PONTOS A PONDERAR...
Por: Sérgio A. O. Siqueira
O AGENTE PÚBLICO IMPOSSÍVEL
Levianowski é mesmo um leviano: sentenciou, querendo justificar sua leviandade, no julgamento do roubo de provas que ele botou no colo de seu padrinho, o corrupto e lavador de dinheiro Lulavagem da Silva que “conversas de agentes públicos devem ser públicas”.
Ah, deveriam, sim; deveriam...
E não só as conversas entre juízes e procuradores, mas as combinações e as picuínhas trocadas entre todo e qualquer detentor de ‘cargo de confiança’, ou servidor de carreira, agente qualificado na máquina pública - deveriam ser públicas, sim senhor!
Assim, as conversas, os telefonemas, os bilhetinhos, os E-mails, os zap-zap, os segredinhos de liquidificador ao pé de ouvido, as reuniões a portas fechadas, entre os 11 anjos de capa preta da Suprema Taba das Togas, deveriam ser públicos e amplamente postos aos olhos e ouvidos do honrado e distinto público de mais de 212 milhões de brasileiros que pagam seu custo exorbitante e seus salários nababescos.
Sim, senhor, Seu Levianowski... As conversas de agentes públicos deveriam ser públicas, sim senhor. E os almoços, jantares, banquetes, os vinhos, as lagostas, os salários, ‘avanços’ e mordomias, deveriam ser públicos também.
Por espúrios que nos pareçam, como de fato espúrios o são de corpo e alma, ocupantes de cargos de confiança são agentes públicos também. Apenas se acham cidadãos acima de qualquer suspeita. Muito além disso: se acham acima da lei, da ordem, da Justiça e da insignificante humanidade.
Esse
Levianowski, afilhado de capa e tarja nos olhos do cumpanhêro Lulavagem da
Silva, o mais pernicioso presidiário solto desse país, só não se acha e nem conseguiria ser mesmo um agente público... Ele é impublicável.
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