31 de jul. de 2018

APARELHAMENTO

Já nos estertores do seu governo, FHC inventou a 'estratégia de coalizão pela governabilidade'. Lula sistematizou, organizou e colocou em prática nesse país a compra dos espíritos de porco de almas quase tão honestas quanto a alma de Lula.

Estratégia da coalizão pela governabilidade quer dizer: "quanto é e o que você quer e precisa para ser meu 'operador' em negócios de Estado com o submundo da super imundície empresarial ?!?".

O que um dia foi condenado como 'mensaleiro' do Mensalão por receber 30 dinheiros mensais, passou a ser 'petroleiro' do Petrolão, agenciador de altos cargos e salários, porta de entrada de ministérios e de todas as instituições que "estão funcionando".

O que no Mensalão era uma espécie de albergue, passou a ser um cassino resort de infinitas estrelas vermelhas. 

O resultado disso é a falência total do Brasil outrora bonito por natureza e abençoado por Deus. 

A canalhocracia monta cada organismo público, preenche cada vaga de cada instituição com seus desqualificados apadrinhados que nada sabem fazer. 

Tudo que é preciso ser feito para mostrar serviço é feito por terceiros que saibam fazer o que os cabos-eleitorais não sabem. E daí às licitações fraudulentas é menos do que um passo e muito mais que um pulo de gato. E assim é que o Brasil vai chegando a mais uma eleição precisando de uma ampla, geral e irrestrita reforma. 

Reforma na saúde, na previdência, na educação, na mobilidade urbana, nos três Poderes constituídos, na segurança pública, na moral, nos costumes, na qualidade de vida, na igualdade social...

O diabo é que as reformas, quaisquer reformas, serão feitas justamente por esses canalhocratas que vêm roubando e deixando roubar esse país. Estamos, pois, num mato sem cachorro. 

A solução para a bandidagem sempre foi a Lei, a Justiça e a Polícia. Polícia na rua e comida para o povo. 

Mas aí, é como já dizia Millôr Fernandes: "Comida para a própria polícia, senão ela acaba comendo o povo".

Isso tudo começou quando morreu Tancredo. A redemocratização do país começou pelas mãos ágeis de Zé Sarney. Sarney não foi nem vice e nem presidente: foi uma terrível premonição. 

E olha que Sarney não fez tudo sozinho. Ele teve o auxílio luxuoso de Fernandinho Beira-Collor, de Itamar - o melhor tampão que esse país já suportou; de dois governos de FHC; de dois destrambelhos de Lula; de uma pandemônio e meio de Dilma Vana e desse desastre de mesmice do Michel Temer.

Já se vê então que a saída para o Brasil, 33 anos depois do esquife de Tancredo subir a rampa, pode ser um novo cortejo fúnebre... Que nunca chegará aos pés do acompanhamento dos féretros de Tancredo e de Ayrton Senna. 

Hoje, onde sobram ídolos desalmados está faltando alvoroço e comoção nessa pátria amada, idolatrada.

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