7 PONTOS A PONDERAR...
Por: Sérgio
A. O. Siqueira
Porque hoje é quarta-feira / Há pelo ar um triste papo de ‘Nega Mina’... / Porque hoje é quarta-feira / Ninguém diz coisa com coisa sobre vacina.
01.
VACINAÇÃO URGENTE
O STF, magnânimo como gosta de parecer, decidiu que fica tudo a decidir: que o Estado pode obrigar a população a se vacinar. Mas, nada é mais urgente do que o povo se vacinar, urgentemente, contra a tribo da Taba das Togas da Mironga.
02.
VACINA?!?
Nise Yamaguchi, quase ministra da Saúde de Bolsonaro: “Não há como avaliar os efeitos tardios da vacina”. Ótimo. Mas que vacina. Existe alguma por aí, segura e eficaz?!?
03.
ELEIÇÃO À AMERICANA
Eita país bem avançado: nos Estados Unidos, 50% dos eleitores já votaram numa eleição presidencial que só começa daqui a uma semana. Então tá.
04.
PATRÕES E EMPREGADOS DE MENTIRINHA
A sorte desses deputados e senadores é que, apesar deles mesmos e de todos os pesares, nem nós e nem eles acreditam que são nossos empregados. Eles fingem que nem se dão conta de que somos nós que marchamos com seus absurdos custos e nababescos salários. Se o povo acreditasse mesmo que é patrão dessa pandilha, já tinha posto todo mundo no olho da rua e fechado essa empresa que só dá prejuízo.
05.
VATICANO BRASILEIRO
O STF superou o Vaticano: é hoje, dentro do Brasil, o menor Estado do mundo. E seus 11 habitantes se acham mais veneráveis e bem-aventurados do que os sacrossantos governantes daquela pontifícia pátria.
06.
BRIGALHADA INÚTIL
Que esculacho essa brigalhada toda sobre a obrigatoriedade ou não da vacina que nem existe ainda contra a peste-chinesa. Isso é coisa de quem não sabe o que fazer.
Quando aparecer uma vacina, comprovadamente, segura e eficaz, vai se dar das duas, uma: ou a peste se foi sozinha como um dia se foi a Gripe Suína; ou a própria sociedade se obrigará sozinha: quem precisar de alguma coisa – desde de cartão de crédito até uma compra qualquer num balcão qualquer – vai ter que apresentar atestado de vacinação. Nem governo, nem Congresso, nem Supremo vão ter que meter o seu bico, surubico no nosso pico. Pronto, simples assim.
RODAPÉ – Por enquanto, você aí que está confinado dentro de casa, aproveite essa quarentena interminável para fazer algo que deleite: convide a parceria para ‘brincar de doutor’...
07.
POLITICAMENTE IN/CORRETO
O Superior Tribunal de Justiça, sem maiores explicações, adiou o julgamento do Caso do Tríplex no Guarujá, no dia do aniversário do Lulavagem da Silva.
Atendeu a mais um insistente e afável pedido do Clube dos Leguleios Graciosos do corrupto especialista em lavagem de dinheiro.
A ideia é procrastinar o tempo que der, até que a Segunda Tribo da Taba das Togas, condene Sérgio Moro (*) por parcialidade no processo que redundou em 11 anos de cadeia para o mais pernicioso delinquente em gozo de plena liberdade nessa República de Calamares.
A manobra central e maligna é recuperar os direitos políticos do Luladravaz. Isso não vai acontecer. Luladino é condenado a mais de 12 anos de cadeia em regime fechado pelas mesmas práticas criminosas no processo do Sítio de Atibaia e ainda tem mais oito na lista de injustificável espera, sempre pelas mesmas nobres razões.
Lulavagem da Silva não é perseguido político coisa nenhuma; Lulavagem é um molambo social portador de sua conspurcante e irrecuperável ficha-suja.
RODAPÉ – (*) E a Segunda Tribo condenará mesmo Sérgio Moro por ‘parcialidade’ contra o coitado do mais rico Pai dos Pobres. É o seguinte, dez e dez são vinte: o golpe contra Moro estava empatado em 2 x 2 – gols de Frachin e Cármen Lúcida para o Pai da lava-Jato e de Gilmuar e Levianowski para seu padrinho Lulábaro estrelado.
Celso, o decano que se foi, já tinha dado sinais de que absolveria Moro... Foi então que Gilmuar – bancando o burro zeloso e guardador, pediu vistas. Decerto para ver se entendia melhor o caso.
Agora, com a
chegada de Kássioterita no pedaço, o 3 x 2 contra o país é mais do que previsível,
quase líquido e incorretamente certo. A menos que Luiz Fux fuxique a vida deles
e mande o linchamento de Sérgio Moro para o plenário que, ainda assim, não é
flor que se cheire.
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