01.
O DESVOTADO KOJAK SUPREMO
Então, Alex
Kojak resolveu que Bolsonaro não deveria ter nomeado o Ramagem para a direção-geral
da Polícia Federal e o destituiu, governando mais que o próprio presidente da
República. Inda que mal pergunte: você conhece alguém, nessa democracia de
gaveteiros, que tenha votado nesse apadrinhado de Michel Temer, em alguma eleição?!?
02.
AH, QUE MEDO!
No já
distante ano de 2005, quando estourou o escândalo do Mensalão, FHC se acumpliciou
ao advogadaço Márcio Thomaz Bastos, então ministro da Justiça e ambos manobraram para que Luladino da Silva não
fosse preso já naquela época. FHC alegou que a queda de Luladino provocaria uma
‘crise institucional’.
Agora, ontem
mesmo, eu vi Bolsonaro com cara de espanto dizendo que o Alex Kojak lá do
Supremo, ‘quase criou uma crise institucional’ ao destituir monocraticamente o
diretor-geral da PF, nomeado pelo presidente da República...
E sabe lá o
que ‘crise institucional’ quer dizer?!? Quer dizer o destrambelho das instituições.
Ah, que medo! Pero no mucho... Pô,
instituição, por exemplo, é o Congresso Nacional – casa povoada por muitos mais
do que 300 picaretas; instituição, por exemplo, é o Supremo Tribunal Federal,
sede habitada por 11 ministreis escolhidos a dedo pela pior safra de
presidentes que uma democracia séria poderia aguentar... Ah, que medo de uma crise institucional.
RODAPÉ - Se
há alguma coisa nessa nossa democracia de gaveta que me dê nos nervos, essa
coisa é ouvir dizer que ‘as instituições estão funcionando’. No Brasil, isso é
sinal de crise permanente. E consentida.
03.
MÁQUINA EMPERRADA
Duas engrenagens
enferrujadas que emperram a máquina pública: Congresso Nacional e STF. Não
necessariamente nesta ordem. Já é tempo desse par de peças carcomidas parar
para conserto.
04.
A ARMA DO POVO
Com o jeito
que deram no voto, a antiga arma do povo, os partidos políticos o transformaram
num ilimitado salvo-conduto para suas tramoias e falcatruas. O povo vota sempre
no ‘menos ruim’ dentre aqueles que os mandarins de cada sigla elegeram a seu
bel prazer, para que sigam suas cartilhas disfarçadamente republicanas. O voto
como está é nisso que dá. É a arma do povo atirando contra o povo.
05.
QUE DEMOCRACIA É ESSA?!?
Por falar em
democracia, me diga só uma coisinha: aqui, votar, o povo vota. Mas, aqui, o
povo exerce a soberania?!?
06.
FUTEBOL E CONGRESSO
Duas coisas
que não iam bem das pernas e não deixam saudade nesta quarentena: futebol
brasileiro e Congresso Nacional. O
brasileiro descobriu que, do jeito que os dois vinham atuando, é capaz sim de viver
muito bem sem eles. Se os dois aproveitarem a quarentena para se ‘repensarem’
direitinho... o futebol tem cura.
07.
PANDEMÔNIO BRASIL
Entrementes,
aqui no Brasil de quarentena: casos de Coronamídia: 87.187... Óbitos: 6.006.
Dengue, em Brasília: 20.610 casos. Detalhe de somenos: nada do que foi será /
igual ao que a gente viu há um segundo...
08.
DEPLORÁVEIS
Não há nada
mais sujo nem tão deplorável nesse nosso Brasil brasileiro, quanto os “Assassinos
de Reputação”. Sua especialidade: injúria, calúnia e difamação.
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