22 de jan. de 2020

PONTOS A PONDERAR...


01.
LIXO JORNALÍSTICO
Esse ou essa Greenwald é um lixo do que o jornalismo foi um dia nesse mundão de homens de boa vontade. Um jornalista pode dizer, escrever, editar de tudo um pouco e até um pouco mais. O que ele não pode é fazer de tudo e mais um pouco para muito além de tudo obter a informação. A ética é o limite extremo e definitivo do comportamento e do respeito aos valores morais do que é transfigurado e dado como notícia.

02.
VERDADE NÃO TEM PREÇO
Jornalismo é a verdade em forma de notícia. Ou não é jornalismo. Nem notícia. A verdade faz parte das grandes coisas da vida que não se pode comprar. A verdade não tem preço. Jornalismo com patrão não é notícia; é comércio, transação.

03.
JORNALISMO & NOTÍCIA

Jornalista virou logomarca de quem trabalha na redação de jornais, revistas, salas de radiojornalismo ou em salões de telejornalismo de, de, de... empresas particulares ou instituições estatais que estejam funcionando.

É aí que jornalismo e notícia se chocam: jornalismo virou peça remunerada de interpretação em feitio de informação, ou de deformação; notícia é a realidade por mais linda ou dura que seja a verdade. Só a verdade e nada mais do que a verdade.

CNMP DEVE INVESTIGAR PROCURADOR
QUE DENUNCIOU GLENN GREENWALD

O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) deve investigar a conduta do procurador Wellington Oliveira, do Ministério Público Federal (MPF) em Brasília, responsável pela denúncia contra Glenn Greenwald, editor do Intercept Brasil.

Dito assim, parece grande coisa. Começa que não se sabe se é bem isso... A informação é da esgotosfera e diz para quem quiser ler nas entrelinhas que o CNMP ‘’deve’’ investigar. Mas, tratando-se do Brasil que nos armaram, vá lá que o CNMP se preste mesmo para tanto. A gente só precisa então é saber com quem está falando. Vamos lá...
No Brasil, o Conselho Nacional do Ministério Público virou um órgão externo encarregado de controlar e fiscalizar a atuação administrativa e financeira dos órgãos integrantes do Ministério Público nacional, bem como de supervisionar o cumprimento dos deveres funcionais dos seus membros.
Como se vê, o CNMP é um Conselho Nacional de Máxima Pompa. E muitas circunstâncias. E, o mais arrepiante, de muitos membros!
O Conselho foi criado pela emenda constitucional nº 45, de 8 de dezembro de 2004, que incluiu o artigo 130-A na Constituição-Cidadã de 88. O diabo é que ninguém nunca se pergunta nesse país, quem são os caras que estão por trás das tais ‘emendas constitucionais’. Podem ser e, provavelmente, são muitos daqueles ‘’muitos mais de 300 picaretas’’ que habitam o Congresso Nacional.
A composição do Conselho, tal como definida pelo artigo 130-A da dita cuja Constituição’, compreende quatorze ‘membros’ nomeados pelo presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta – vejam só! – do... Senado Federal, para um mandato de dois anos, admitida uma recondução. E assim é que assim ficou sendo:
·         O Procurador-Geral da República – hoje, o baiano Augusto Aras - que o preside;
·         quatro ‘membros’ do Ministério Público da União, assegurada a representação de cada uma de suas carreiras;  
·         três membros do Ministério Público dos Estados;
·         dois juízes, indicados um pelo STF e outro pelo STJ;
·         dois advogados, indicados pelo – imagine! – Conselho da OAB; 
·         dois cidadãos de notável saber jurídico e reputação ilibada, indicados – meodeosdocéu! - um pela Câmara dos Deputados e outro pelo Senado Federal.
E eis-nos aqui, aos pés desses amos e senhores da nossa democracia de gabinete, à espera de que o mocinho não vire bandido e possa beijar a mocinha que os vilões já cansaram de beijar.

RODAPÉ – Essa ameaça de denúncia do CNMP não é para resguardar a carcaça de Glenn Greenwald. É, se for confirmada, apenas para resgatar a ‘afronta’ cometida contra a impoluta, imaculada e intocável figura de ninguém mais nem menos do que Gilmuar – O Habeas Porcus Ambulante.

04.
O PAÍS DOS BABAQUARAS
Glenn é uma madona do ramo da especulação de alta periculosidade que vive de rendas por meter o nariz onde não é chamado. Não se tem notícia de que faça profissionalmente outra coisa do que senão invadir privacidades. Corrido dos Estado Unidos, seu habitat natural, fixou-se com domicílio, residência e como pagador de impostos nesse paraíso de brocoiós e babaquaras, chamado Brasil, onde – a troco de nada que não seja altamente rentável – vive de especular e espetacularizar a vida de quem lhe possa encher as burras nababescamente.

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