PONTOS A PONDERAR
01.
BRASIL DECENTE
E o STF voltou com o ministro Luís Roberto Barroso: “Pobre não corrompe; não lava dinheiro. Este julgamento aqui nada tem a ver com a defesa de criminoso pobre. Tratava-se, claro – mas ele não disse explicitamente isso – ele o fez nas entrelinhas.
E cutucou os leões com vara curta: “O Sistema é duríssimo com os pobres e bem manso com os ricos”. E prosseguiu: “Não foram os pobres que mobilizaram os mais brilhantes e caros advogados criminais do país”.
Luís Roberto Barroso também criticou a possibilidade de três anos após admitir a prisão em segunda instância, o Supremo mude, do nada, o entendimento.
“A jurisprudência é um valor intrínseco em si independente do mérito. Precedente existe para ser respeitado.”
A esgotosfera esbraveja dizendo que ‘’Barroso apela para o populismo judicial”.
Calmo e sereno, Barroso deu uma aula de Lei, Direito e Justiça. E como jurisprudência não retroage, ele votou a favor da paz social e do respeito ao próprio tribunal a que pertence: 3 x 1 para o Brasil decente.
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