LEIA. SÓ NÃO VALE A PENA LER DE NOVO:
É A SENTENÇA DE UM MILITANTE BOCA-SUJA
O presidente Bolsonaro e o seu Governo foram atacados por
uma sentença que saiu da boca suja de um juiz substituto na Justiça do
Trabalho. Jerônimo Azambuja Franco Neto, provavelmente sentado em um penico, chamou
o momento atual de “merdocracia neoliberal neofascista”.
O juiz substituto da 18ª Vara do Trabalho de São Paulo condenou um restaurante a
pagar indenização por danos morais, “a demonstrar o pagamento do piso salarial,
seguro de vida e de acidentes e assistência funerária aos funcionários”.
Ele aproveitou a ocasião para emergir da chiqueirama ideológica em que desliza, valendo-se de “merdocracia”
e outras indelicadezas para discorrer sobre o contexto da sua notável fundamentação.
Dentre outros desaforos e impropriedades que cheiram a impropérios no transcurso de seu discurso
fisiológico, o bocório magistrado diz:
“Creio que as palavras supra bem elucidam o que denomino 'merdocracia', isso mesmo, o poder às merdas. O sufixo ‘cracia’ significa poder e
domínio. Já o substantivo ‘merda’ pode significar excrementos orgânicos, alguém
pejorativamente ou interjeição de sorte no meio cultural (a ser vítima de
diversas censuras, como no caso do filme Marighela censurado no Brasil ou na
esdrúxula censura judicial ao Especial de Natal do Porta dos Fundos). A acepção
aqui privilegiada é aquela quando referida a uma merda feita, uma cagada, ou
seja, fez algo errado.
Em suma, merdocracia vem a sintetizar o poder que se atribui aos seres humanos que fazem merdas e/ou perpetuam as merdas feitas. E tudo isso em nome de uma pauta que se convencionou chamar neoliberal, ou seja, libertinar a economia para que as merdas sejam feitas. Mas há a merda fundamental por trás dessa pauta.
A existência do Estado nos marcos da Declaração Universal
dos Direitos Humanos (1948) e da Constituição do Brasil (1988) é voltada à
promoção da igualdade e dos direitos humanos fundamentais, elementos de
inteligência odiados pela ignorância merdocrata.
Depois do Golpe de 2016, o Brasil passou à 2a posição de país mais desigual do mundo, o 1% mais rico aqui é mais rico comparativamente a todos os demais 1% do mundo, houve uma explosão da letalidade policial em um sistema penal fracassado e racista. Portanto, a pauta neoliberal nada mais é do que a perpetuação das pulsões escravistas tão preponderantes em países como Brasil e EUA. Neoliberalismo e escravismo acabam sendo coisas que se retroalimentam. ”
E assim é que você pode até nem acreditar que um juiz de
direito, mesmo um substituto badalhoca como esse, possa carregar no corpo e na
alma tamanha carga de estrume. Pode não acreditar, mas essa versão borradela de
juiz existe e prolatou esse excremento de juridiquês em forma de sentença. Leia,
mas antes disso tire as crianças da sala.
RODAPÉ – Já pensou se alguém resolve fazer esse Jerônimo
Franco Neto engolir o que disse?!?
SCRIPTUM POST – A Advocacia Geral da
União (AGU) já se manifestou e
diz que o ‘linguajar’ é de ‘militante partidário’. O ministro-chefe da AGU, André
Mendonça, disse que o “linguajar
utilizado na sentença – característico de um militante partidário, não de um
juiz – foge da técnica jurídica e claramente viola o Código de Ética da
Magistratura. A AGU representará perante o Conselho Nacional de Justiça”.
POST SCRIPTUM - É nisso que resultam os maus exemplos. Esse desbocado deve pensar que é tão poderoso e tão imune quanto seu ídolo magistral Dias Toffoli, dono do STF - sede nacional do lulacaísmo. Vejam só o que esse cara tem na cabeça.
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