22 de mar. de 2020

PONTOS A PONDERAR...


POR MEDO DA PANDEMIA

Se há uma coisa que político venere mais do que o vil metal, essa coisa é o seu mandato. Eles gostam de serem prefeitos, vereadores, governadores, deputados, senadores. Isso para eles não tem preço.

Pois agora, dentre as mais variadas propostas para dar uma real utilidade pública aos R$ 2 bilhões do indecente fundo eleitoral, surge uma ideia para que a grana seja usada no combate ao coronavírus: cancelar as eleições municipais deste ano e estender o mandato dos atuais prefeitos e vereadores até 2022.
Pronto, a politicalha que já está no relaxado gozo de seus mandatos, já está se sentindo assim como pinto no lixo.
O que essa ideia tem de bom é que a mudança unificaria as eleições, coisa que vem sendo cogitada já há alguns anos, posto que já faz bom tempo que se tem um mundaréu de propostas andando pra baixo e pra cima no Congresso com objetivo – imaginem! - de economizar dinheiro.
A alteração viria em boa hora, pois evitaria todo o alvoroço e os riscos que essa tal de pandemia chinesa provocaria nas convenções e nas campanhas de 5.570 prefeituras e suas respectivas câmaras municipais.
Diante desse clima apaixonante e atendendo aos apelos de minh’alma, velha cantante e cumpanhêra, vou relembrar-lhes uma parte adaptada do bolero “La Mentira” que a mi me gusta mucho:
“Por mi parte, te devuelvo las promesas de la campaña, qué ni siquiera siento pena por dejarte extender a tu mandato”.
RODAPÉ – O que o pavor por essa pandemia vem provocando na gente, né não?!? Sem que me desse conta a tempo de voltar atrás, acabei elegendo – como de hábito nesse país – o ‘’menos ruim’’.

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