PONTOS A PONDERAR...
Por: Sérgio A. O. Siqueira
01.
OS QUE SOFREM
REPRESÁLIA DA
ESQUERDA, DA
DIREITA E DO CENTRÃO...
Talvez eu não tenha me decifrado direito até hoje, 80 anos depois de
fazer xixi no solo fértil dessa pátria, mãe gentil, pela primeira vez na vida.
Em matéria de organização política brasileira eu não sou de Direita, nem
de Esquerda, nem do Centrão e até muito menos, ou muito mais, pelo contrário.
E nem sei lá muito bem se quaisquer dessas opções chegam a ser uma opção
razoável aqui nessa pátria amada, Brasil.
Aqui, a Direita destrambelha a Direita, muito mais, ou quase tanto
quanto a Esquerda bagaceiriza a Esquerda, no justo momento em que o Centrão se
concentra em tornar realidade seu sonho de ser o resumo da Direita com a
Esquerda feito pela sua enorme e deplorável imaginação.
Eu hoje me dou conta de que sustento a ideia de que esta joça aqui existe
de forma independente e antagônica ao poder exercido pelo Estado, aparelho
considerado dispensável e até mesmo nocivo ao estabelecimento de uma autêntica
comunidade humana.
Então, eia pois que enfim, estou me dando conta de que paulatina
e permanentemente estou sendo vítima de uma forte represália dos maus fluídos
tupiniquins, porque quando cheguei ao mundo, a primeira coisa que fiz foi fazer
xixi nessa terra que foi de Santa Cruz e hoje é uma Terra de Ninguém. Se eu
soubesse, ao invés de respingar de ureia o solo pátrio, eu teria estercado em verde-amarelo.
Talvez hoje eu fosse deputado, senador, ministro do Supremo,
um desses bacanas que mandam e desmandam na gente. Não, presidente, não. Deixa
o Bolsonaro lá. Ninguém faz melhor do que ele faz, aquilo que eu deveria ter
feito quando me esbaldei de euforia pela primeira vez na vida. Podem fazer
igual, como seus antecessores já fizeram, mas pior ou melhor... Aí, já é missão impossível.
02.
O SOM DO NOME
Fontes especuladoras de notícias exalam um cheiro forte de novidade: o
secretário de Educação do Paraná, dever ser o novo ministro da Educação. Ele
foi professor, diretor de escola e mestre em Economia pela USP. Seu nome
explica o aroma que está no ar: Renato Feder (*). Dizem as mesmas fontes que, a
confirmar-se o nome de Feder, a coisa na Pasta vai feder.
(*) – Por favor não façam com a pronúncia de Feder, o que fizeram com a
sonoridade do sobrenome de Michel, o Temer. Mas,
pô! Esse Bolsonaro é um pândego na arte da escolha.
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