14 de set. de 2021

PONTOS A PONDERAR...

2ª edição – 13/set/21 – 2ª feira

Por: Sérgio A. O. Siqueira

PRISCAS ERAS...

Eu sou do tempo em que os aparelhos sanitários chegavam ao Brasil pelo porto da cidade de Rio Grande. Chegavam encaixotados e na conferência, os estivadores observavam que traziam impressos na louça dos vasos, o dístico ‘marca patente’.

Na lida portuária, os estivadores passavam as peças de mão e mão e alertavam uns aos outros: - Olhaí, mais patente! E foi assim que a moda pegou.

Até hoje em Pelotas, a minha pátria pequena que tenho no Sul, vizinha de Rio Grande, o quarto de banho ou a latrina se chama patente – aquele lugar onde a gente escova os dentes, garante na patente sanitária o olfato salvador de Covid e toma banho cantando baixinho pra ninguém notar.

QUARENTENA DÁ CADA IDÉIA...

E se o Bolsonaro, ao tomar conhecimento do alto preço de cada cada cargo de confiança lá da Magnífica Sede e tomasse o lugar dos padrinhos de cada um dos fiéis cumpanhêros entogados pernas-abaixo?!? É só uma questão de preço. Não necessariamente em moeda sonante.

HISTÓRIAS DO BRASIL CONTEMPORÂNEO

ERA UM A VEZ... há exatos 4 anos, quando Gilmuar Menduendes do alto de seu foro privilegiado, como servidor público ocupante de um cargo de confiança do FHCecê,(*) deu um jeito de encontrar um espaço nas páginas americanas do The Wall Street Journal e bancou a pitonisa, como se fosse um grande pensador social:

“O País não pode ter combate à corrupção como principal valor”.

Era só mais uma martelada na Operação Lava-Jato que tanto incomodava e desbaratava o maior esquema de corrupção nos andares de cima do Governo que roubava e deixava roubar, da Justiça putrefata, do Parlamento e seus muitos mais de 300 picaretas e dos andares de cima da sociedade brasileira.

Hoje, como antes os brasileiros de boa índole sabem que não se trata disso, como não se tratava naquelas priscas eras, pô. O combate à corrupção não era e continua não sendo o principal valor... Era e deveria ser hoje a prioridade.

O ‘principal valor’ de uma nação deve ser sempre a Justiça que só existe quando ‘todos são iguais perante a lei’. O ‘principal valor’ de uma nação deve ser a Justiça que só existe quando ‘todos são iguais perante a lei’.

(*) – Cargo de confiança do FHCecê em parceria e ‘cumpanherage’ com o Luladino da Silva, o presidiário mais soltos das Histórias do Brasil de todos os tempos.

PONTOS A PONDERAR...

01.

CRIME DOLOSO - E sem mais o que fazer do que senão continuar sua saga de assassassino da reputação de tudo quanto seja governo, o Consórcio da Imprensa Marrom-Glacê, diz que Queiroz disse que “a imunização contra Covid-19 é um sucesso, apesar da ‘torre de Babel’ entre os Estados”.

O ministro ainda se prestou a conversar com os jornalojistas filhos da pauta patronal e afirmou que em breve pode retirar a obrigatoriedade do uso das máscaras.

Para não ficar parecendo que, depois da carta aberta  do Capitão, está tudo muito bem, tudo muito bom, Queiroga resmungou contra o que chamou de ‘reclamadores crônicos’.

Fosse eu, reclamaria dos ‘supremos crônicos’. Foram eles que em abril de 2019 constituíram e instituíram o caos no combate à pandemia, quando maquiavelicamente tiraram do governo que não rouba e não deixar roubar o poder de controle da guerra contra a Covid-19 e passaram toda força e autonomia para os 27 governadores e 5.569 prefeitos.

Cometeram essa cretinice malévola como se não soubessem que em cada uma dessas quase seis mil cabeças haveria uma sentença. Erraram de propósito. Seu crime não é culposo; é doloso. Sabiam o que estavam fazendo.

02. PALANQUE DO FRACASSO - Domingo, o ato na Paulista contra Bolsonaro reuniu em cima de um confortável palanque tipo assim Parada do Orgulho Gay o diminuto Doria, o melífluo Mandetta, Ciro Gomos, João Amoeda – o cara e coroa e... quase mais ninguém, inclusive fora do palanque. Um dos maiores e mais retumbantes fracassos das histórias do Brasil contemporâneo.

03.NÃO SE DISTRAIA! - Quase todo aquele que se declara abertamente ‘gay’ é homofóbico contra quem não é. Há horrorosas exceções.

