento bagaceira, imoral e parcial, quando se sabe que o Datafolha é filho pródigo e perdulário do Grupo Folha de S. Paulo, fundador e líder do Consórcio Mercenário que prenuncia e apressa o triste fim de Policarpo Quaresma que o jornalojismo tradicional está curtindo com imensa e perniciosa raiva e tristeza.

12.

A CPI...

Ao invés dessa CPIZZA do Renan, eu queria que a CPI da Covid fosse a CPI do Covidão. Não com esses vergonhosos protagonistas, é claro.

13.

PONTO 13.

A Parada 13 é dele.

“É FAKE A DOAÇÃO U$ 25 MILHÕES DE LULAVAGEM PARA O HAMAS”

Os jornalojistas, diligentes filhos das pautas do Consórcio Mercenário de Veículos de Imprensa, se apressaram ontem a informar que “É fake a revelação de que Lula doou U$ 25 milhões ao Hamas”.

Pode até ser, mas o que não é fake é que nos bons velhos tempos de seus dois nababescos governichos, Lulavagem ganhou um frisante carrão blindado, zero Km, dos seus amigos de fé, irmãos, camaradas lá das Arábias.

Pois, boravamolá que recordar é viver:

Um mês antes de presentear Luiz Inácio Lula da Silva com um carro executivo blindado, o empresário libanês Youssef Chataoui apresentou o ex-presidente ao xeque Fahad Al Athel, um magnata saudita que viajou a negócios pelo Brasil.

A visita incluiu audiências com prefeitos petistas e até com o então governador da Bahia, Jaques Wagner, em Salvador. Ciceroneado por Chataoui, a última parada do megainvestidor foi em São Francisco do Conde (BA), pequeno município com prefeita do PT, Rilza Valentim, que abriga a refinaria Landulpho Alves, da Petrobras.

A etapa baiana do tour, realizado em seu avião particular, mostrou a estreita relação entre Chataoui e o PT. O saudita, que atua nos ramos petroleiro, financeiro e de infraestrutura, encontrou-se com deputados e dois prefeitos petistas, das cidades de Maraú e Maragogipe.

A primeira cidade baiana tinha e nem se sabe se ainda tem uma extensa reserva de gás, e a segunda seria posto de fabricação de estaleiros para plataformas de petróleo. Um expedito dirigente estadual do PT na ocasião, Marco Resende, negou que Lula tivesse intercedido a favor do xeque e de Chataoui.

O carro que Lula ganhou, segundo o fiel escudeiro Paulo Okamoto, era da General Motors, para “uso executivo” e contava e conta com blindagem completa. Um modelo Captiva blindado, por exemplo, custaria naquelas priscas e gordas eras cerca de R$ 130 mil.

Okamoto negou então que Lula tivesse relação com o libanês, que, por sua vez, sustentava ser “amigo pessoal” do honrado petista de alma mais honesta do planeta.

A audiência realizada em São Paulo para apresentar o xeque saudita aconteceu em fevereiro: Lula foi convidado a participar de uma conferência com empresários árabes no Brasil.

O plano do saudita era reunir os cem maiores investidores árabes na Bahia já governada naquela época pelo PT. Okamoto, o miojo preferido de Lulambança explicou e justificou tudo bem direitinho:

“Esse empresário não tem relação com Lula. Quem, em tese, deu o presente foi o pessoal que organizou o evento de homenagem a Lula. O carro é da General Motors. É de uso executivo blindado, mas não vamos falar a placa, número e cor”, disse Okamoto. “Foi dado e não roubado, né? Vamos pegar com o maior gosto”.

E pegaram. Afinal, ‘aquele’ não foi roubado. E tudo deu em nada. E tudo foi muito natural. Como era e ainda é da sua natureza.