1 de mai. de 2020

PONTOS A PONDERA...


01.
O DESVOTADO KOJAK SUPREMO

Então, Alex Kojak resolveu que Bolsonaro não deveria ter nomeado o Ramagem para a direção-geral da Polícia Federal e o destituiu, governando mais que o próprio presidente da República. Inda que mal pergunte: você conhece alguém, nessa democracia de gaveteiros, que tenha votado nesse apadrinhado de Michel Temer, em alguma eleição?!?

02.
AH, QUE MEDO!

No já distante ano de 2005, quando estourou o escândalo do Mensalão, FHC se acumpliciou ao advogadaço Márcio Thomaz Bastos, então ministro da Justiça e ambos  manobraram para que Luladino da Silva não fosse preso já naquela época. FHC alegou que a queda de Luladino provocaria uma ‘crise institucional’.

Agora, ontem mesmo, eu vi Bolsonaro com cara de espanto dizendo que o Alex Kojak lá do Supremo, ‘quase criou uma crise institucional’ ao destituir monocraticamente o diretor-geral da PF, nomeado pelo presidente da República...

E sabe lá o que ‘crise institucional’ quer dizer?!? Quer dizer o destrambelho das instituições. Ah, que medo! Pero no mucho...  Pô, instituição, por exemplo, é o Congresso Nacional – casa povoada por muitos mais do que 300 picaretas; instituição, por exemplo, é o Supremo Tribunal Federal, sede habitada por 11 ministreis escolhidos a dedo pela pior safra de presidentes que uma democracia séria poderia aguentar...  Ah, que medo de uma crise institucional.

RODAPÉ - Se há alguma coisa nessa nossa democracia de gaveta que me dê nos nervos, essa coisa é ouvir dizer que ‘as instituições estão funcionando’. No Brasil, isso é sinal de crise permanente. E consentida.

03.
MÁQUINA EMPERRADA
Duas engrenagens enferrujadas que emperram a máquina pública: Congresso Nacional e STF. Não necessariamente nesta ordem. Já é tempo desse par de peças carcomidas parar para conserto.

04.
A ARMA DO POVO
Com o jeito que deram no voto, a antiga arma do povo, os partidos políticos o transformaram num ilimitado salvo-conduto para suas tramoias e falcatruas. O povo vota sempre no ‘menos ruim’ dentre aqueles que os mandarins de cada sigla elegeram a seu bel prazer, para que sigam suas cartilhas disfarçadamente republicanas. O voto como está é nisso que dá. É a arma do povo atirando contra o povo.

05.
QUE DEMOCRACIA É ESSA?!?
Por falar em democracia, me diga só uma coisinha: aqui, votar, o povo vota. Mas, aqui, o povo exerce a soberania?!?

06.
FUTEBOL E CONGRESSO
Duas coisas que não iam bem das pernas e não deixam saudade nesta quarentena: futebol brasileiro e Congresso Nacional.  O brasileiro descobriu que, do jeito que os dois vinham atuando, é capaz sim de viver muito bem sem eles. Se os dois aproveitarem a quarentena para se ‘repensarem’ direitinho... o futebol tem cura.

07.
PANDEMÔNIO BRASIL
Entrementes, aqui no Brasil de quarentena: casos de Coronamídia: 87.187... Óbitos: 6.006. Dengue, em Brasília: 20.610 casos. Detalhe de somenos: nada do que foi será / igual ao que a gente viu há um segundo...

08.
DEPLORÁVEIS
Não há nada mais sujo nem tão deplorável nesse nosso Brasil brasileiro, quanto os “Assassinos de Reputação”. Sua especialidade: injúria, calúnia e difamação.

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