PONTOS A PONDERAR...
1ª Edição – 12/Abril/22 – 3ª
Feira
Por: Sérgio A. O. Siqueira
PRISCAS ERAS...
Eu sou do tempo em que, lá em Pelotas, minha pátria pequena que deixei no Sul, quando alguém vinha com papão de política pra cima de nós, a gente mandava o cara ‘chupar carpim’... Era como mandar ‘trepar’ no coqueiro pra ver se tinha coco.
HISTÓRIAS DO BRASIL
ERA UMA VEZ... Esse país dos calamares, mas no abril de 2015.
E eu já prevenia o os requebros que Lul@lcapone faria para livrar-se da figura maligna
e desvotada da Dilmandioca Sapiens.
E eu tratava do assunto, bem assim
desse jeito que aqui vai, como se hoje fosse ontem naquele outono hoje com sete
anos de idade:
DILMA
CONTINUA COLADA NA PETROBRAS,
MAS LULA JÁ MUDOU A COR DA PELE
Para quem acredita em pesquisas de opinião no Brasil, ainda mais
nos levantamentos feitos pelo Datafolha, Dilma Vana continua colada no
escândalo da Petrobras e na corrupção generalizada que toma de assalto o país.
Pelo instituto de pesquisa, o governo Dilmandioca permanece com
apenas 13% de aprovação. Isso quer dizer que nove, em cada dez pessoas não
gostam e não aprovam o que ela vem fazendo.
De nada adiantaram o show de entrevistas, a larga exposição nas
telas de TV e nem os palanques para aplausos que foram montados nestes últimos
dias. O marqueteiro João Santana só tem dado na trave. O povo não é bobo.
E assim é que, se você ainda não notou, a gente chama sua
atenção para uma atitude costumeira ao correr desses 12 anos de poder do PT:
quanto mais a figura de Dilmandioca fica colada num escândalo como o da
Petrobrás ou na corrupção generalizada, mais Lul@lcapone da Silva se afastará
da sua criatura e do cenário dos crimes.
Nada de novo no front. Isso de Lul@lcapone deixar os outros na
mão é da sua natureza. É quando ele usa as propriedades de defesa do ente
marinho que lhe empresta o nome: ele tem cromatóforos na sua pele; quer dizer,
células que lhe permitem mudar de cor dependendo do ambiente em que se
encontra. Lul@lcapone é mimetizante. Um mestre em camuflagem política. O polvo
não é bobo.
Já, o povo...
LENDAS URBANAS
Por: O Garanhão de Pelotas
O PSIQUIATRA E
DONA DOLORES SIERRA
E lá estava eu
na pele do Dr. Ficamund Fróide, álter ego dos meus dias de Garanhão de Pelotas em estado de
espevitação, em que
assumo o meu bocado médico-psiquiátrico doidão a dar com pedra, quando a mais
loira das minhas três secretárias executáveis intercomunicou-se:
- Dr. Fróide, sua paciente,
dona Dolores, já está na sala de espera.
- Daqui a cinco minutos, pode
encaminhá-la para o estúdio de consultas.
O meu cérebro de nobilíssimo psiquiatra entrou em ebulição. Parecia que minha
cabeça ruminava como se fosse a Patagônia.
Minha cliente,
Brujita De Las Dolores Sierra Maestra, era uma legítima Tierra del Fuego, gélida e
quente a um só tempo; perigosa como ela só.
Eu precisava concentrar-me, assumir logo a personalidade do Dr. Fróide que,
para os mais íntimos, é um Fróide que sai de cima.
Dolores Sierra
Maestra era um caso raro de multiplicidade sobre-humana, super-humana,
sobrenatural em termos de fetiches e magias no terreno das instabilidades
emocionais.
Em
quatro minutos e meio, dominei a mente e os nervos e fui para o estúdio.
Dolores Sierra Maestra lá estava recostada lânguida e linda no vasto e
confortável divã de couro de bezerro alemão, que acabava sempre revestido por
um aconchegante e convidativo pelego.