04. CHICO PROCESSA EDUARDO LEITE - Chico Buarque está processando Eduardo Leite e pedindo uma indenização de R$ 40 mil por danos morais.

O cantor moveu a ação contra ao governador do RS após ter sua imagem veiculada a um vídeo publicitário, dando a impressão de que ele apoiava a candidatura do governador da gauchada véia de guerra a candidato tucano para 2022. Pô, até pensei que era por associação de imagem por outra coisa.

De qualquer maneira, se o Leite derramar, não vai ser grande coisa: o governador tira esses 40 mil reais daqueles 300 mil que vai receber do Bob Jeff por homofobia de grotesca brutalidade verbal contra ele.

05. FRACASSO AMBULANTE - Doria, O Diminuto, é um colecionador de fracassos retumbantes: o primeiro foi o triste de fim de Policarpo Quaresma que ele deu na Cracolândia; hoje a Cracolândia está mais forte, putrefata e perigosa do que quando Doria chegou para acabar com ela’. Agora, o fiasco da vacinação e do combate à pandemia... Doria é um fracasso mascarado ambulante. Antes de ser governador, não era nada na vida; hoje, governador, é muito menos ainda.

06. EFICÁCIA - A terceira dose da vacina começa nesta semana a ser aplicada em todo o Brasil. Vacina – segurança e eficácia, é o teu nome. Agora vai.

07. BONDADE SEM TAMANHO - Você não perde a bondade quando a compartilha com os outros; pelo contrário, você aumenta a dose de amor que cabe em seu coração.

08. DIREITO NATURAL - Falar sem medo é o meu jeito de usar o meu direito natural de liberdade de crença, pensamento e expressão.

09. DIREITO MORAL x DIREITO FORMAL - Há coisa de meio século, mais pra lá do que pra cá no curso de Direito da Universidade Federal de Pelotas, a minha pátria pequena que deixei no Sul, fiquei diante do embate entre Direito Moral e Direito Formal. Não me formei.

Até hoje, como jornalista com voto de pobreza, só consigo ver diante de mim o Direito Moral que, não raro, toma foros de Direito Emocional.

10. INDA QUE MAL PERGUNTE - Se Gilmuares, Toffolixos, Levianowskis, A Lei Xandões & Cia. Ilimitada podem rasgar a Constituição, a gente também pode?!? Pô, a gente também somos filhos daquele deus brasileiro, ou não?!?

11. O SUPREMO NÃO É TUDO - O Poder Judiciário não se resume ao STF. É que no bolo da Justiça existe uma fatia honesta e confiável.

12. O VALOR DO GOVERNO QUE ROUBAVA E DEIXAVA ROUBAR   Não se distraia e nem se esqueça: Quando Luladravaz subiu a rampa em 2002, o custo anual da folha de pessoal do governo era de R$ 75 bilhões.

Oito anos depois, o quadro de servidores do governo do PT que Lulambança passou para Dilmandioca já batia na barreira dos R$ 185 bilhões.

 

Nas mãos limpas da Dilma, o custo da máquina de aspones escolhidos a dedo ultrapassou a casa dos R$ 240 bilhões.

 

É foi então que para sustentar esse descalabro os trabalhadores brasileiros pagavam impostos, como sempre pagaram para todos os governos que tem padecido desde a proclamação da República dos Calamares. Naquele glorioso ano de 2015, o impostômetro assinalava que, daquele janeiro até ao meio do ano, o governo já abocanhara mais de R$ 1 trilhão e 400 bilhões em impostos, taxas e tributos.

 

E nada retornou para a população em saúde, educação, transporte, segurança, qualidade de vida, serviços essenciais.

 

Esse foi mesmo, sem qualquer sombra de dúvidas, um governo que não valeu nada, não teve valor, mas custou os olhos da cara do povo brasileiro. Não se distraia! Amanhã ele pode voltar igualzinho, sem tirar nem pôr.

 

13. PONTO 13. A PARADA 13 É DELE – Não se distraia nem se esqueça: depois de arrombar e deixar arrombar as burras públicas, Lulavagem passou para a Dilmandioca Sapiens com apenas pão e circo para dar ao povo.

 

E foi aí então que o poste preferido de Lulavadino iluminou-se: e lançou o então novo programa social a Bolsa ou a Vida. E, no entanto, eis aí para quem quer e gosta, o Lulambança livre, leve, solto como se não devesse ao Brasil e ao povo brasileiro quase trinta anos de cadeia fechada, por corrupção e lavagem de dinheiro.


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