7 de abr. de 2022

PONTOS A PONDERAR...

1ª Edição – 07/Abril/22 – 5ª Feira

Por: Sérgio A. O. Siqueira

PRISCAS ERAS...

Eu sou do tempo em que, como aluno do Colégio Gonzaga, me acostumei a ‘andar em pecado mortal’ de tanto que gazeteava as missas de domingo. Mesmo assim eu era sempre escalado para enfrentar o time dos Pensionistas Menores, às tardes de quartas-feiras e sábados no campo da Chácara dos Padres.

HISTÓRIAS DO BRASIL...

ERA UMA VEZ... o Congresso Nacional há cinco já distantes anos. Foi nesse mesmo dia de hoje, em 2017 que o tresloucado deputativo Jean Wyllys cuspiu em Bolsonaro e pegou só uma advertência dos seus pares e ímpares.

Quer dizer, antes dos eventos que culminaram com a condenação pelo plenário da Casa do Povo de Daniel Silveira por ser um rebelde desbocado, a cuspida bem dada estava oficializada lá entre eles, com uma leve restrição a título de decoro parlamentar.

Em verdade, em verdade, vos digo que a manjada turma não se importava que Wyllys cuspisse na cara de alguém, desde que o encuspalhado fosse o Bolsonaro.

Eu queria só ver o tipo de ‘advertência’ que sairia daquela pandilha de sevandijas se a cusparada fosse na cara do Renan Calheiros, do Lira, do Pacheco, do Aziz, do Randolfim, ou até do Aleixandão, novo presidente dessa terra sem lei...

Ei, taí uma boa ideia!

RODAPÉ - A 'boa ideia' seria a advertência. Ou vocês pensaram que era a cusparada?!?

LENDAS URBANAS

Por: O Garanhão de Pelotas

ALFAJORES NO AR

Agente secreto do DiCopa – Departamento Internacional de Combate a Presidentes Analfabetos, eu viajava de turista incidental rumo a Amsterdã. A meu lado, numa estrinicada poltrona da classe executiva, uma lourinha estagiária de jornalismo-esportivo curtia a sua primeira viagem internacional.

Embarcáramos – cada um a seu modo e seu lugar – em Guarulhos, num voo da carcomida Alitália. Coube-lhe o lugar a meu lado. Que bom, foi agraciada com a janela. Ao natural e com o espírito aguçado dos espiões internacionais, fiquei sabendo assim como quem não quer nada, que a garota viajava para cobrir para uma das redes da Imprensa de Rebanho um Mundial de Hipismo, em Heindhoven, na Holanda.

Comme d’habitude em aviões de carreira, reclinei-me para encerrar o papo fingindo que adormecia – mantendo-a sob observação, assim de soslaio, como aquela coisa de ter um olho no padre e outro na missa, como faz bem aos que trabalham em sigilo.

Concluídos os procedimentos para decolagem, as aeromoças já circulavam lépidas e faceiras pelos corredores da aeronave. Distribuíam, jornais, revistas, folders, leituras de bordo e umas coisinhas lá que outras: mantas térmicas, travesseirinhos e agradinhos assim.

Dentre tantos mimos, a jovem estagiária de primeira viagem ganhou o que identificou logo como dois minúsculos e apetitosos Alfajores. Retirou-os da embalagem de papel celofane e prontamente, sem cerimônia colocou-os na boca. Na primeira mordida sentiu que precisava ter estômago para engolir aqueles achocolatados holandeses.

Não conseguiu digerir aquilo. Disfarçadamente retirou os Alfajores da boca. Sem se deixar notar, examinou-os atentamente. Corou. Dissimulada, guardou-os num dos muitos bolsos da jaqueta de reportagem que estava estreando.

Só depois de meia hora de voo é que voltou a usá-los. Aí, sim, de maneira correta. Colocou cada um daqueles Alfajores em cada lado de sua linda cabecinha, no lugar para o qual aqueles pequenos artefatos tinham sido criados com a devida e moderna tecnologia que os fones de ouvido ostentam nessas linhas aéreas internacionais. O seu sabor era péssimo; mas para ouvir, aqueles Alfajores eram ótimos.

POST SCRIPTUM – No momento do desembarque, ao ajudá-la a pegar sua bagagem de mão, tomei-lhe a frente e, num rápido esbarrão no estreito corredor senti nas costas que a loirinha não era uma estagiária: era um mancebo de gestos delicados que voava rumo a sua primeira cobertura esportiva internacional.

