26 de mar. de 2020

PONTOS A PONDERAR...


01.
O EFEITO DESEJADO
Já mandei meia dúzia de máscaras para o Zé do Breu e outras tantas para o Jean Wyllys, para que eles cuspam à vontade com elas no rosto. Acho que meia dúzia basta para surtir o efeito desejado.

02.
DESMASCARANDO
Bolsonaro, na saída do Palácio da Alvorada, dando de cara com a habitual pandilha de repórteres a serviço de sua conhecida exatidão, clareza e concisão: “Pô, vocês dizem que tem que fazer quarentena e ficar em casa... o que estão fazendo aqui na rua?!? Vão pra casa. E sem máscara”. Pronto, desmascarou.

03.
A FUGA

Ontem, depois de levar uma esculachada, até meio que exagerada, do Bolsonaro, o almofadinha João Dória, largou uma de suas frases de efeito para governadores aliados e para o chileno-chinelo Mala Sem Alça: “Pelo que vi e ouvi, cabe a nós salvar o Brasil”.

De cara, pareceu-me que ele estava fanfarronando uma vez mais; depois, eu me dei conta de que ele está mesmo é ensaiando uma fuga com seus comparsas para uma dessas paradisíacas ilhas fiscais, aonde o coronavírus ainda não chegou.

04.
BUSINESS IS BUSINESS
Tema tanto o coronavírus, quanto o álcool-gel adulterado. Em São Paulo já prenderam mais de 30 lobistas operando a favor da disseminação do coronavírus. Quanto maior o número de infectados, melhor para os negócios. Business is business.

05.
PREOCUPE-SE COM O BRASIL

Ando meio cabreiro; meio que com um pé atrás e outro na frente. Pelas contas oficiais, o Brasil tem até aqui, fantástica quinta-feira 26 de março, nada mais do que 2.567 casos de coronavírus e ‘pelo menos’ 60 mortos.

Isso é qualquer coisa abaixo de 3% de letalidade. No ano passado, a capacidade letal da dengue brasileira bateu em 11,7% e a febre amarela chegou a 31%.

Preocupe-se com um país que, tendo vacina contra dengue e febre amarela, não consegue baixar o índice de mortalidade que essas dengosas e febris doenças nacionais apresentam, na mesma proporção em que não despertam um pingo de sua merecida atenção.

Mas é sempre assim, o brasileiro não valoriza o que tem: dengue e febre amarela, são coisas nossas – parece até que não nos causa nenhum temor febril. Sorte do coronavírus que é uma baita, uma tremenda dengue-chinesa...

Fosse o coronavírus uma peste brasileira, um vírus nativo desse nosso céu de anil, ninguém lhe daria bola. Seria como se fosse um reles ‘resfriadinho’, nada mais do que uma ‘gripezinha’.

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