6 PONTOS A PONDERAR
Por: Sérgio A. O. Siqueira
01.
DORIA, O DESALMADO
Horas depois das eleições, João Doria anuncia a ultrapassagem da quarentena para a fase amarela. Só um canalha sem escrúpulos e sem qualquer resquício de humanidade deixa milhões de pessoas correrem o risco desse contágio pandêmico, em nome da politicalha eleitoreira. Insensível e desalmado, Doria trocou risco de vida, pelo perigo de perder votos.
02.
CLÁSSICO DOS INFERNOS
Os jornalojões do Consórcio de Veículos de Imprensa Funerária não perdem a oportunidade de deixar de fora a notícia que está nas entrelinhas: “Desemprego bate novo recorde em outubro e atinge 13,8 milhões de brasileiros”.
O que eles não dizem é que os governos anteriores à pandemia, deixaram uma herança de mais de 13 milhões de desempregados. Os Lulambentos estão goleando o atabalhoado Governo Bolsonaro nesse clássico dos infernos pelo elástico placar de 13 milhões x 800 mil.
03.
KNOW HOW
Sempre gostei do Sérgio Moro como juiz e estrela da Lava-Jato. Mas minhas impressões nunca foram patológicas e, por isso mesmo, não estranho agora as minhas mais pesadas dúvidas.
Agora consultor da multinacional Alvarez & Marsal que tem dentre seus clientes arapucas como a Odebrecht e a OAS, Sérgio Moro diz que não atuará em casos com “potencial conflito de interesse”.
Pode até nem atuar mesmo, mas que pode transferir know how... Ah que pode, pode. As dúvidas de Moro me autorizam a dele duvidar. E eu já não duvido de mais nada.
04.
MESA DE BAR
Em um boteco do Lago Sul, em Brasília, dois amigos velhos, logo após algumas diferenças e pequenas rusgas durante as eleições municipais que nem se realizaram no Distrito Federal:
- A amizade é
como o vinho...
- Quanto
mais antiga, melhor?
- Devemos
desconfiar das misturas.
- Ei, garçom, fecha a conta!
05.
ENTREMENTES...
Em Porto Alegre, para quem quisesse ouvir, o novo prefeito, Sebastião Melo não teve papas na língua: “Acho que Ibope é caso de polícia”. Opa! Até que enfim, uma palavra oficial de um político eleito que sabe que não será processado por injúria, calúnia ou difamação.
O político que chegou mais perto disso foi Ulysses Guimarães que dizia sem qualquer constrangimento que “a margem de erro é a margem de lucro dos institutos de pesquisa de intenção de voto”.
06.
FACADA EM BOLSONARO
Caiu na
rede: “Defensoria quer Adélio Bispo em hospital psiquiátrico”. E todo mundo que
tem só o sangue vermelho quer saber para que cadeia serão enviados os
patrocinadores dos advogados de Bispo, O Estripador.
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