15 de abr. de 2022

PONTOS A PONDERAR...

1ª Edição – 15/ Abril /22 – 6ª Feira

Por: Sérgio A. O. Siqueira

PRISCAS ERAS...

Eu sou do tempo em que a gurizada medonha trocava figurinhas da Brigite Bardot pelas da Marylin Monroe... Até hoje não sei por que, nem pra quê.

HISTÓRIAS DO BRASIL

ERA UMA VEZ...  Nós aqui e eles lá, no mesmo barco do dia 15 de abril de 2020, só dois aninhos atrás.

Foi então que, por ‘até segunda ordem’, continuava e continua valendo e fazendo estragos a estrambólica liminar de Levianowski exigindo o carimbo dos sindicatos para acordos de suspensão de trabalho entre empregadores e empregados.

Desde então, por graça leviana, os sindicatos estão lavando a alma, cobrando os olhos da cara do que não deveriam sequer cobrar e mostrando uma vez mais que o modelo sindical brasileiro está falido, por safadeza e cretinice.

O sindicato era um grande abrigo para os trabalhadores no mundo inteiro, até que Lul@lcapone da Silva descobriu os metalúrgicos no ABC paulista e transformou o sindicalismo num ‘empoderado’ referencial de pressão social e chantagem desenfreada.

Pela liminar e outras tantas leviandades, Levianowski deveria ser demitido por justa causa.

LENDAS URBANAS

Por: O Garanhão de Pelotas

CHOQUE CULTURAL

Sempre que pode, o meu lado armador me empurra, como se, ao invés de ser o Garanhão de Pelotas, eu fosse um proletário qualquer da família Onassis, para a misteriosa Grécia.

Corria o preciso ano de mil novecentos e noventa e pouco, tão preciso que não me lembro bem. Eu já estava há quase duas semanas em Atenas, quando me deixei cair em tentação.

Ao entardecer de uma sexta-feira, na perspectiva gostosa de mais um sábado, fui a um cinema digital. Designação mais do que apropriada para a casa de espetáculos e já se saberá a razão.

Mal entrei, sala à meia-luz, notei na segunda fileira um gregalhão se masturbando. Três alas mais à frente, eu vi que um greguinho sugava um grego quase grogue. Ô língua complicada!

Sentei-me mais pra lá do que pra cá.

Não demorou nada, uma garota de surpreendente perfil grego, acomodou-se gentil a meu lado. Sem dizer palavra, desabotoou-me a braguilha. Poucos manuseios depois, já crescido, ele já não era mais o mesmo de alguns puros e inocentes momentos atrás.

Não trocamos uma só palavra. Até porque, se alguém falasse, não poderia ser a jovem, já que até na Grécia é falta de educação falar de boca cheia.

Terminada a sessão, de mãos dadas, dirigimo-nos silentes a um restaurante das imediações.

- What do I owe? - Quanto lhe devo? - eu quis saber, quase ao fim da refeição.

- Nada, não. Gostei de você. Bastam a moussaka e o chope – respondeu-me, em surpreendente português castiço.

Pouco depois, acabamos na balada. Da boate em Psiri, fomos para um hotel. Passamos a noite em claro. De tudo se fez e até se aprendeu. Fomos bons de parte a parte. Foi bom para nós dois.

Às 10 da manhã o meu senso de correspondente internacional me avisou que eu tinha mais o que fazer naquela tarde de revoltas intestinas em prol de uma vida melhor para os gregos.

Mandei fechar a conta, paguei certinho o pernoite e quis despedir-me da garota. Na porta do hotel, tentei um tradicional beijo na boca. Ela esquivou-se. Eu fui de novo. Ela escapou.

- Um beijinho de despedida.

- Na boca, não.

- Só um beijinho – insisti, garanhão namorador à moda Brasil.

- Na boca, não!

- Ora, por que não, se a gente já foi fundo, pô?!

- É que eu sou noiva. E eu amo meu noivo. Vou casar com ele.

E mais não disse, até porque a estupefação emudecera este pobre exemplar de Garanhão. Como bom latin lover não lhe perguntei mais nada. Àquela altura eu já sabia, tratava-se tão somente de um choque cultural.

Despedimo-nos quase que formalmente. Com um prolongado beijo no rosto e um abraço cheio de ternura mediterrânea. Até hoje eu não sei o seu nome e ela nem quer saber quem sou eu, ou quem foi o Garanhão de Pelotas.

MORAL DA HISTÓRIA – Pensar é da minha natureza; falar, eu falo conforme a ocasião; mas eu sempre acabo agindo do jeito que estou acostumado.

PONTOS A PONDERAR...

01.

ESTRANHO...

Nunca mais Lul@lcapone disse que tem ‘a alma mais honesta desse país’... deveria continuar repetindo, repetindo... Até dizer mil vezes. É assim que qualquer mentira vira verdade. Então, Lul@lcapone, repita, repita. Mas, diga isso nas ruas que eu quero ver.

