PONTOS A PONDERAR...
1ª Edição – 11/Abril/22 – 2ª Feira
Por: Sérgio A. O. Siqueira
PRISCAS ERAS...
Eu sou do tempo em que o Lul@lcapone tinha o pé que era um leque e vivia na rua, fazendo palestras milionárias. Hoje não bota o nariz fora da porta... A fonte secou?!?
HISTÓRIAS DO BRASIL
ERA UMA VEZ... Esse mesmo país que já foi do futebol e bonito
por natureza neste mesmo dia 11 de abril, mas no tremeliquento ano de 2017.
Foi então que no ‘face to face’ com o então juiz Sérgio
Moro, Marcelo Odebrecht traduziu os apelidos dos propineiros oficiais:
‘Italiano’ era o Palocci; ‘Pós-Itália’ era o Guido Mantega, a ‘Amante’ era a
Gleisi e ‘Amigo’ era – surpresa! – era o... Lul@lcapone.
E
o que diziam os advogados de defesa daquela pandilha de sevandijas? Diziam e
continuam dizendo que não. Redondamente, não!
E
por que houve quem duvidasse, os leguleios graciosos de Lul@lcapone e sua
comandita chegaram a estar a um passo de provar que Marcelo Odebrecht sempre
foi um agente da PF infiltrado, só para perpetrar essa ignóbil perseguição
política a Lul@lcapone e seus asseclas.
Não
conseguira. Marcelo é até hoje, um reles delator premiado. E, porque é delator
e teme ir preso se mentir, sua palavra de honra vale mais do que qualquer
língua de trapo dessa politicalha que destrambelha o nosso país.
LENDAS
URBANAS
Por: O Garanhão de Pelotas
TEMBLOR EM MEXICO CITY
Lá estava eu
em meio a mais uma reunião do conselho de propaganda da empresa de refrigérios
de Joan Crawneles, em Acapulco, quando o celular vibrou em meu
peito fazendo o jacarezinho Lacoste saltitar no bolso da camisa- esporte
que eu gostava de usar para me separar dos demais conselheiros.
Surpresa! Era Remy Gorga. Orra meu, Remy Figurelli Gorga, Vírgula, Filho!
Ele estava no México. Na capital. Em missão cultural. Era adido em Quito, no
Ecuador.
E com ele
sempre foi assim, onde há Remy há sempre algo que termina em dor. Para qualquer
outro brasileiro, seria Equador. Para Remy tinha que ser Ecuador. No bom
sentido e bem assim, sílaba por sílaba.
O eco da dor naquele caso, era reverberação da saudade dos velhos tempos de
pautas jornalísticas no eixo Brasília-Porto Alegre. Fazia duas décadas que a
gente não se falava. Combinamos logo um encontro para aquela noite e,
pronto, peguei um Lear-Jet da Companhia e me toquei para Mexico City.
De noite, conversamos, mentimos, matamos a saudade a pau contando histórias que
nenhum de nós lembrava mais e, evidentemente, bebemos todas. Quase comemos
algumas. Mas, não era noite para aquilo.
Melhor mesmo
era tequila com sal e limão na cavidade
do punho que não mata a fome, mas mitiga a sede e dá um porre que beira o coma
alcoólico.
Na porta do restaurante onde, entre tacos, champurrados, bacanoras, barbacoas,
buñuelos e burritos sorvemos Dry Martini – alguns deles, pra começar,
Koskenkorva – algumas delas, para fartar e tequilas para terminar, orientamos
em jogral o taxista, da melhor maneira que a língua nos permitiu enrolar o
idioma:
- Por favor,
nos lleva al hotel... hotel Coisa
¿-Cosa
hotel, dónde?...
- Fica ali defronte ao Palácio... Palácio Coisa. Se
encuentra ante el palácio... Coisa.
-¿Pero, qué
Palacio; donde es la ubicación de este Palacio Cosa?
- É... Ah, siga em frente que quando a gente chegar a gente
avisa.
