01.
A MAIOR FURADA
Essa receita
de FHC para Luladino da Silva sobre o Presidencialismo de Coalizão, é a maior
furada. Normalmente ela é a estratégia de coalizão de um pernicioso com o seu próprio jeito nocivo de
fazer as coisas.
02.
BAR DO FACE
INTERNAUTA – O Ramagem não é amigão do Carluxo?
PRESIDENTE – E daí?!? Devo escolher
alguém amigo de quem?!?
INTERNAUTA – Ah, tá já sei porque o Moro se mandou...
PRESIDENTE – Já sabe?...
INTERNAUTA – Já, o chefe da PF que investiga
Carluxo é amigo do Carluxo.
PRESIDENTE – Ei, Garçom... Fecha logo essa conta. Esse cara aí vai pagar.
03.
AMIGO
É PRA ESSAS COISAS
E, por falar em ‘amigo’, Bolsonaro vai botar o seu
amigo Jorge Oliveira, ainda secretário-geral da Presidência, no lugar de Sérgio
Moro, no Ministério da sua Justiça. Porque hoje é domingo há a expectativa da
segunda.
Jorge Antônio de Oliveira Francisco, major da
reserva da Polícia Militar do DF e advogado, deve ser atração nas páginas
alcandoradas do Diário Oficial. Bom, pelo menos esse cara não tem nada a ver
com aquela história macabra do Carandiru.
04.
INDA
QUE MAL PERGUNTE...
Qual a diferença entre um fanático de Bolso e um
Luladino de carteirinha?!?
05.
PONTOS
A PONDERAR
Por que ‘Pontos a Ponderar’?!? Já lhes digo: sempre
procuro escutar com razoável cortesia, para responder com possível clareza e
exatidão, depois de ponderar com alguma prudência e me decidir parcialmente convicto.
06.
CARÁTER
Bob Jeff, cada vez mais oferecido ao governo
Bolsonaro, disse que “Sérgio Moro é um Macunaíma; um herói sem caráter”. Ah, de
caráter esse condenado entende.
07.
JOGO
BRUTO
Votei muito mais contra a Lulavirose que corroía o
país do que votei em Bolsonaro para presidente. Fato é que votei em Bolsonaro. E
tenho torcido pelo seu governo.
Mas ele, a tropa do retirante Olavo de Carvalho e
os Filhos do Capitão têm distorcido a minha torcida.
Nesse barracão de zinco sem telhado e sem pintura lá
com o Moro, Bolsonaro me deixou com a nítida impressão de que entrou de sola e
deu um carrinho mal-intencionado. Pediu para levar cartão vermelho.
E a pandilha de sevandijas já está bafejando no
cangote da comissão de arbitragem para conseguir sua expulsão. Mas isso é bafo
de onça; dos velhos amigos da onça de sempre.
O que me dá vontade de sair do estádio é que eu
vejo o Capitão do time do Brasil, jogando bruto. Tentando, de intervalo em
intervalo, no escurinho dos vestiários, desviar a finalidade das investigações
na PF.
Com isso ele acabou dando um jeito de trocar o técnico
da equipe Lava-Jato e o titular absoluto do time do Ministério da Justiça. Acho
até que ele, nesses momentos de reinício desse jogo duro, ele vai parar de
baixar a lenha, até por que com as modificações que fez, não tem ainda porque
sair chutando canela de ninguém, principalmente dos dois reservas que agora são
titulares.
Tenho o pressentimento daquele torcedor que sou e
que pago pra ver, de que se botarem em campo de novo os Filhos do Capitão,
Bolsonaro vai sentar a pua outra vez. Se tiver tempo regulamentar para isso.
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