01.
O DESMANCHE
Foi
então que os intocáveis perceberam que estavam se tornando deletáveis que se
juntaram às forças do mal e começaram a demolição da Lava-Jato.
02.
O GRANDE GOLPE
O
primeiro ataque fulminante e efetivo contra a Lava-Jato foi desferido por Jair
Bolsonaro: tirou Sérgio Moro da operação e deu-lhe o título de Rainha da
Inglaterra no Ministério da Justiça. Moro foi rebaixado de juiz a aprendiz de
feiticeiro.
03.
FERIU GRAVEMENTE
Antes
que me crucifiquem: o golpe desferido por Bolsonaro na Lava-Jato pode até estar
provido de preterintencionalidade: pode ter sido sem querer. Quero crer até que
Bolsonaro teve foi falta de
cuidado para não atingir resultados indesejáveis. Ainda assim, o descuido
ou o dolo foi mais que um tiro no pé. Feriu gravemente a Lava-Jato.
04.
GILMUAR, O INVEJOSO
Gilmuar Mendes botou os bofes pra fora tentando
desmerecer e achincalhar Sergio Moro no programa de conversas entre um estulto
qualquer e Pedro Bial, o néscio mais que perfeito aos tristes olhares da Globo:
“Moro chegou ao governo quase que como um
primeiro-ministro. Depois ele virou esse personagem que o Bolsonaro leva para o
jogo do Flamengo. Ele está precisando do Bolsonaro. Antes o Bolsonaro precisava
dele, depois ele passa a precisar do Bolsonaro”.
Nada de melhor, ou de menos ruim, se poderia
esperar de um Gilmuar cheio de ódio para dar e vender, num programa cheio de si
mesmo como essa Conversa Fiada que escolhe a dedo quem pode alvejar o governo.
O que Gilmuar nutre contra Sérgio Moro é um ciúme
que beira à inveja fatal, por não receber dos brasileiros o carinho, o respeito
e a admiração que Sérgio Moro recebe porque merece.
05.
OS REFORMISTAS
Tome nota aí: Salário de R$
33.763, auxílio-moradia de R$ 4.253 ou apartamento de graça para morar, verba
de R$ 101,9 mil para contratar até 25 funcionários, de R$ 30.788,66 a R$
45.612,53 por mês para gastar com alimentação, aluguel de veículo e escritório,
divulgação do mandato, entre outras despesas. Dois salários no primeiro e no
último mês da legislatura como ajuda de custo, ressarcimento de gastos com
médicos.
Isso é o que aparece como sendo os principais
benefícios a que um deputado federal brasileiro tem direito. Entre salários e
outras benesses atreladas ao mandato, cada um deles custa ao contribuinte na
ponta do lápis R$ 2,14 milhões por ano, ou R$ 179 mil por mês. Somadas as
despesas com todos os 513 integrantes da Câmara, as despesas chegam a R$ 91,8
milhões todo mês. Ou R$ 1,1 bilhão por ano.
A grande reforma que esse país precisa, eles não
têm qualificação nem hombridade para realizá-la: é a Reforma Moral.
O primeiro requisito para a rentável carreira
de parlamentar nessa imensa Casa d’Irene que é o Brasil Jaburu da Silva deveria
ser a manutenção do salário e das condições que cada um deles tinha, quando foi
eleito para a Câmara Federal ou para o Senado.
Se estivesse desempregado, ganharia o salário mínimo
de sua região. Ponto final. E não se fala mais nisso.
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