13 de mai. de 2022

PONTOS A PONDERAR...

1ª Edição – 13/maio/22 – 6ª Feira

Por: Sérgio AO Siqueira

PRISCAS ERAS...

Eu sou do tempo em que se ficava horas-mortas vendo as aventuras da Pantera Cor-de-Rosa na TV... Depois de assistir às diabruras do Gato Félix, é claro.

HISTÓRIAS DO BRASIL CONTEMPORÂNEO

ERA UMA VEZ...  Em uma sexta-feira-13 como esta, mas há 5 anos, eu revia a série de Mário Puzzo, "O Poderoso Chefão" e vi o Brasil da Silva na TV.

E como era naquele princípio está sendo ainda hoje bem como dizia Don Corleone, il capo de tutti capi: “A política e o crime são a mesma coisa... É perigoso ser honesto”.

E de lá pra cá nada mudou. Cada vez mais os gangsteres deixaram de pagar propina, porque a “Cosa Nostra’ passou a ser o próprio Estado, tal a infiltração dos bandidos na máquina pública.

AH/VENTURAS DO GARANHÃO DE PELOTAS

Ghostwriter: Sérgio AO Siqueira

FUTEBOL CHAPLINIANO

Em 1958, naquelas conversas à beira do canalete da Deodoro – que hoje sobrevive na Rua Argolo – lá estava eu, projeto evolutivo do Garanhão de Pelotas, discutindo futebol com Celso Bandeira, o Tio Banda; Clóvis Cardoso, o Pé de Anjo; Rubens Micheletto, o Sarará; Paulo Roberto Machado, o Negão Patê e Antônio Carlos Petiz, o Capenga da Lata / Capenga sagu / Todo capenga / Come chuchu.

Nos intervalos do campeonato juvenil de profissionais, todos nós jogávamos na ‘’Portuguesa do Patê’’. Bandeira, Pé de Anjo e Sarará, eram craques do juvenil do Pelotas; eu fazia uns golzinhos pelo Farroupilha, tricampeão citadino da categoria; Patê já tinha passado da idade para ser juvenil, mas se esbaldava pelos campos da Várzea e Petiz, áureo-cerúleo doente fazia um pé xavante no Brasil, de vez em quando.

O campeonato daquele ano já estava terminando. O time de juvenis do Farroupilha era uma máquina de jogar bola, comandada pelo dedicado Tenente Fonseca. Eu entrara no lugar do goleador Jurandir. Nunca mais saí. Claro que, ali na esquina da Avenida, eu tocava flauta, contava vantagem e garantia vitória no jogo do próximo sábado contra o Pelotas, no Fragata:

- É barbada, vamos meter uns 3x0 em vocês no sábado – provoquei.

- Vocês vão é levar porrada – retrucou Sarará.

- Acho que o Farroupilha é melhor que vocês – comentou Petiz.

- Vou fechar o gol – gabou-se Pé de Anjo, um goleiraço.

- O time do Garanhão de Pelotas é melhor – analisou, sensato, o Negão Patê.

Aí, Bandeira – incomodado pela provocação - saiu do seu mutismo e, tirando do bolso uma de suas sacadas filosóficas, corriqueiras nos vestiários daquela época, acabou com a minha tese de favoritismo:

- Olhaqui, Garanhão balaqueiro, vou te contar uma historinha: uma vez, em Londres, Charles Spencer Chaplin entrou num concurso de sósias do Carlitos e ... acabou em terceiro lugar.

- Ô Tio Banda, não entendi. Quem era esse Charles Spencer? – Quis saber, ignaro, o Sarará.

- Esquece. Ah, esquece, Sarará...

No sábado, deu Farrapo: 3 a 1. O Garanhão aqui meteu duas ameixas. Fomos disputar o título, com o Brasil, no sábado seguinte. Repetimos a dose: 3 a 1 em cima do Xavante. Fomos tricampeões citadinos.

RODAPÉ DO GARANHÃO - Daqueles que formavam a roda de papo no canalete, só o Tio Banda virou profissional. Jogou de centromédio no São José e depois no Internacional, no lugar do Salvador – aquele do meio-de-campo Colorado de todos os tempos: Oreco, Salvador e Odorico.

Eu, claro, joguei na Seleção Brasileira. Mas usei um pseudônimo porque meus pais não queriam que eu fosse jogador profissional: joguei disfarçado de Gerson, o que gostava de levar vantagem em tudo.

PONTOS A PONDERAR...

01.

GUERRA É GUERRA

Putin está deixando a Ucrânia em pedaços. As partes que sobrarem, ele vai pegar para a Rússia. Além de genocida, o tirano é um assaltante.

02.

PARECE QUE BEBE...

O puxadinho do STFake para assuntos eleitorais tomou para si o tal ‘poder moderador’ que, em meio àquela bacalhoada do Gilmuar lá em Portugal, o Toffolião confessou ser exercido pelos cortesãos de Lul@lcapone.

Fachinews está usando os grampos da lei com plena autorização da sua suprema matriz político-social, para promover e controlar uma eleição sem a devida transparência na derradeira hora da apuração, da contagem dos votos.

Fachinews está se achando a cereja do bolo e se comportando como o dono da festa: “Quem cuida das eleições são as forças desarmadas”.

