6 de abr. de 2022

PONTOS A PONDERAR...

1ª Edição – 06/Abril/22 – 4ª Feira

Por: Sérgio A. O. Siqueira

PRISCAS ERAS...

Eu sou do tempo em que o narrador Luciano do Valle ‘inventou’ as transmissões dos jogos de Vôlei pela TV. Em 1986 Luciano do Valle ‘armou’ um jogo histórico entre Brasil e Rússia – que ainda era União Soviética - instalando uma quadra, em pleno Maracanã, que recebeu mais de 95 mil pessoas para ver a partida com direito a uma chuva torrencial e uma atuação de gala dos craques brasileiros. E foi então que ele virou ‘Luciano do Vôlei’.

HISTÓRIAS DO BRASIL...

ERA UMA VEZ... esse mesmo Brasil neste dia, há seis anos. Foi quando parecia ter acabado o já àquela época acanhado estoque de verdades da nossa chamada História Oficial.

Lul@lcapone já era assim como continua sendo hoje: sempre que tem plateia encomendada ele se acha engraçado e espirituoso. Mistura coisas sérias com piadas grotescas e maledicências propositais.

Naquele 5 de abril de 2016, em Fortaleza, para as legiões de gatos pingados de sindicatos pelegos e movimentos sociais encomendados, ele desdenhou de Michel das Docas Temer, como se o PT nunca tivesse precisado daquele MDB que ainda era PMDB, para chegar aonde chegou até implantarem juntos, num companheirismo cheio de cumplicidade, o crime organizado na máquina pública.

Lul@lcapone foi irônico achando-se engraçado: "Não tenho nada contra o Michel Temer. Mas, acho que para ele ser presidente precisa de uma eleição. Ô, Temer, sem voto não vai dá certo!".

Lul@lcapone fez o povo desavisado pensar que o PT e Dilma receberam sozinhos os tais 54 milhões de votos que já naquelas priscas eras nunca foram muito bem contados.

Não fosse a cumplicidade com o PMDB, o PT seria naquele dia, como se fosse hoje, o mesmo PT de sempre que levou um banho da tucanagem durante oito anos, antes daqueles últimos famigerados 13 anos de PT no poder.

Esse era e continua sendo o lado popularesco, cínico e demagogo de Lul@lcapone na pele do Lulávaro que se ostenta estrelado e que não consegue parar de mentir.

O máximo que Lul@lcapone alcança quando fala com alguém ou para alguém é omitir, às vezes; dizer meias-verdades, de vez em quando; e mentir, sempre.

E não se distraiam! Aquele Lul@lcapone que estava doido para ser ministro só para derrubar o presidente de honra do país que diz carregar até hoje dentro do próprio peito, já nem se preocupava mais em dizer mentiras deslavadas.

Não se preocupava e nem se preocupa que sejam mentiras sujas até hoje e para todo o sempre, amém.

No princípio, em que Lul@lcapone era verbo ele ainda enganava bem; agora que se fez carne, ele nem se preocupa mais em dizer uma mentira que não possa provar. A verdade verdadeira é que Lul@lcapone só pode mentir.

Há muito tempo, desde que bancou o retirante, ele esgotou de vez e para sempre o seu acanhado estoque de verdades. Bolas, mentir o Lul@lcapone pode mentir à vontade, até porque não sabe fazer outra coisa.

O que não pode é você, um cidadão de boa índole, um homem de bem, titular do time das pessoas de boa vontade, acreditar nas baboseiras mal-intencionadas, burlescas desse parlapatão malcriado, um corrupto especialista em lavagem de dinheiro, ‘descondenado’ pelos seus subalternos lá da Magda Corte, que ficou milionário se fingindo de Pai dos Pobres.

Isso não pode. Nem que a Dilmandioca tussa, ou a turma do Boi Barroso se apague na panela que nem a vaca amarela.

LENDAS URBANAS

Por: O Garanhão de Pelotas

O CORNO

Encarnar o Garanhão de Pelotas leva o sujeito a certas desventuras. O que se há de fazer? São cavacos do ofício. Não fossem essas terceirizações, eu nem existiria na pele do Garanhão de Pelotas, o meu super-anti-herói em carne e osso. E nem se trata de Álter Ego, bolostroca nenhuma.

Pois, naquela noite cheguei sóbrio e mais cedo, bem mais cedo em casa. Pra quê?!? Dei de cara com a minha mulher daquela época deitada na nossa cama com um cara que não tinha nada a ver comigo.

Saquei o revólver – sempre carrego um comigo para ocasiões desse tipo – e já ia metendo bala nos dois, quando parei para pensar.

Em frações de eternos segundos passei os últimos tempos do filme daquela minha vida de casado. Tive que reconhecer: aquela minha esposa da hora já fazia bom tempo que não me pedia dinheiro para comprar carne, nem vestidos, nem sapatos, nem joias, ainda que andasse sempre no último grito da moda.

E fui vendo: os meninos saíram da escola pública para a privada; minha mulher me ajudou a trocar de carro; as compras no supermercado nunca foram tão fartas como agora; as contas de luz, água, telefone, internet, celular, cartão de crédito, estão sempre em dia.

