22 de jun. de 2020


PONTOS A PONDERAR...
Por: Sérgio A. O. Siqueira

01.
OS QUE SOFREM REPRESÁLIA DA
ESQUERDA, DA DIREITA E DO CENTRÃO...

Talvez eu não tenha me decifrado direito até hoje, 80 anos depois de fazer xixi no solo fértil dessa pátria, mãe gentil, pela primeira vez na vida.

Em matéria de organização política brasileira eu não sou de Direita, nem de Esquerda, nem do Centrão e até muito menos, ou muito mais, pelo contrário.

E nem sei lá muito bem se quaisquer dessas opções chegam a ser uma opção razoável aqui nessa pátria amada, Brasil.

Aqui, a Direita destrambelha a Direita, muito mais, ou quase tanto quanto a Esquerda bagaceiriza a Esquerda, no justo momento em que o Centrão se concentra em tornar realidade seu sonho de ser o resumo da Direita com a Esquerda feito pela sua enorme e deplorável imaginação.

Eu hoje me dou conta de que sustento a ideia de que esta joça aqui existe de forma independente e antagônica ao poder exercido pelo Estado, aparelho considerado dispensável e até mesmo nocivo ao estabelecimento de uma autêntica comunidade humana.

Então, eia pois que enfim, estou me dando conta de que paulatina e permanentemente estou sendo vítima de uma forte represália dos maus fluídos tupiniquins, porque quando cheguei ao mundo, a primeira coisa que fiz foi fazer xixi nessa terra que foi de Santa Cruz e hoje é uma Terra de Ninguém. Se eu soubesse, ao invés de respingar de ureia o solo pátrio, eu teria estercado em verde-amarelo.

Talvez hoje eu fosse deputado, senador, ministro do Supremo, um desses bacanas que mandam e desmandam na gente. Não, presidente, não. Deixa o Bolsonaro lá. Ninguém faz melhor do que ele faz, aquilo que eu deveria ter feito quando me esbaldei de euforia pela primeira vez na vida. Podem fazer igual, como seus antecessores já fizeram, mas pior ou melhor...  Aí, já é missão impossível.

02.
O SOM DO NOME

Fontes especuladoras de notícias exalam um cheiro forte de novidade: o secretário de Educação do Paraná, dever ser o novo ministro da Educação. Ele foi professor, diretor de escola e mestre em Economia pela USP. Seu nome explica o aroma que está no ar: Renato Feder (*). Dizem as mesmas fontes que, a confirmar-se o nome de Feder, a coisa na Pasta vai feder.

(*) – Por favor não façam com a pronúncia de Feder, o que fizeram com a sonoridade do sobrenome de Michel, o Temer.        Mas, pô! Esse Bolsonaro é um pândego na arte da escolha.

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