A CARAVANA QUE DESVIA DOS LADRIDOS, OU:
UMA ESCALADA DE SIMPÓSIOS NANICOS
Sabes tu, daquela 'Caravana do Adeus' que os acólitos de Lula urdiram para este glorioso fevereiro? Pois, depois tu pita na cola da cabrita! Não vai ter mais. Ficou para março que é mais bonito, não tem Carnaval e é tempo de 'volta às aulas'.
E sabes tu, por que razão a caravana desandou?
Ora, porque não se tratava de uma caravana pelas ruas, eis que as ruas têm o ladrar dos cães por onde ela estaria passando.
O receio de que caravaneiros e ladradores se misturassem, por sua similitude, levou os caciques do PT e adoradores de Lula a um processo de metamorfose: transformaram a caravana em uma escalada de simpósios nanicos, em petit comitê, por umas que outras universidades federais dos Pampas.
E saibas tu que a urdiduraa, a engendração da tramoia até que tem um certo sentido: afinal, trata-se da visita solene de um portador de diversos e incontáveis títulos de doutor honoris causa própria.
Os mortadelas-acadêmicos gaúchos devem estar eufóricos pela chance inusitada de poder aplaudir um orador milionário que se ajoelha e reza e ladra sobre si próprio.
Fala de tudo um pouco e muito mais a respeito dele mesmo, só não dá o caminho das pedras que o levou à arca do tesouro que o transformou no pobre mais rico das Américas, no conferecista preferido das melhores e mais caninas ditaduras do mundo.
De acordo com os organizadores desse comboio que virou roteiro de seminários-relâmpagos em anfiteatros fechados, as vítimas do tal orador condenado por corrupção e lavagem de dinheiro estão situadas, por ordem de chegada e de partida, em Livramento, Santa Maria, São Borja, Palmeiras das Missões, Ronda Alta, Cruz Alta, Passo Fundo e Porto Alegre.
Pelotas, a minha pátria pequena que deixei lá no Sul, não entra nesse desfile de conferências.
É que Lula, O Metamorfose Ambulante, sabe que, quando colocar o pé na terrinha, será o primeiro exemplar exportado pelos dirigentes do tal "Polo Exportador de Viados" que ele, o próprio Lula, criou no já longínquo ano de 2000, enquanto ajeitava o nó da gravata do petista Fernando Marroni, antes de um programa eleitoral de TV.
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