PONTOS A PONDERAR...
1ª Edição
–06/Dez/21 – 2ª Feira
Por: Sérgio A. O. Siqueira
PRISCAS ERAS...
Eu sou do tempo das ‘brincadeiras’ de aniversário em que se dançava ao som de radiola e da fita cassete.
HISTÓRIAS DO BRASIL & LENDAS URBANAS
ERA
UMA VEZ... O diminuto município de Caetés,
vizinho de Garanhuns. Pois, diga-se, a bem da verdade, que Luladino nasceu ali,
mas se diz de Garanhuns. Na realidade, o retirante por vocação nasceu duas
vezes e mais uma.
Na
primeira vez ele surgiu como Lizinácio, em Caetés - sertão pernambucano. Isso
foi num terrível outubro de 1945. Depois, nasceu de novo, como membro fundador
e presidente de honra do Partido dos Trabalhadores, pelo qual - com muito jogo
de cintura - elegeu-se presidente da República em 2002 e foi reeleito em 2006.
Desses dois nascimentos, surgiu em 1980 a sua terceira e astuta edição: em 1980, foi preso, por esculhambador social na região do ABC Paulista, pelo Regime Militar.
Já então tido e havido como Lizinácio Lula da Silva, ele passou 31 dias encarcerado na sede do Dops, Departamento de Ordem Política e Social em São Paulo.
Foi condenado a mais de três anos de cadeia, mas ficou só 31 dias preso. Foi aí que nasceu o terceiro Lizinácio, o Lula, grande X-9 da História Mameluca do Brasil da Silva – segundo historiadores repentistas – como o filho de Romeu Tuma, o então diretor das ‘masmorras’ do Dops-Paulista naquelas priscas eras.
Durante o que chamava de Ditadura Militar, organizou grandes e insuspeitas greves de operários no ABC Paulista. Mas esse período não é nada, era só disfarce para dizimar, em nome do sigiloso aconchego com os heróis fardados, as verdadeiras mobilizações de pouca civilidade daquelas priscas eras.
Em 1986, elegeu-se deputado federal pelo estado de São Paulo com um recorde de votos, bem como a 'turma dos porões' queria.
Dali saiu por livre e espontânea vontade dedurando que naquela dita Casa do Povo, havia ‘pelo menos 300 picaretas’. Foi a primeira demonstração pública e extemporânea de que a alma mais honesta desse país escondia a mesma têmpera dos consagrados traíras nacionais Calabar e Silvério dos Reis.
Lembrem-se que Calabar por sonhos de poder, luxo e riqueza, traiu seus antigos aliados portugueses e fez pacto com o almirante holandês Jan Lichthart que sabia falar português e já tinha morado em Lisboa.
Já Joaquim
Silvério dos Reis era amigo de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes.
Andava com ele pra cima e pra baixo; eram parças de boas noitadas. E foi numa
delas que Tiradentes bebeu todas e contou tudo. Disse para o amigo traíra, às
bordas da mesa de um velho e conhecido lupanar, tudo que ia acontecer com o
domínio lusitano por aqui, a começar pelas Minas Gerais.
Silvério dos Reis, informadíssimo a respeito do 'levante' saiu dali rente que nem pão quente e escreveu uma carta de delação ao então governador mineiro, Visconde de Barbacena.
Mas, o que passou, passou... Eis que estamos aqui e agora lá em 1989. Foi quando Lizinácio concorreu à presidência da República, perdendo no segundo turno para Fernandinho Beira-Collor, bem como as 'masmorras' não queriam nem sequer imaginar.
Também foi candidato a presidente outras duas vezes, em 1994 e 1998, perdendo ambas as eleições no primeiro turno e de lavada para Fernando Henrique Cardoso, o Príncipe FHCecê. Mas aí, o País Fardado, já estava pouco se lixando para o amigo oculto, o cumpanhêro da 'caverna'.
