1 de mai. de 2022

PONTOS A PONDERAR...

1ª Edição – 1°/ Maio /22 – Domingo

Por: Sérgio A. O. Siqueira

PRISCAS ERAS...

Eu sou do tempo dos festivais de música brasileira que revelaram Geraldo Vandré, Torquato Neto e uns que outros. Naquele tempo, Roberto e Erasmo Carlos iniciavam a carreira e surgiram os Novos Baianos e o Tropicalismo. Quando, até que enfim, estourou uma verdadeira revolução no campo musical: a Bossa Nova.

HISTÓRIAS DO BRASIL CONTEMPORÂNEO

ERA UMA VEZ...

LENDAS URBANAS

Por: O Garanhão de Pelotas

Do livro jamais editado “Que Anarquia É Esta?!?”

http://img2.blogblog.com/img/icon18_edit_allbkg.gifFÉRIAS NA ALDEIA JAVAÉ

Depois de uma gélida aventura na Tanzânia, sob as neves do Kilimanjaro, ainda investido do meu espírito garanhão de grande aventureiro, resolvi curtir uma temporada de merecido descanso no interior do Brasil.

Nessa folga que concedi para mim e duas das minhas três secretárias-executáveis, todo dia era dia de índio. E não, uma delas não era a Baby Consuelo.

A outra, a terceira secretária, Mary Brunette, viajara para Uganda, lugar desse mundo onde foram parar as malas e bagagens da comitiva garanhense, extraviadas no voo de Dar Salaam para Kampala, capital do Congo.

Na minha pele de herói de todos os Pampas deixei que a loira e a ruiva se des/vestissem à moda da casa para que todos melhor aproveitassem os raios de sol abrasante de Formoso do Araguaia, um paraíso rústico no sudeste do Tocantins, a 500 quilômetros de Palmas.

Sentia-me como um nativo daquela aldeia javaé, etnia rica em caça, pesca e boa comida da flora que descobrira no meio do mapa brasileiro, longe da Alemanha, da Noruega...

Por volta de meio-dia, antes de banquetear-me com os índios já meus amigos do peito há quase uma semana, resolvi aplacar o calor banhando-me nas águas plácidas, refrescantes do rio convidativo e sereno que acariciava as margens do pequeno e hospitaleiro conglomerado indígena.

Descamisado e de pés descalços, assim como eu me livrara por momentos da dupla de secretárias, destrinchei-me também das bermudas e, do jeito que viera ao mundo mergulhei feliz, de nádegas às escâncaras, penduricalho solto e balacochetas livres.

Abracei-me ao rio que me acolheu com aquele tipo de ternura que só a natureza pode dar aqui na terra aos homens de boa vontade.

E assim nadava este seu desnudo Garanhão de Pelotas à la grande. Entre braçadas e pequenos mergulhos, boiava de quando em vez, refazendo-me do calor inclemente.

Eis que então, surge de canoa, o amigo Kupakã - o Casca de Cipó, na verdade Álvaro da Costa Pedreira, um fotógrafo pelotense especializado em imagens e flagrantes indígenas para os anais do Ministério da Saúde.

O amigo que conhecera na taba e a quem já queria como se fosse um sobrinho, vinha acompanhado pelo índio Kosuti - o Pequeno, parceiro e modelito de outras jornadas de fotografias de Álvaro Kupakã, lá por aquelas bandas.

Feliz pela companhia dos dois serenos canoeiros, fiquei mais contente ainda quando o experiente Kosuti puxou assunto em domesticado idioma silvícola:

- Rio bom... Bom de tomá banho, né?
- É. Bom, sim... – respondi cordato.

- Água boa; água gostosa. Nadar bom, né?
- Uma beleza... Venha Kosuti, mergulhe logo; venha nadar um pouco.
- Vô, não, meu bom abaetê... Aí tá assim ó, de piranha e sucuri.

Pô! Virei Namor, o Príncipe Submarino. Nadei de costas numa arrancada de nado livre que nem Cesar Cielo me alcançaria. Nadei assim, desesperado, até saltar daquela aventura de Gibi para dentro da canoa.

Cozinhei as costas sentado ao sol na canoa, até que, com Kupakã e Kosuti, cheguei embarcado são e salvo à margem do rio.

Nunca antes nesse país esse seu Garanhão de Pelotas imaginara como é bom um calorão assim nas costas...  No bom sentido; só mesmo em determinadas circunstâncias.

A menos de dez passos dali uma sucuri de quase cinco metros de comprimento dormitava enrolada num tronco de árvore que se debruçava sobre o rio. Ela já tinha almoçado.

MORAL DA HISTÓRIA - Em rio que tem piranha o Garanhão de Pelotas nada de costas, tira o dele fora antes e mostra a cobra em cima do pau.

MEU PERSONAGEM DA SEMANA

Você conhece o Lul@lcapone. Ele é aquele que esconde a verdade por trás de uma barba espessa e deslavada.

Vive a vida diferente daquela que mostra em suas aparições teatrais, não pelo desempenho, sim porque só dá as caras em palcos intramuros, longe da voz rouca das ruas. Lul@lcapone é a hipocrisia ambulante, agora em versão mais caseira do que rueira.

Hipócrita, Lul@lcapone é aquele cujo discurso não tem nada a ver com a sua faustosa prática de vida: é uma teatralidade, uma dissimulação lulambulante. Sua tática belicosa é escandalizar os outros pelo que fazem, quando ele mesmo faz compulsiva e sabidamente muito pior tudo quanto ele diz que não faz.