MORAL DA HISTÓRIA – Em qualquer ocasião, mesmo sendo, ou não, uma loirinha estagiária de transjornalismo num voo internacional, o apressado come cru.

PONTOS A PONDERAR...

01.

O ESPÍRITO QUE ANDA

Lul@lcapone é o resumo da natureza feito pela sordidez humana. Ele é o avesso da paz e amor; ele é o espírito ambulante da aflição e do ódio.

02.

INDIGESTÃO

E aí, então, na falta de um programa de governo, e com medo de sobra de botar o nariz fora da porta, Lul@lcapone combina ‘entrevistas’ intramuros; promove ‘encontros’ nas sedes da pelegagem; farta-se em almoços e jantares com as zelites...

Quando não é ele que dá o show de asneiras, manda um lacaio ou uma de suas mucamas, aos ágapes-factoides. O último jantar foi de Gleisi HoHoHoffmann, com empresários dos melhores tamanhos e feitios. Um desastre.

Foi indigesto. Os empresários saíram engasgados com os planos de desmanche da democracia e do país. Ficou claro como água de poço que o PT de Lul@lcapone não sabe nada de gestão pública. Mas, é mestre em matéria de indigestão.

03.

SUAVE CHANTAGEM

Pacheco, o Patético, descartou botar na mesa dos trabalhos do Senado as cartas do impeachment de Aleixandão.

Com ares de imperador do “Meu reino por um cavalo”, ele descartou bater de frente, com o Supremo, onde dorme o caso da indenização da tragédia de Mariana, causada pela voracidade da mineradora Samarco, da Vale S.A. – por acaso, cliente do escritório de advocacia do zeloso presidente da Câmara Alta do Congresso Nacional, um tal de Rodrigo Pacheco.

Por que se afastou das lides do escritório, há controvérsias quanto a sua participação no caso de Brumadinho. O que não é possível contestar é que Rodrigo Pacheco está ‘envolvido’ em 23 ações no STF.

Mesmo que não seja como réu em algumas ou nenhuma delas, Pacheco está por lá ‘envolvido’ como advogado, direta, profissional e pecuniariamente interessado em não desagradar os humores dos doutos servidores da Casa de Aleixandão.

04.

OS FUNDILHOS

Ao sentar em cima dos pedidos de impeachment, seja lá de quem quer que seja, Pacheco mostra que tem os mais amplos e estufados fundilhos da República. O plenário inteiro cabe lá dentro. Não é nada, não é nada, não é nada mesmo: mas, todo mundo sabe agora que afora ele, seu traseiro agasalha 80 senadores.

05.

HABEMUS PRESIDENTE

Fumaça branca na Petrobras. Habemus presidente! Zé Mauro Coelho é o cara da Petrobrás. Bolsonaro, o Mago, tirou o Coelho da cartola.

06.

ELE, O ABORTO

Lul@lcapone, sente-se seguro e a salvo de ovações, enrustido em ‘eventos’ realizados nas suas tocas. E de lá, mete a mão com tudo e com todos: ontem, sem programa e sem o povo, o populista de araque defendeu o aborto.

Dele, um próprio aborto da natureza, não se poderia esperar outra coisa em termos do que ele chama de “caso de saúde pública”.

07.

BANDEIRA VERDE

Bandeira verde, amor; eu peço paz... Pois, Bolsonaro, cantou ontem a marcha-rancho da Bandeira Verde e acabou com a dança da cobrança-extra nas contas de luz. A partir do dia 16 far-se-á (Epa!) a luz mais barata pra todo mundo.

08.

CAIU ONTEM O PROJETO COMUNISTA DAS FAKE NEWS

Ontem, dançou ali, ali, o tal Projeto Lei das Fake News, promovido pelo comunista Orlando Silva, célebre avião nas gavetas do Programa Segundo Tempo do Ministério do Esporte, que era comandado por ele, nos recentes idos de 2020. 

Nas suas mãos, cercado por fraudes, o Segundo Tempo, além de gerar dividendos eleitorais, transformou-se num instrumento financeiro do PCdoB - Partido Comunista do Brasil. Pois, ontem, o tal projeto de lei foi rejeitado na Câmara. A duras penas, mas foi rejeitado.

Uma vez mais os brasileiros escaparam arranhando de mais uma urdidura de censura aos seus direitos de liberdade de credo, pensamento e expressão.

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