Em 2002 veio o nosso 'outubro vermelho'. Empossado presidente da República em janeiro de 2003, Lulávaro Estrelado jura que acabou com a fome, com a miséria, com o desemprego, com a desigualdade social, com o racismo, com o déficit habitacional, com o preconceito de todos os gêneros, números e graus.
E então, em 2010 teve o descoco de botar um poste no Planalto, chamado Dilmandioca Sapiens, para continuar o destrambelho geral por quatro anos até que ele voltasse em 2014 para arrematar de vez o Brasil que sobrasse do seu programa de poder - um governo que rouba e deixa roubar - só para contrariar as bravatas de Zé Dirceu, o Guerrilheiro de Festim, cumpanhêro que ele nunca foi visitar na prisão.
Dilmandioca Sapiens, passou-lhe a perna. Traiu Luladino, como Luladino vinha traindo o País, dentro da lei, pensando em que não deixava pistas, nem brechas com a sua maquiavélica estratégia de ''coalizão pela governabilidade" que, traduzida em miúdos quer dizer apenas ''quanto você quer para ser meu sócio nessa barbada que é o Brasil?!?".
E foi então que, em 2009, surgiu a Operação Lava-Jato e pegou distraído o maior X-9 da Moderna História Mameluca do Brasil das Silva. De lá pra cá, a pátria amada, idolatrada, sabe que os dois maiores traidores da pátria... são três.
A diferença entre Calabar, Silvério e o terceiro é que eles eram traidores e delatores. O terceiro traiu e trai; é da sua natureza. Mas, se é delator... Ah, isso aqueles que sabem, não dizem nem que a Dilmandioca tussa. Então, cadê a prova?!? A prova! Cadê a prova?!?
O Cara taí ó. Quer virar ‘mocinho’ traveis.
PONTOS A PONDERAR...
01.
O FUTEBOL TEM DISSO...
Brasileirinho
CURINGÃO 1X1
MOSQUETEIRO
GALO MINEIRO 4X3 BRAGANTINHO
Tanto em Sampa como nas Gerais, casa cheia, botando gente desmascarada pelo ladrão. Prova científico-desportiva de que a Covid não chegou ao futebol. E, se chegou, as camisetas do esporte bretão imunizam e curam.
Na Arena batizada pela Odebrecht, a esquadra tricolor dos Pampas, saiu na frente, com Diegol Souza. Parecia que seria só isso: 1 x 0 para o Mosqueteiro. Que nada, no finzinho da porfia, Renato Augusto meteu um golaço. A picucha entrou na gaveta. Engavetou o Grêmio: 1 x 1.
Entrementes... O Galo do Cuca, com o Mineirão aos tubos, metia 4x3 no Bragantinho. E a torcida agradecida festejava, sem medo de ser feliz, a taça de campeão brasileiro, depois de 50 anos de espera pelo repeteco de 1951.
No resumo dessas duas arenas apinhadas de fanáticos desmascarados está o destaque da rodada: o grande teste de Covid e suas variantes das calendas gregas, vai ser quando os filhos dos torcedores do Galo e do Mosqueteiro voltarem pra casa e abraçarem seus avós, cumpridores do distanciamento social e da quarentena.
Depois do Curingão e do Mineirão lotados e desmascarados, quem proibir Réveillon e Carnaval é mulher do padre.
02.
FUNDÃO
No fundo, no fundo, o Fundo Eleitoral é uma fundação sem fundamento fundada para fazer alegria de quem afunda o país.
03.
SEM RÉVEILLON
E o consórcio da imprensa marrom trombeteia: “24 capitais sem Réveillon”. Ah, esses prefeitinhos chinfrins não viram os jogos do Corinthians e do Galo do Cuca.
04.
PERNAS CURTAS
Lulávaro Estrelado é só uma mentira de pernas curtas que já foi longe demais.
05.
O DEFEITO
Lulávaro estrelado, é aquele que não sai dos palanques eletrônicos,
porque não pode sair nas ruas: "Todos conhecem os meus defeitos. Sabem que
não roubei". Tá, então tá... Mas, todos sabem que um dos defeitos é que de
vez em quando ele mente.
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