Mantidas
as devidas e adequadas distâncias na relação médico e paciente, usando a
entonação boêmioraviana da voz do Dr. Fróide, natural da Morávia, na Checa –
República, é claro - iniciei a sessão
que não tinha hora para acabar de relaxar. Nem de gozar. Fui seco:
- Fale o
que lhe vem à cabeça...
- Sadismo, fetichismo, voyeurismo,
exibicionismo, podolatria... Ei, doutor, onde foi que você comprou esses
sapatos? Eles são liiiindos! – Despejou ela, sem se fazer de rogada e quase histérica.
- Foi em Frankfurt. Em Frank...
ora, componha-se dona Dolores. Continue..
- Tá bem, doutor, mas seus
pés, ah seus pés. Tá bem, tá bem... Coprofagia, incesto, coprofilia,
necrofilia... Não, cruz credo! Necrofilia foi mal, doutor. Ato falho, ato
falho! – Dolores não se continha.
- Prossiga dona Dolores. Só
palavras secas, curtas...
- Tá bom, urofilia, estupro,
assédio, dupla penetração... Ai, doutor dupla penetração é grande, né não? Tire
fora, dupla penetração não vale; é composta... Falei demais. – Dolores, era um furor uterino
ambulante.
- Siga, dona Dolores, siga – eu
segurava os meus mais primitivos instintos.
- Pois então sigo... Masoquismo.
Masoquismo. Masoquiiiiismo, doutor!
E,
sem conter-se mais, atirou-se sobre mim que, de jaleco e tudo, estava recostado
em meu divã, também de couro e já revestido por igual ao outro, com um enorme e
aconchegante pelego.
Beijamo-nos
com sofreguidão. Do alto de minha frieza profissional, dei uma volta completa
no corpo, deixando Dolores Sierra Maestra sob meu peso leve como a pluma que
tem a vida breve e quer voar sem parar. Mas precisa que haja vento pra voar. E
respirar.
Levantei-me,
estendi a mão até a escrivaninha ao lado e de lá escamoteei um látego, um
chicote, um rebenque, o popular relho de dar tundas em gaúchos de todos os
sexos, daqueles mais atrevidos, mas que se deixam vencer. Os gaúchos, não; os
sexos – posto que diversificar, seria redundância.
Desanquei
bem medidos relhaços de paixão em Dolores Sierra Maestra que tinha as costas
largas e não dava um grito; só gemidos de gata mais braba do que manhosa.
E
miava de tal forma que seus maullidos
só não partiam o coração deste seu médico-monstro porque me
provocavam tal frenesi que não sabia explicar e que, muito menos, me deixavam
parar com aquele pequeno flagelo fingido de amor compartilhado.
De relhaço em
relhaço, rasguei as vestes de Dolores e jogando fora minhas próprias roupas, eu
a invadi na frente, mas por trás como se só existisse aquele espaço livre no
universo do seu corpo.
Eu a comi com
todo o meu rigor e ela, devorou-me com toda a sua falta de pudor. Bom tempo
depois, já sem apetite, nós dois saímos cambaleantes do pelego suado e nos
higienizamos na Jacuzzi do
gabinete ao lado.
Pelego de divã
de analista pega tanto quanto pelego de qualquer sindicato. Precisa lavar muito
para não deixar ranço.
Fui ao armário e renovei minha vestimenta de psiquiatra compenetrado e cônscio
de meus deveres profissionais. Ela buscou no vestiário feminino um conjunto
exatamente igual ao que vestia quando chegou à sala de espera de mais uma
sessão de terapia intensiva.
Recompostos,
nós dois fomos para a antessala. Aos poucos fui assumindo os jeitos e trejeitos
do Garanhão de Pelotas mais
simples, mais calmo e sereno que normalmente sou. Dolores Sierra Maestra, maquiada outra
vez e bonita como de hábito, aprumou-se para sair.
Antes que se
levantasse para ir embora, recostei-a outra vez, já no seu terceiro divã e lhe
dirigi uma última ordem revestida de puro profissionalismo:
- Diga o que lhe vem à cabeça.
- Eu te amo, Garanhão.
Despedimo-nos
num adeus que duraria só até à próxima sessão. Eu me recolhi à frieza asséptica
do consultório. Ela passou linda de morrer, pela secretária loira. E como
sempre, não pagou a consulta.
