A MÍDIA AMESTRADA QUE VÁ SE ACOSTUMANDO
De repente e não mais que de repente, eis que, senão quando, o jornalismo brasileiro foi mudando de jeito e feitio e perdendo a espontaneidade, a estantaneidade e até a credibilidade.
Os repórteres - transportadores das notícias para suas redações e seus ouvintes ou leitores - ficaram submissos e restritos às ''notícias oficiais''. Uma coisa assim como, se justamente só os maiores enganadores da pátria, os governantes de plantão, merecessem crédito e atenção.
Essas tais ''notícias oficiais'' vêm sendo tidas e havidas como o ponto final para qualquer assunto de interesse nacional, ou de somenos importância, como de hábito acontece.
Elas são dadas - sob o olhar amestrado dos jornalistas - sob forma de ''entrevistas coletivas'', plastificadas, com tempo marcado para perguntas e respostas, sobre assuntos devidamente pautados e sob o cronômetro da Assessoria de Imprensa e Marketing dos ''entrevistados''.
Bolsonaro já dá mostras de que vai acabar com isso. Ele foi eleito pela Internet e vai falar com primazia - como fez hoje - pelas redes sociais e para as redes sociais. Quem quiser que preste atenção. E repercuta. Ou não.
Bolsonaro, ao contrário dos presidentes que o precederam, não depende dos holofotes das Redes de rádio e TV nem das tintas e do cheiro de papel das redes de jornais e revistas.
A mídia amestrada que vá se acostumando.
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