28 de mai. de 2019

PONTOS A PONDERAR

01.
OS INIMPUTÁVEIS

Pois, o plano de matar Bolsonaro e estender por mais quatro ou oito anos o desmanche da democracia brasileira, por essas coisas da vida não deu certo. Não deu certo para o resultado das eleições de outubro do ano passado. Deu certo para o acobertamento dos mandantes do crime. O Bispo esfaqueador foi considerado inimputável. Tudo que ele fez, faz ou diz não pode ser levado em conta. É doido. Em vez de ir pra cadeia vai para um manicômio.

RODAPÉ - Bispo não é agora o único inimputável daquela trama diabólica de matar o então candidato a presidente. Os mandantes, por extensão, também ficaram inimputáveis nessa inimputaria descarada. 

02.
OS PODERES DO PRESIDENTE E A INGOVERNABILIDADE

Para dizer que Bolsonaro não governa porque não quer ou não sabe governar, a banda bandalha da sociedade dos poetas vivos da politicalha e a mídia amestrada, hoje despatrocinada, são uns doutores. Não porque seja o Bolsonaro; sim, porque não são eles que estejam no poder. 

E, quais doutores das leis e donos da ordem social vigente, alegam que o presidencialismo brasileiro é um dos mais poderosos do mundo. E como exemplo e prova, despejam atributos constitucionais que dão poderes a quem preside o Brasil:

O presidente da República é quem nomeia os ministros do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça, os juízes dos TRFs; o presidente é quem monta o Tribunal Superior Eleitoral, os Tribunais e juízes do Trabalho, o Tribunal de Justiça Militar, os ministros da República, os titulares da Procuradoria Geral da República, o da Advocacia Geral da União e o diabo a quatro.

É mesmo; é poder demais. Os deformadores de opinião só não dizem é que esse poder se esvai quando muda o presidente da República. 

Quando chega um novo presidente, ele chega de mãos abanando e dá de cara com um governo invisível, um poder paralelo, já estabelecido pelo presidente que saiu. Estabelecido, enraizado e sumamente agradecido por se acharem no topo das desigualdades sociais.

Não dizem, os arautos da deturpação informativa, nem que a Dilma tussa, que o presidente anterior - ainda que por essas armadilhas do destino esteja engaiolado por corrupção e lavagem de dinheiro - detém em suas mãos cheias de dedos, os cordéis desses fantoches que garantem o mantra de que ''as instituições estão funcionando''.

Os poderes do presidente que chega pertencem ao presidente que já era. E o nome disso é imobilidade, mas pode chamar de Ingovernabilidade que o titular do mais ''poderoso presidencialismo do mundo'' atende.

03.
A PRÓXIMA ATRAÇÃO

O viperino e maldizente Marco Antônio Villa, formado historiador e alçado a comentarista de rádio, ontem virou blogueiro e youtuber: foi ''saído'' da rádio Jovem Pan. Uma espécie de arcebispo do Papa do ódio, Reinaldo Azevedo, agora, sem o respaldo da marca do Jornal da Manhã na emissora, não demora nada ele vai estar sentido o peso de um processo atrás do outro por injúria, calúnia e difamação como a sua próxima atração. Ele vai ver que essa coisa de não ter ''papas na língua''  não vale a pena ver de novo.

04.
JORNALISMO

A mídia amestrada precisa aceitar que a Internet acabou com o império do jornalismo supostamente noticioso. 

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