Sabe-se lá como, nós chegamos. Eu e Remy ocupamos a mesma suíte no 58° ou no
92° andar do Four Seasons Hotel Mexico City. E se já não estávamos lá com muita
capacidade de direção, imagine se teríamos noção de altura.
E aí nos
esbaldamos. Caímos, cada um na sua cama; em cada cama, um coma. Correu a noite.
Dormimos que nem duas pedras. Chumbamos. Desmaiamos de ebriedade.
Por volta de
oito horas da manhã, Remy acordou sacudido, em sobressalto. Por absoluta
solidariedade ao seu estardalhaço, eu acordei também.
- Orra,
Garanhão que porre!
- É. Tomamos
todas. Pô, que porre!...
- Veja só, a
suíte parece que tá balançando. Tá tudo rodando.
- É. Tá tudo
rodando... Tá tudo balançando...
- Tá
balançando pra você também, é?!?
- Tá, cara.
Tá tudo rodando e sacudindo...
Remy teve então um ataque de etílica lucidez e, meio claudicante e pra lá de
bamboleante, telefonou para a portaria do hotel:
- Ola. Lo
que está pasando, señor?
- No hay
nada de malo, Don Remy... Es sólo um pequeño temblor...
- Sólo un
temblor? Pequeño, ah bueno... Ah bueno, nããão! Aaaaii ! É um terremoto! Um
terremoto, Garanhão!
Não levamos mais do que dois minutos para trocarmos de roupa, fazer um
soca-soca nas malas e descer degrau por degrau quase cem andares – menos,
menos... 30 ou 40 lances de escada - até à porta da rua.
Estávamos de ressaca, mas não loucos a ponto de entrar num elevador em dia de temblor. Capturamos o primeiro táxi que passou e balançamos com ele pela avenida tremelicante até chegar ao aeroporto.
Despedimo-nos
rapidamente. E fomos cada um para o próprio inexorável destino. Remy Gorga para
Quito e eu para Acapulco. Remy hoje está mais longe. Subiu aos céus e está
sentado à mão direita do seu Velho Amigo Arquiteto do Universo.
MORAL
DA HISTÓRIA - Há porres que não vêm para o bem e que até fazem mal. De qualquer
maneira, aquela tremedeira toda foi culpa dos champurrados, certamente. Nossa
amizade jamais foi estremecida.
PONTOS A PONDERAR...
01.
JÁ PENSOU?!?
Já
perguntei e volto a querer saber: Você já pensou se qualquer um desses 11 árbitros supremos fosse juiz de
futebol, o que você diria da mãe dele?!?
02.
MARACUTAIA
Se há maracutaia de pastores no MEC, diga-se ao Consórcio de Veículos de Rebanho, que tudo deve ser investigado de cabo a rabo, de fio a pavio. Mas, nunca, jamais, por esses mais de 300 picaretas que habitam o Congresso Nacional.
03.
VASCULHEM O INSTITUTO
Se querem investigar alguma coisa nesse país, comecem enfiando o pé na porta do Instituto que rouba o nome daquele que rouba e deixa roubar. Logo, logo a gente fica sabendo, tintim por tintim, como foi que Lul@lcapone tirou milhões da miséria.
04.
FAKE NEWS
Nesse período pré-eleitoral o tribunal que trata do assunto é presidido pelo Fachin News, cama-de-gato para o breve e oportunista mandado presidencial de Aleixandão em plena eleição 2022.
05.
PIADISTA
Descobri há muito tempo que o humor e a ironia têm efeito devastador nas ditas amizades. Ainda assim, tenho perdido ''amigos feicebuquianos'' por não perder as piadas. No mais das vezes, não perdi nem uma coisa nem outra.
06.
PARIS EM CHAMAS
Dia 24 de abril, os franceses, votam em segundo turno entre
a fome a vontade de comer: vai dar Macron ou Le Pen. A propósito, o voto por lá
é no papel. E vale o que está escrito.
Nenhum comentário:
Postar um comentário