Afinal, dona
Dolores Sierra Maestra era sócia de todas as clínicas do doutor Ficamund Fróide.
De todas as clínicas e negócios deste seu Garanhão
de Pelotas, marido dela. Chifrudo por parte do Dr. Fróide, seu álter ego
eventual.
MORAL DA HISTÓRIA – Como é bom, como é delicioso estar louco só por pouco tempo e dar por certo tudo quanto é
louco o bastante para ser bom.
(Dr. Ficamund
Fróide).
PONTOSA PONDERAR...
01.
PAPO FURADO E ELEIÇÕES
E aí, sem mais o que fazer, Boi Barroso e Levianowski foram a Boston, falar mal de Bolsonaro e falar bem das urnas eletrônicas.
Entrementes, os franceses exerciam o direito de votar, sem obrigatoriedade, com voto impresso, depositado em urnas transparentes e contagem direta, em seção por seção. A contagem já terminou e Macron e Le Pen, vão para a disputa final no dia 24.
Dois boquirrotos vão mostrar quem disputa melhor.
02.
NÃO SE DISTRAIA!
Para seguir em frente, dê uma voltinha ao passado, já que as eleições estão chegando... Em cada três ministro dos tempos lul@lcaponistas, um era ‘suspeito’. Os outros, ainda não tinham sido descobertos. Você está com saudade do que e de quem?!?
03.
SIMPLES ASSIM
Já que o troço é esculhambado mesmo, sabe o que eu faria com o STF no ano que vem se eu fosse o Bolsonaro já reeleito?!?
Pois, eu nomearia para uma das duas vagas que estarão abertas, o dono do Datafolha e para a outra, eu indicaria qualquer um dos patrões do Consórcio da Imprensa de Rebanho.
Aí, era só patrocinar tudo que lhes desse na telha, como sempre fez o Cara aquele que rouba e deixa roubar... Simples assim. Simples e canalha. Mas tem dias em que ‘a gente também semos filho de Deus’, né não?!?
04.
SIM, OU NÃO...
Diga, sem pestanejar, você acredita em pesquisas pré-eleitorais?!? Pô, perguntar não ofende.
05.
ALCKOLEMIA
Lul@lcapone nunca disse tanta bobagem como agora que não sai de casa nem que a Dilmandioca tussa. Isso começou depois que ele intensificou sua relação com o Alckolemim.
06.
VIVA A ARTE E... A ABL!
Agora que secou a fonte da Lei Rouanet, os ‘artistas’ vão com tudo pra cima da ABL, a boa e velha Academia Brasileira de Letras. Cada imortal recebe uma notável remuneração de R$ 3 mil mensais.
Se comparecer aos ‘chás de terças-feiras’ ganha 800 mangos de bonificação; se assistir às reuniões das quintas-feiras, leva mais R$ 1 mil.
E assim é que, se o ‘imortal’ for frequentador assíduo dos eventos fixos semanais, passa lépido e faceiro a ganhar mais de 10 mil pratas por mês. Viva a arte! Viva a arte de enganar trouxas.
07.
BANDIDAGEM
Quem fala com Putin é tão bandido quanto ele. Pô, o cara manda matar e fica com a mesma cara...
08.
JUSTIÇA MOLENGA
Nada no mundo é o que parece... Inda mais quando as notícias vêm pelos jornalojistas do Consórcio da Imprensa de Rebanho.
Ontem mesmo saiu nos jornais que ainda respingam nas bancas e nas redes sociais invadidas por eles que “o MPF pediu arquivamento de denúncia contra Lula, Dilma e Mercadante por obstrução de justiça”.
Se você não está lembrado, dá licença de contar: a investigação estava numa casa velha, um palacete assobradado e era relacionada à indicação de Lul@lcapone como ministro da Casa Civil e à delação premiada de Delcídio do Amaral.
E dita assim dessa forma que saiu nas redes e nos jornalojões, parece que se tratava de uma tremenda injustiça, ‘perseguição’, coisa assim ou parecida...
Não é não. É
que, mais uma vez, o caso prescreveu. É a velha e manjada condenação à
procrastinação perpétua. A Justiça é cega e criminosamente molenga.
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