02

MAIS QUE RUIM

Comentarista Zé Maria Trindade, do programa ‘Os Pingos nos Is’, da rádio que virou TV: “O Lula é a parte ruim da política”. É mais que isso, Seu Zé Trindade: Lula é a parte da sociedade.

03.

GOLPE NO GOLPE

Os pais e os avós dos brasileirinhos que já chegaram aos 16 anos de idade, se distraíram e não os doutrinaram para o bem.

Deu-se então que os lul@lcaponistas infiltrados nas escolas e nas universidades os encaminharam para o socialismo de gaveta.

Baseados nessa premissa tacanha, foi desencadeada a campanha de Fachin News para que se registrassem como eleitores para esse outubro vermelho que já está armado.

A campanha deu com os burros n’água: em homenagem à cabalística numeração do partido que parte e reparte o Brasil, só 13% da garotada foi na conversa de Fachin News e seus cumpanhêros de tribunal. Mais um golpe no golpe preparado para outubro vermelho.

04.

A VOLTA DO IMPOSTO SINDICAL OBRIGATÓRIO

Lul@lcapone, ontem, em mais um ‘comício’ engavetado num palco iluminado por postes sindicais e cumpanhêros de gaveta tendo ao lado a lastimável e peripatética figura de Alckminjão: “A reforma trabalhista passa pelos movimentos sindicais”.

Como assim, “movimentos”?!? Que movimentos, pô?!? Sindicatos, fabricados aos borbotões – mais de 17 mil – são pontos de referência de grupelhos fechados; blocos de meia dúzia de portadores de bandeiras desfraldadas para empoderar e enriquecer os cupulantes das espertas cúpulas de cada um desses sindicatos de gaveteiros.

O que Lul@lcapone quis dizer e disse ontem é que, subindo uma vez mais a rampa do Planalto, ele vai trazer de volta o imposto sindical obrigatório, aquela ‘contribuição’ que é descontada, uma vez por ano, da remuneração do trabalhador de verdade.

05.

LEITE NO CEARÁ

Não, Eduardo Leite, não desistiu de ser @ 3ª Via. Semana que vem, inclusive estará visitando o Ceará, em singela campanha coordenada pelo cacique da aridez nordestina, Tasso Jereissati, seu bom e velho sogro.

06.

PELAMORDEDEUS!

Pelamordedeus! Não comece agora a acreditar em pesquisas pré-eleitorais aqui no Brasil só porque o Pai dos Filhos do Capitão está colado nos calcanhares do Lul@lcapone, corrupto contumaz e especialista em lavagem de dinheiro.

Mais do que pesquisa, qualquer motociata fala por si mesma. Mais que qualquer motociata, o povo nas ruas que aplaude o ‘Mito’ diz tudo que Lul@lcapone não quer e nem pode ouvir na voz rouca das ruas.

Pelamordedeus! Pesquisa pré-eleitoral no Brasil – a favor, ou contra - é Luladroagem.

07.

HUMILHAÇÃO

Nunca antes na história desse país o povo brasileiro foi tão humilhado como está sendo agora que é obrigado a votar em uma eleição que tem como candidato um ‘descondenado’ supremo, corrupto especialista em lavagem de dinheiro e mestre na triste arte de roubar e deixar roubar.

Com mais de uma década de folga, desfruto do direito e não da obrigação de votar. Mas, ainda que morrendo de vergonha, vou lá votar contra esse energúmeno que Frachin News e seus comparsas supremos nos enfiam goela abaixo.

08.

EPA!

O governo está ‘estabelecendo’ para o ano que vem o salário-mínimo de R$ 1.294,00. Pelo Dieese – como se isso adiantasse alguma coisa – hoje o salário-mínimo do trabalhador brasileiro de verdade e que esteja empregado, deveria ser de R$ 5.886,50.

O brasileiro não ganha isso, por que o custo da máquina pública brasileira é o mais alto, descarado e abusivo do mundo.

Deputados, senadores, politicalhos em geral, ministros supremos e de somenos importância, aspones, cargos de confiança – fora o alho do ‘comissionamento’ por fora – custam hoje mais de R$ 70 bilhões por ano.

09.

UM POVO NO GARGALO

Ao anular as condenações do maior corrupto da História do Brasil, Frachin News fez com o STF o que o STF fez com a pandemia: estabeleceu o mais galhofeiro caos absoluto.

E o resultado foi este que aí está; parece até mentira, mas é verdade: o Brasil, um país com mais de 210 milhões de habitantes é refém de 11 reféns da gratidão eterna, quase venérea de tão venerável, a quem lhes deu os cargos de confiança que ocupam no Olimpo das Togas.

Somos vassalos de uma junta governativa comprometida até ao gargalo daquele garrafão ambulante de pinga pura.

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