Na prática, como dizem os pensadores que ainda restam pela face da terra - a hipocrisia é a verdade não praticada. É a pandemia da mentira mascarada.

Lul@lcapone é mais que a Hipocrisia Ambulante, é o Cínico que Anda. É na teoria, um moralista que na prática, nega a moralidade. É um subjetivo, sem saber o que é isso, mas com plena noção do que faz e deixa fazer.

Ele deixa a vida o levar negando da boca pra fora bens, riquezas, fama, poder e coisas e loisas. É assim que ele aparenta viver a vida como um animal social, mais do que um ser racional que no papo furado nega as necessidades naturais e frívolas da alma mais honesta desse país.

Quando deixa de lado a sua porção hipócrita, assume o seu lado cínico falando algumas verdades aparentemente incontestáveis de maneira casualmente debochada por fora, mas fria, distante, calculada e desavergonhada por dentro.

Ele tem a mania de esfregar a verdade na cara dos outros sem um pingo de remorso pelo que vive dizendo às escâncaras para os seus lul@lcaponistas e demais brasileiros desprevenidos ou distraídos.

Ele nunca leva em conta, nos seus discursos – hoje encaixotados em seus esconderijos distantes das ovações populares – o devido e verdadeiro contexto do que vitupera com ódio no espírito e maldade no corpo.

Lul@lcapone é sempre o passo em frente no abismo existente entre o que ele fala e o que ele sente. Ele, no entanto, nega a amoralidade, enquanto como todo cínico em carne e gordura, de cabo a rabo, prega a moral. Lul@lcapone é um antimoralista por natureza e vocação.

Lul@lcapone quando é hipócrita, usa máscara; quando é cínico, mostra a cara limpa e a boca suja. Mas, não se distraia! Lul@lcapone é sempre as duas coisas, ainda mais agora que ficou Lul@lcaduco e acha que não tem nada a perder.

PONTOS A PONDERAR...

01.

OS EXEMPLARES

Pois que o sistema seja até perfeito, inviolável, auditável e coisas quetais, mas, o diabo é que no controle absoluto dessa eleição há exemplares de Fachinews que se fazem de tão bonzinhos que mesmo sendo muito ruins não conseguem sequer ser um pouco melhores.

02.

MAIS DE MEIO SALÁRIO MÍN IMO

E o Consórcio dos Veículos da Imprensa de Rebanho se esbalda: ”Cesta básica ultrapassa mais do que a metade de um salário mínimo”. Como não há pandemia, não houve quarentena nem a ordem do ‘fica em casa!’, a culpa é do governo do Pai dos Filhos do Capitão.

03.

BONS MODOS

O STFake quis saber e Daniel Silveira se deu ao trabalho e à gentileza de explicar que parou de usar a tornozeleira eletrônica, antes mesmo de ser agraciado pelo indulto presidencial, porque o dito cujo adereço estava com defeito. Diante da forma singela e meiga da resposta, o artefato, de fato serviu para dar ‘bons modos’ ao irrequieto e agressivo boquirroto parlamentar.

04.

TINTIM EM VIRACOPOS

Aviões da GOL e da Azul colidiram ontem no pátio do aeroporto de Viracopos. Pô, só porque foi em Viracopos, até parece que esses pilotos bebem! Foi uma coisa tipo assim um brinde de bicos secos.

05.

XINGAMENTO

Os poetinhas do Consórcio dos Veículos da Imprensa de Rebanho querem saber: “Com a 3ª Via ‘fragmentada’, como fica o diálogo com Ciro Gomes?!?”. Elementar, meus caros vates, quem chegar por perto leva um xingamento.

06.

CORPOS EM TERRA INDÍGENA

Da mesma pandilha macabra do Consórcio da Imprensa de Rebanho: “Três corpos foram encontrados em terras indígenas no Pará”. Ah, chama o Leonardo DiCaprio que ele resolve.

07.

ORA, DIREIS, OUVIR PESQUISAS...

Pergunte-se, só por perguntar: quando foi a primeira ou a última vez que um desses aparelhos de pesquisas ‘científicas’ pré-eleitorais acertou o resultado de uma eleição aqui no Brasil?!?

08.

O FUTEBOL TEM DISSO...

Enquanto o Pó de Arroz descartava Renato Gaúcho e ficava com Fernando Diniz, nos estádios da Libertadores, da Copa Brasil e outras chanchadas similares, virou moda os torcedores estrangeiros imitarem macacos para ofender os jogadores brasileiros.

Pô, pela ridícula performance dessa gentalha, a gente fica até com a pulga atrás da orelha: o que é que esses palhaços têm contra os macacos?!? Será o mesmo que quase todo mundo tem contra os palhaços?!?

09.

LUL@LCADUCO

Lul@lcapone, na sua holofotada performance de palanques cavernosos, distantes do povo e da voz rouca das ruas, participou do que foi chamado ontem em São Paulo de ‘Conferência Eleitoral do PSol’.

Tinha à sua esquerda, o Picolé de Chuchu e sentado a sua mão direita, ninguém mais nem menos do que Boulos Fecais, o desocupado invasor urbano.

Na senda do seu plano de poder, destilou raiva com as cores do ódio, para cima do Capitão, ao invés de apresentar um programa de governo. Lul@lcapone está cada vez mais lul@lcaduco.

10.

A RIMA

Hoje, 1º de Maio, Dia do Trabalhador, vai estar assim de gente ó, com o Capitão e tudo, na Avenida Paulista. E dizem que vai ter Lul@lcapone no Pacaembu. Vai dar rima. Sugestões, In Box.

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