9 de mai. de 2022

PONTOS A PONDERAR...

1ª Edição – 09/maio/22 – 2ª Feira

Por: Sérgio AO Siqueira

PRISCAS ERAS...

Eu sou do tempo em que lugar de ladrão era na cadeia e não em palcos intramuros pregando peças para a diminuta plateia que não ovaciona. Naquelas priscas eras, a bandidagem ia já na primeira instância pagar suas penas, nas colônias penais agrícolas.

HISTÓRIAS DO BRASIL CONTEMPORÂNEO

ERA UMA VEZ... este mesmo país, neste dia 9 de maio, há 5 anos. Foi quando Gilmuar do Bacalhau, escancarou a bocarra para dizer aos jornalojistas filhos das pautas do Consórcio da Imprensa de Rebanho, famélica por grana pública que “os presos da Lava-Jato são reféns”.

E logo em seguida, ele sequestrou a Lava-Jato para a grande turma que veste toga.

O GARANHÃO DE PELOTAS

Ghostwriter: Sérgio AO Siqueira

PORTEIRA DA MINHA PÁTRIA

Imagine aí, o mapa do Rio Grande do Sul. Pronto! É um enorme garrafão com o gargalo emborcado para o oceano Atlântico e com os fundos virados para o resto do resto do Brasil.

Tente agora destampá-lo com a mão. Aí...  Isso mesmo, você acaba de empurrar a rolha pra dentro.

Esqueça o garrafão. Pense no vinho. Sirva-se... Ah, essa rolha enjoada ficou no meio do caminho. Faz com que o líquido chegue saltitante às taças que você quer usar num brinde à liberdade, à alegria, às coisas boas da vida, ao jeito requintado de ir levando.

Esqueça o vinho; esqueça o garrafão; esqueça essa coisa aí de ir levando. Pode pegar mal. Pense no mapa do Rio Grande do Sul. Isso. É justamente ali, entre o estado gaúcho e o Atlântico que está aquela rolha chamada Pelotas - uma cidade atravessada na garganta do sul do Sul.

É por ali que, obrigatoriamente, tem que passar o conteúdo que escorre para o mar. E a recíproca é verdadeira, tudo que é e que vem do mar não enjoa. Para banhar o Brasil, se vier do oceano, só passa com o salvo-conduto e se a Princesa desarrolhar.

Pena que essa localização seja vista até agora pelos próprios filhos que a terra pariu apenas como um acidente geográfico. Ledo engano. É geopolítico.

Se como geopolítico tivesse o estratégico ponto sido olhado por bons olhos, desde os tempos das charqueadas, os pelotenses teriam sido os inventores do primeiro grande pedágio nacional: teriam construído ali, onde fizeram a Ponte do Retiro, uma porteira que seria aberta para quem quisesse passar...  Desde que pagassem e não bufassem.

E então com toda razão e melhor do que ninguém, os pelotenses seriam os pioneiros no uso e abuso da expressão popular pagando bem, que mal tem?!?

Antes e acima de tudo, Pelotas seria hoje o lídimo e próspero Distrito Federal de um país amigo chamado Brasil da Província de São Pedro. Melhor, mil vezes melhor, um pequeno país de São Pedro do que um incomensurável Brasil Jaburu Da Silva, desses que a gente tem que engolir.

A história brasileira só não se fez assim, porque a têmpera citadina não é separatista. Ainda bem. É assim que eu gosto dela. Pelotas continua a mesma, só um pouco mais velha.

É assim mesmo, do jeito que ela sempre foi, que eu a vejo como "uma pátria pequena que eu tenho no Sul". A bem da verdade, no Cone Sul do mundo.

Ass: O Garanhão de Pelotas.

PONTOS A PONDERAR...

01.

O RECADO DA CIA

Segundo os filhos da pauta do Consórcio da Imprensa de Rebanho, a CIA “dá recado para Bolsonaro sobre a eleição no Brasil”. Era só o que faltava. O recado deve ser só para dizer que a CIA não soube o que fazer com a rapinagem do pleito que elegeu o par de vasos Joe Biden e Kamala Harris.

02.

ENTREMENTES...

Bolsonaro vai mesmo contratar auditoria internacional para a eleição do outubro vermelho. Não é que Bolsonaro não confie nem desconfie do sistema das urnas eletrônicas. Ou, até talvez ele confie que desconfia.

Mas, no duro e na batata, ele não confia, nem que o Boi Barroso tussa, é no fiscal que vai fiscalizar os fiscais que fiscalizam a contagem dos votos.

03.

NOSSAS FARSAS

Há muito tempo que no Brasil não se discute religião, política e futebol. Apenas disfarça-se as três farsas.

04.

A VOLTA

Do Lul@lcaduco, desde mais um palco iluminado intramuros, distante do povo que quer ovacioná-lo: “Vamos fazer a maior revolução pacífica da história”. E eis aí, então, a volta do que não foi, o ‘Lulinha, Paz e Amor’. Esse filme, a gente já viu. E não tem final feliz.

05.

A VOZ

A voz do Cara mete medo. Ela sai das profundezas das trevas, onde sua alma penada também não sai pra rua.

06.

A MALDIÇÃO QUE ANDA

Pois então, o Brasil já padeceu de Peste Bubônica, Varíola, Gripe Espanhola, Gripe Suína, a Peste Aviária, Dengue, Zikezira da Dilmandioca, tenta sair agora da Pandemia da Covid...

Mas a peste do Cólera ressurge, oriunda dos subterrâneos da politicalha: é o Molulascone, a Maldição que Anda, enviada pelo Belzebu assim que o Satanás ouviu dizer que Deus era brasileiro.

07.

BAZÓFIA DO XERIFÃO

“Não vamos nos intimidar”, bazofiou Aleixandão para o Consórcio da Imprensa de Rebanho, já com um pé na presidência dos trabalhos eleitorais de outubro vermelho

Ele se referia, ao que os jornalojistas consorciados chamaram de ‘ataques às urnas’. Na verdade, o tal ‘ataque às urnas’, é o exercício do pleno direito de querer absoluta transparência na realização do mais importante instrumento de consolidação de uma democracia.

A fanfarronice tipo ameaça foi feita no encontro do Colégio de Corregedores Eleitorais – seja lá o que isso signifique - um dia depois de Bolsonaro declarar que o seu partido vai mesmo contratar empresa internacional para fazer auditoria independente nas eleições.

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