4 de ago. de 2018

MAIS NÃO QUERO E NEM PRECISO SABER; NÃO VOTAREI NA ASSOMBRAÇÃO DO POSTE DE LULA

Dos candidatos a presidente dessa Terra de Ninguém que já estiveram na Globo News assisti, na reprise em série daquela sua "Central das Eleições", a Marina Silva, Ciro Gomes, Álvaro Dias, Geraldo Alckmin, Jair Bolsonaro e a inevitável sombra constante de um presidiário irrecuperável.



De Marina Silva, melhor que não se diga nada, porque ela acaba sempre dizendo absoluta e profundamente nada. É uma figura estranha, de ares de tigresa indiana mansa. Dá mais vontade de praticar yoga do que sair de casa no dia 7 de outubro para eleger um presidente da República. 

Álvaro Dias é o que tem o melhor discurso em forma de plataforma de mudanças e coisa e tal. É tão afinado e cuidadoso o discurso sobre a ética, a moralidade e a repeito da mudança que precisa ser processada que não entusiasma ninguém. De Álvaro fica a impressão física de que se trata de um daqueles bonecos de ventríloquo, bem comportados que dizem coisas instigantes.

Ciro Gomes é dono de boa e velha conversa que beira a história política contemporânea, mas não consegue esconder que se trata sempre da sua versão exclusiva e definitiva dos fatos & fakes. Seu olhar e seu esconforto diante de 'sabatinadores' devidamente pautados denunciam que é capaz de dar o pulo do gato, quando saltar é preciso. Em um aeroporto qualquer atenderia pelo codinome de Biruta.

Geraldo Alckmin, não chega a ser o lobo, é o raposão político em pele de cordeiro. Conseguiu dar um nó na corda frouxa que enlaçava todos os outros candidatos e juntou para ele, num pacotão, a retaguarda de palanque eletrônico que todo mundo queria ter e não conseguiu. Suas respostas monocórdicas nos levam a rezar para todos os anjos e santos para que nos dêem paciência de Jó.

Jair Bolsonaro, me deixou à vontade na minha própria sala de TV como se eu estivesse com ele naquele bar central que cada cidade tem, onde todo mundo resolve todos os problemas do mundo. Em Pelotas, a minha pátria pequena que deixei no Sul, eu estaria conversando efusivamente com Bolsonaro no balcão e saberia quem anda com a mulher de quem.

E, por enquanto é isso que me foi dado assistir. E mais não quero e nem preciso ver, ou saber. Dia 7 de outubro, vou às urnas, mesmo sabendo que são eletrônicas, decidido a não reeleger ninguém. 


Isso quer dizer que não votarei na assombração do poste de Lula. Nem que a Dilma tussa; nem que a Perereca Pálida fique roxa; nem que o Lindinho faça cara feia.

Não o farei nem mesmo como forma de protesto ou apenas por despudor, como muito salafrário vai fazer, em nome da democracia que colocou o obsceno, vulgar e rude proprietário do PT na cadeia por corrupção e lavagem de dinheiro. 

RODAPÉ - Se o PT tivesse café no bule, virava a mesa eleitoral já no dia 7 de outubro. Mas, como desdenharia o extremista bom observador: "Não tem bala na agulha" nem pra já, nem para o segundo turno.

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