Pô, pensei melhor. Guardei a arma na cintura e fui saindo de fininho. Pé ante pé que é melhor para uma boa análise de tudo que nos diz respeito que é bom e todo mundo gosta. E voltei para a segunda sessão do cinema da esquina que já ia começar. E me fui meditando com profunda calma e sereníssimo discernimento:

- Esse idiota paga o aluguel, o supermercado, a escola dos guris, água, luz, telefone, carro, shopping, todas as despesas de minha casa e au ainda vou todas as noites pra cama com a mulher dele que, de papel passado é a minha.

Quando me dei conta estava na bilheteria do cinema. No momento preciso de pagar o ingresso, pensei em voz alta, surpreendendo a garota atrás do guichê da bilheteria:

- Pô! O corno é ele!

Estupefata a jovem da bilheteria não entendeu nada. De certo pensou que eu talvez já soubesse o fim do filme.

MORAL DA HISTÓRIA – Aquele que se põe em guarda contra quem o trai é, cabalmente, aquele em cujo favor os traidores cometeram a traição. Tradução: saí no lucro.

PONTOS A PONDERAR...

01.

OUTRA MALDADE

Aleixandão, o Tiranete Mandachuva, aprontou mais uma: mandou a PF coagir a mãe de Daniel Silveira, o Rebelde da Tornozeleira. Quer que ela seja testemunha no inquérito contra o próprio filho. Mais uma maldade da Série “O Perseguidor Implacável”. Ela não foi sequer avisada, mas por parentesco, não precisa e nem deve comparecer a esse tipo de encontro. Tem a Constituição a seu lado.

RODAPEZINHO – Já há, nas hostes togadas, rumores contrários às estripulias inconstitucionais do delegado que não sabe ser ministro.

02.

O DOSSIÊ AMBULANTE

Aleixandão é o dossiê explícito contra os presidentes do Senado e da Câmara. O primeiro, por sentar em cima dos pedidos de impeachment do perseguidor-mor da República; o segundo, por consentir a humilhação da Casa do Povo diante do valor mais alto que se alevantou contra ela.

03.

O SINDICATO

Pela inércia diante dos desatinos de Aleixandão, o STF não é mais do que um Sindicato de Togas Federais. É como eu digo a vocês nesta sentença que inventei agora mesmo: “Quem cala consente”.

04.

CHANTAGEM

E o Arthur Lira, o que é?!? A Câmara foi algemada de fio a pavio, usa tornozeleira de cabo a rabo e ele tá que tá... É que seu prontuário está na berlinda. Chantagem se paga com servilismo.

05.

HABEMUS TOGA!

Hoje, a Magda Corte e o Tribunal Superior de Exceção são duas instituições que, pela sua constituição envesguecida se transformaram em esconderijos tipo assim aquela caverna do Ali Babá: todo mundo sabia onde ficava e qual era a senha que abria as portas para os 40 ladrões. Hoje, o “Abre-te Sésamo! ” das duas cavernas é “Habemus Toga!”.

06.

O MENTIROSO

Lul@lcapone, homiziado em mais um diminuto e estratégico palco da CUT que o pariu, negou ontem ter “cometido crimes durante seu governo”. Lul@lcapone é assim mesmo: não bebe, não fuma, não rouba; mas mente muito.

07.

Ainda num dos refúgios da CUT, longe e bem distante da voz rouca das ruas, Lul@lcapone blasfemou numa espécie de simpósio ocasional daqueles que só são feitos para virar factoides, blasfemou garantindo que “Deus é petista”.

O lastimável é que na sua Bíblia satânica Lul@lcapone não consiga sequer desempenhar o papel de “o bom ladrão”.

08.

ESCÂNDALO NO MEC

O escândalo dos pastores é a gandaia que os lul@lcaponistas estavam pedindo a Deus e o diabo na Terra do Sol. Prefeitos dizem, mas não provam nem comprovam, que ‘pastores pediam pagamento para liberar verbas’. Os prefeitos não disseram se pagavam. Bolas, se há corruptores é porque há corruptos. De qualquer maneira, quem duvida é tolo; mas, quem acredita na palavra dos prefeitos é louco de atar.

09.

APARELHAMENTO

Cargos de confiança, secretarias, instituições em demasia, milhares de sindicatos, exagero de ONGs, custo brutal da emperrada máquina pública, aparelhamento, inchaço estatal, inoperância, controle social... Teu nome é poder paralelo. Mas, pode chamar de desigualdade social.

10.

PARECE QUE BEBE...

Lul@alcapone, possesso e à beira de um ataque de nervos, esbravejou no palco mal iluminado da CUT que seus acólitos ‘cercassem’ em gangues de algumas dezenas de pessoas, as casas dos políticos, deputados e senadores que não bebem no seu copo. Isso é mais que instabilidade emocional, desestabilização social. É crime. Mas, não foi ele quem mandou; foram os seus amigos e cumpanhêros.

11.

ELEIÇÃO 2022

Nunca antes na história desse país o Brasil esteve tão perto do comunismo e da degeneração sociopolítica.

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