9 de nov. de 2018


Resultado de imagem para faz pronunciamento pelas redes sociais

A MÍDIA AMESTRADA QUE VÁ SE ACOSTUMANDO

De repente e não mais que de repente, eis que, senão quando, o jornalismo brasileiro foi mudando de jeito e feitio e perdendo a espontaneidade, a estantaneidade e até a credibilidade. 

Os repórteres - transportadores das notícias para suas redações e seus ouvintes ou leitores - ficaram submissos e restritos às ''notícias oficiais''. Uma coisa assim como, se justamente só os maiores enganadores da pátria, os governantes de plantão, merecessem crédito e atenção. 

Essas tais ''notícias oficiais'' vêm sendo tidas e havidas como o ponto final para qualquer assunto de interesse nacional, ou de somenos importância, como de hábito acontece. 

Elas são dadas - sob o olhar amestrado dos jornalistas - sob forma de ''entrevistas coletivas'', plastificadas, com tempo marcado para perguntas e respostas, sobre assuntos devidamente pautados e sob o cronômetro da Assessoria de Imprensa e Marketing dos ''entrevistados''. 

Bolsonaro já dá mostras de que vai acabar com isso. Ele foi eleito pela Internet e vai falar com primazia - como fez hoje - pelas redes sociais e para as redes sociais. Quem quiser que preste atenção. E repercuta. Ou não.

Bolsonaro, ao contrário dos presidentes que o precederam, não depende dos holofotes das Redes de rádio e TV nem das tintas e do cheiro de papel das redes de jornais e revistas.

A mídia amestrada que vá se acostumando. 

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