15 de out. de 2019

PONTOS A PONDERAR...


01.
O DESMANCHE
Foi então que os intocáveis perceberam que estavam se tornando deletáveis que se juntaram às forças do mal e começaram a demolição da Lava-Jato.

02.
O GRANDE GOLPE
O primeiro ataque fulminante e efetivo contra a Lava-Jato foi desferido por Jair Bolsonaro: tirou Sérgio Moro da operação e deu-lhe o título de Rainha da Inglaterra no Ministério da Justiça. Moro foi rebaixado de juiz a aprendiz de feiticeiro.

03.
FERIU GRAVEMENTE
Antes que me crucifiquem: o golpe desferido por Bolsonaro na Lava-Jato pode até estar provido de preterintencionalidade: pode ter sido sem querer. Quero crer até que Bolsonaro teve foi falta de cuidado para não atingir resultados indesejáveis. Ainda assim, o descuido ou o dolo foi mais que um tiro no pé. Feriu gravemente a Lava-Jato.

04.
GILMUAR, O INVEJOSO
Gilmuar Mendes botou os bofes pra fora tentando desmerecer e achincalhar Sergio Moro no programa de conversas entre um estulto qualquer e Pedro Bial, o néscio mais que perfeito aos tristes olhares da Globo:

“Moro chegou ao governo quase que como um primeiro-ministro. Depois ele virou esse personagem que o Bolsonaro leva para o jogo do Flamengo. Ele está precisando do Bolsonaro. Antes o Bolsonaro precisava dele, depois ele passa a precisar do Bolsonaro”.

Nada de melhor, ou de menos ruim, se poderia esperar de um Gilmuar cheio de ódio para dar e vender, num programa cheio de si mesmo como essa Conversa Fiada que escolhe a dedo quem pode alvejar o governo.

O que Gilmuar nutre contra Sérgio Moro é um ciúme que beira à inveja fatal, por não receber dos brasileiros o carinho, o respeito e a admiração que Sérgio Moro recebe porque merece.

05.
OS REFORMISTAS
Tome nota aí: Salário de R$ 33.763, auxílio-moradia de R$ 4.253 ou apartamento de graça para morar, verba de R$ 101,9 mil para contratar até 25 funcionários, de R$ 30.788,66 a R$ 45.612,53 por mês para gastar com alimentação, aluguel de veículo e escritório, divulgação do mandato, entre outras despesas. Dois salários no primeiro e no último mês da legislatura como ajuda de custo, ressarcimento de gastos com médicos.

Isso é o que aparece como sendo os principais benefícios a que um deputado federal brasileiro tem direito. Entre salários e outras benesses atreladas ao mandato, cada um deles custa ao contribuinte na ponta do lápis R$ 2,14 milhões por ano, ou R$ 179 mil por mês. Somadas as despesas com todos os 513 integrantes da Câmara, as despesas chegam a R$ 91,8 milhões todo mês. Ou R$ 1,1 bilhão por ano.

A grande reforma que esse país precisa, eles não têm qualificação nem hombridade para realizá-la: é a Reforma Moral.

O primeiro requisito para a rentável carreira de parlamentar nessa imensa Casa d’Irene que é o Brasil Jaburu da Silva deveria ser a manutenção do salário e das condições que cada um deles tinha, quando foi eleito para a Câmara Federal ou para o Senado.

Se estivesse desempregado, ganharia o salário mínimo de sua região. Ponto final. E não se fala mais nisso.

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