PONTOS A PONDERAR...
Por: Sérgio A. O. Siqueira

Porque hoje é sábado / Frachin, o cumpanhêro, foi pra lá de autoritário... / Porque hoje é sábado / Mas sua decisão padece de vicio solitário.

01.

PRISCAS ERAS...

Eu sou do tempo do Epa, do Ariri Cachola, em que a gente se aproveitava enquanto o Braz era tesoureiro.

02.

JOGO DE CENA

A PGR recorreu da decisão que anulou condenações de Lulafanador na Lava-Jato. Quer dizer, foi rezar sua ladaínha errada na missa errada.

Tinha que mover uma ação, mesmo que só por jogo de cena, contra o cumpanhêro Frachin que arrepiou a Constituição e desmoralizou o próprio Patronato das Togas.

Isso aí, só reforça e dá mais importância ao STF, sede representativa do PT em carne e osso, o Lulafanador da Silva. Das ‘instituições que estão funcionando’ nenhuma é mais perigosa do que o Patronato das Togas.

03.

SIMPLES ASSIM

Paguem o auxílio-emergencial com a grana preta dos salários e ‘avanços’ dos ‘cargos de confiança’ dos aparelhos da máquina pública. Simples assim.

04.

INCLUSIVE, NADA

O cumpanhêro Frachin remeteu o caso Lulachacador ao plenário do Patronato das Togas.

Não se distraia: lá tem 7 apaniguados do dueto Lulavagem/Dilmandioca; o cumpanhêro atucanado, Gilmuar, o bagre velho de guerra; Leixandão, afilhado Docas Temer; Big-McAuréolo, primo querido de Fernandinho Beira-Collor e o fúlgido colosso Kássioterita, terrivelmente arauto de Bolsonaro.

Com isso aí, tudo de ruim pode acontecer; inclusive, nada de bom.

05.

ENTREMENTES...

Disse ontem ao Zé Luiz Datena, um correspondente da Bandnews na Grã-Bretanha, que lá na Inglaterra o auxílio-emergencial é de 2,4 mil libras por mês e por pessoa. Isso bate nos nossos ricos R$ 20 mil. Lá, segundo o repórter, um rancho semanal graúdo, a famosa cesta-básica inclusive com cerveja de contrapeso, sai por 80 libras.

Tradução do britânico para o nosso adorável português: os caras por lá comem e bebem com o auxílio-emergencial e ainda lhe sobram 2 mil libras para chorar as mágoas da pandemia que não passa e eles nem querem que passe.

Por aqui, nos restariam ao fim de cada mês, a bagatela de R$ 17 mil para torrar no bar da esquina. Se o Doria, Cantor de Rádio de Pilha, deixar.

RODAPÉ – Perguntem, se a Inglaterra tem uma Amazônia para chamar de sua; perguntem se tem a fauna e a flora que nós temos; perguntem se o rei e a rainha deles lá, custam um quarto do que nos custam os lupanares instalados pelos 300 picaretas dentro do Congresso Nacional e os rufiões do bordel da Segundona no Patronato das Togas...

06.

MAIBRODER

O dólar fechou ontem a R$ 5,55. Empatou alil, ali, ao apagar das luzes, com um litro de gasolina. Que chique chegar no posto da Petrobras e dizer em voz alta: “Põe 50 dólares de gasosa aí no tanque, maibroder”...

07.

FRACHIN, O SOLITÁRIO

Isso que o cumpanhêro Frachin fez com a lei e a ordem não foi uma decisão; foi masturbação: gozou sozinho na cara da Justiça. Agora, depois de chegar solitariamente ao êxtase encaminhou o objeto de desejo para uma grande e oportunista orgia no plenário do Patronato das Togas.

08.

DUAS MÁSCARAS

Porque hoje é sábado, há governadores e prefeitos que, em nome das suas ciências ocultas, ordenam o uso obrigatório de duas máscaras. Sabendo-se de quem se trata, calcula-se que uma das máscaras seja para cobrir o nariz e a boca; a outra para tapar os olhos e as orelhas.

09.

DUAS DOSES POR CABEÇA

Brasil, de 212 milhões de habitantes, anuncia pelo Consórcio Mercenário da Notícia que já tem 424 milhões de doses de vacinas contratadas. Então, pronto! O Brasil já tem duas doses por cabeça. Chega de gastar dinheiro com isso. Vamos tratar de outras coisas e não se fala mais nisso.

10.

CORRIDA DO OURO

O Garanhão de Pelotas tem, aqui em Brasília, um vizinho ‘representante de laboratório’, é um daqueles que passam na frente de todo mundo nos consultórios médicos.

Lá do seu tríplex em Viena, onde goza uma pequena temporada compondo umas valsas mais novas que as de sempre, o Garanhão de Pelotas me mandou um zap-zap em dialeto austríaco dizendo que ficou sabendo que o tal vizinho está se mudando para uma mansão que ele acaba de comprar no coração da Região dos Lagos.

Maldadezinha do Garanhão: “Faz seis meses que ele se dedica apenas a vender vacina”.