Parece que bebe da mesma taça do seu corrupto de estimação. Quando toma umas que outras não sabe o que diz. Mas sabe o que faz: quer provocar a briga para depois dizer que foi agredido. Fachinews com esse desaforo pediu pra levar. Ah, se o Capitão fosse um general...

03.

NUVENS DEMOCRÁTICAS

Em qualquer democracia, em tempo de eleições, o voto é secreto; a contagem dos votos, jamais. A apuração de qualquer eleição tem que ser aberta, absolutamente transparente e às claras; a céu aberto.

04.

O ESTADO É ELE

Se Lul@lcapone soubesse falar francês soltaria a plenos pulmões seu berro louco de rouco: “L’État C’Est Moi”!!!

Como não sabe o idioma de Luiz XIV, o Rei Sol, da velha França e, maleporcamente arranha o português, embora tenha retórica bastante para enganar bovinos, ele está indo à lulaloucura diante da discursalhada de desestatização que vem sendo proferida pelo Pai dos Filhos do Capitão.

Lul@lcapone, que já foi o Rei Sol do inchaço desmesurado do Estado, quer mais e mais estatais; sempre mais e mais.

Ele sabe, por experiência vivida às escâncaras em seus oito anos de poder que a estatização é o mais rápido, aparentemente limpo e mais poderoso jeito de dominar uma nação distraída como esta que ainda tem Brasília – e não Havana, ou Caracas - como Capital Federal.

Para Lul@lcapone, Brasil que presta é aquele em que o “Estado é d’Ele”.

05.

ESTADISTA

Corneteiam e rufam tambores, os jornalojistas do consórcio da imprensa de Rebanho que os ‘estadistas’ Pacheleco, Lul@lcapone e Ciro Gomos “não querem privatizar” nem deixar privatizar a Petrobrás.

Isso é coisa pra lá de manjada. Quanto maior o Estado, melhor para o mando e os desmandos dessa pandilha de cumpanhêros bons e batutas – uns bons filhos da labuta que os irmana.

06.

FORA, ESTATIZAÇÃO!

Monopólios chefiam os chefes de governo que tenham a chave dos cofres públicos. É por isso que os monopolistas, de olho nas burras públicas, dão um dedo da mão para aquele que não tenha um dedo.

07.

ELEIÇÃO 2022

O voto pode e deve ser secreto; a contagem dos votos, jamais.

08.

QUANTO?!?

Vejam só a alegria dessa gentalha de toga, colarinho branco, mãos sujas e olho grosso:

01) G1: “TSE e Spotify fecham acordo para combate à desinformação nas eleições”; 02) Valor Econômico: “TSE fecha parceria com o Spotify para combater disseminação de ‘fake news’ sobre eleições;

03) Correio Braziliense: “TSE fecha parceria com o Spotify para combater notícias falsas”.

Ah, então tá. Mas, desde já a gente já pode ter certeza de que não passa pela cabeça dos espiões da Spotfy começarem a sua fácil missão impossível, pelas páginas dos arcaicos e decadentes jornalojões do Consórcio da Imprensa de Rebanho.

Ah, então tá... mas nem tanto... A gente ainda gostaria de saber, por quanto foi fechado esse ‘acordo’. Ah, sim... E quem foi o ‘corretor’ do contrato.

09.

INDA QUE MAL PERGUNTE...

Você compraria um carro usado de Boi Bodoso, Fachinews, Levianowski ou Aleixandão?!? Pois, na hora do toma lá-dá cá, saiba que o controle da apuração dos votos depositados nas urnas indevassáveis, está sob a sua nobilíssima direção.

10.

INDECÊNCIA

Por mais seguras e invioláveis que sejam, as urnas eletrônicas, são usadas no concerto das nações, apenas pelo Brasil, Butão e Bangladesch. Isso cheira a excrescência. Mas, apuração secreta é indecência.

11.

ESSA TURBA...

Com essa pandilha que habita hoje o Congresso, a privatização da Petrobras, anunciada despojadamente, sem pompa e circunstância pelo novo ministro das Minas e Energia do Capitão, não sai nem que, no lugar da vaca, o Boi Barroso tussa.

Então é o seguinte: que nessa eleição não se reeleja nenhum senador, nenhum deputado, nenhum governador. Essa turba não nos representa.

12.

DESCRUZE OS BRAÇOS

Reaja contra essa pandilha de sevandijas que rouba e deixa roubar. O submisso resignado é o mais pernicioso dos cúmplices.

13.

PONTO 13

A parada 13 é dele. Então é a ele que me dirijo: Alô, alô, Seu Lul@lcapone! Até hoje a ‘causa mortis’ ainda me intriga: do que foi mesmo que morreu Celso Daniel, quando era prefeito de Santo André?!?

14.

OS FILHOS DA PAUTA

Sem suborno, sem propina, todo mundo estaria 'fora da pauta'. Acontece que para o noticiário do Consórcio da Imprensa de Rebanho, todos são filhos da pauta.

15.

LUL@LCAPONE

Em matéria de lavagem de dinheiro, de corrupção ativa e passiva, Lul@lcapone sofre de amnésia. Com o que ele tem naquela cabeçorra, a cura para sua amnésia e magnésia.

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